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Genética Biologia molecular Geral

Fala galera, tudo bem?

Vamos falar hoje do famoso splicing? Quem lembra?

-> Todo o gene, contendo éxons e íntrons, é transcrito em uma longa molécula de RNA (pré-RNAm), dotada de éxons e íntrons.

Em seguida, ocorre remoção dos íntrons, o que reduz o tamanho do RNA inicial. Finalmente, os éxons se ligam, formando o RNAm funcional ou maduro, que, contendo apenas segmentos codificadores (éxons), migra para o citoplasma, onde vai ser traduzido em cadeia polipetítidica;

Esse processamento do RNA, chamado splicing (que ocorre no núcleo e consiste na remoção dos íntrons e união éxons imediatamente após a transcrição do RNA) é bastante complexo, já que a molécula de RNA deve ser clivada em locais exatos e os éxons devem ser unidos também de maneira exata;

Os íntrons retirados do pré-RNA são “destruídos” dentro do núcleo gerando nucleotídeos livres que são reciclados. A denominação íntron deriva do fato de eles, embora sejam transcritos (compõem o transcrito primário), não saem do núcleo, já que são “destruídos”;

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Tanto a clivagem do pré-RNA, para remoção dos íntrons, como a junção dos éxons, para a formação do RNA funcional, envolvem um complexo enzimático chamadospliceossoma (maquinaria de splicing). 

splicing requer uma extrema precisão das moléculas envolvidas no processo, já que o acréscimo ou a remoção de um único nucleotídeo em um éxon pode alterar a fase de leitura e produzir uma proteína bastante diferente da original, caracterizando uma mutação, decorrente, portanto, de erros no splicing.

Cerca de 60% dos genes eucarióticos parecem sofrer "splicing".

  • Splicing alternativo: (também conhecido como splicing diferencial)

             # Um processo regulado durante a expressão gênica que resulta na codificação de múltiplas proteínas por um mesmo gene. Nesse processo, certos éxons podem ser incluídos ou excluídos do RNAm produzido por tal gene.

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            # Consequentemente, as proteínas traduzidas dos RNAm que sofreram o splicing alternativo serão diferentes quanto às suas sequencias de aminoácidos e em certos casos até mesmo quanto às suas funções biológicas. Esse processo permite que o genoma humano sintetize muito mais proteínas do que as derivadas dos seus 20.000 genes codificadores de proteínas.

           # Nos organismos eucarióticos, o splicing alternativo ocorre normalmente, o que é muito bom, pois aumenta a diversidade de proteínas que podem ser codificadas por um genoma que em alguns casos é limitado.

          # A forma mais comum do splicing alternativo é o “exon skipping”, que consiste em “saltar” a leitura das partes malformadas do gene.

          # A produção de RNAm através do splicing alternativo é regulada por um sistema de proteínas que se ligam a sítios de ação durante a transcrição primária. Essas proteínas incluem ativadores do splicing, que promovem o uso de um sítio específico de splicing, e também incluem inibidores de splicing, que reduzem o uso de um sítio específico. Os mecanismos do splicing alternativo variam muito e novos exemplos têm sido constantemente descobertos.

 

Bons estudos galera! Vamos com tudo!!

Abraços,

Profª Mylena

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