Data Science
Por: Ricardo C.
23 de Agosto de 2017

Data Science

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A evolução tecnológica é uma coisa surpreendente. Há 500 anos, conservávamos nossos alimentos com sal e dependíamos do vento para nos locomover; vivíamos, em média, apenas 35 anos (e com sorte!); e acreditávamos (pelo menos, a maioria) que a terra era plana.


Há 200 anos, a terra já não era mais plana, havíamos acabado de inventar o motor a combustão (o que permitia usar motores, e não dependíamos tanto da força humana e sistemas de alavancas para fazer as coisas), e aumentamos a expectativa de vida para 40 anos.


Há 100 anos (ou um pouco menos), inventamos a penicilina, aviões, tanques, carros, diversos tipos de motores, já distribuíamos energia elétrica nas cidades, inventamos a bolsa de valores, e sabíamos como a terra girava em torno do sol (junto com outros tantos planetas e estrelas no universo).


Há 20 anos, já tínhamos computadores, internet, celulares, comunicação por rádio e satélite, ido e voltado da lua, preparando para ir a marte, carros e motos que atingiam a marca de 300 km/h, bolsas de valores mundialmente integradas, milhares de tipos de medicamentos para milhões de patogênicos, e nossa expectativa de vida chegou perto dos 70 anos.


Hoje, já temos aparelhos que se comunicam entre si pela internet, bluetooth e rádio; armazenamos em um micro sd todo o conhecimento que o mundo possuía há 200 anos; temos computadores de todos os tipos, tamanhos, cores, sistemas operacionais e preços; geramos mais conhecimento e informação em um segundo do que nos 1990 anos anteriores a 1990. Nossa expectativa de vida já atinge 80 anos em alguns países, temos sondas explorando todo o sistema solar (e além dele), e projetos para colonizar outros planetas.


Surpreendente, certo? Evoluímos mais nos últimos 10 anos do que nos 1000 anos anteriores, e a taxa à qual estamos construindo novos conhecimentos está aumentando cada vez mais, produzindo mais, utilizando menos, e incluindo mais pessoas neste processo evolutivo do que jamais foram incluídas.


E, para onde vamos? Essa pergunta é e sempre será uma das mais importantes da filosofia, e sempre teremos novas respostas para ela. A aposta da Qvaestvs é que a inteligência artificial vai dominar boa parte da tecnologia que temos hoje, através do ramo mais novo da ciência: a Ciência de Dados.


A ciência de dados engloba toda a parte do estudo dos dados, e baseia-se principalmente em técnicas de computação (os chamados algoritmos), estatística e até parte da biologia, quando pensamos em aprendizado de máquinas.


A ciência dos dados, também conhecida como ciência baseada em dados, é um campo interdisciplinar sobre métodos científicos, processos e sistemas para extrair conhecimentos ou insights a partir de dados em várias formas, estruturadas ou não estruturadas, semelhantes à descoberta de conhecimento em bancos de dados (KDD).


A ciência dos dados é um “conceito para unificar estatísticas, análise de dados e seus métodos relacionados”, a fim de “compreender e analisar fenômenos reais” com dados. Ele emprega técnicas e teorias extraídas de muitos campos dentro das áreas amplas de matemática, estatística, ciência da informação e ciência da computação, em particular a partir dos subdomínios da aprendizagem mecânica, classificação, análise de cluster, mineração de dados, bancos de dados e visualização.


O vencedor do prêmio de Turing, Jim Gray, imaginou a ciência dos dados como um “quarto paradigma” da ciência (empírico, teórico, computacional e agora baseado em dados) e afirmou que “tudo sobre a ciência está mudando devido ao impacto da tecnologia da informação”.


Mas, um segredinho pra vocês: embora o uso do termo “ciência dos dados” tenha explodido em ambientes empresariais, muitos acadêmicos e jornalistas não vêem distinção entre dados científicos e estatísticos. Escrevendo em Forbes, Gil Press argumenta que a ciência dos dados é uma palavra de moda sem uma definição clara e simplesmente substituiu “business inteligence” em contextos como programas de pós-graduação. O termo “cientista de dados” é um sinônimo científico de “estatístico”, que é um matemático especializado em álgebra :D

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Mestrado: Matemática Aplicada (Universidade de São Paulo (USP))
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