O grafeno: Material muito útil e desafiador.
em 05 de Setembro de 2020
A corrupção esta enraizada em nosso país desde o período colonial, isto acontece pois, aqueles que querem o poder não pensam em momento algum em sua nação, mas sim em seu próprio enriquecimento.
As táticas usadas para o enriquecimento ilícito são as mesmas desde a época colonial. A historiadora Adriana Romeiro fez uma grande investigação a respeito deste tema, para isto fez uso de documentos encontrados nas bibliotecas brasileiras, espanholas e portuguesas. O resultado desta investigação foi o livro "Corrupção e poder no Brasil".
Em um dos trechos do livro tem-se o seguinte relato:" Dizia-se que era preferível ser roubado por um pirata em alto-mar do que aportar no Brasil", isto só nos mostra como a elite brasileira sempre agia de maneira descabida quando queira tirar o dinheiro dos menos apossados.
Iniciada em 2013 a historiadora viu nestes documentos registros de como os nossos governadores se envolviam em escândalos sexuais, e senão todos, quase todos haviam já feito algum desvio de dinheiro público.
Como a corrupção se manifestava no Brasil Colonial?
Durante esta época, a corrupção estava inclusa em práticas morais e religiosas. A historiadora pode constatar também que havia na época o conhecimento de crimes de tráfico de influências abuso de autoridade e nepotismo. Todos estes favorecimentos que vemos hoje na política já ocorriam entre os séc XVI e XVIII.
E o que esta documentação aponta?
Após a devida investigação a historiadora pode descobrir o enriquecimento ilícito de alguns governadores, autoridades e políticos. Mem-de-Sá(Governador Geral do Brasil entre 1558 e 1572), já estava sendo acusado de enriquecimento ilícito. Os mercadores de escravos que tinham que fazer sua entrega no Rio de Janeiro ja sabiam que deveriam pagar propina ao governador da capitania.
Há outros corruptos que chamam a atenção?
Averiguando todos os documentos relacionados aos governos coloniais a historiadora pode constatar que dom Lourenço de Almeida ,governador de Minas entre 1720 e 1732, este mesmo foi acusado de ter se enriquecido ilicitamente a partir do ouro e diamantes. Em pouco tempo já tinha uma fortuna de 100 contos de réis, o que era para a época muito valor Para conseguir isto ele extraia diamantes sem notificar a coroa. Foi bastante alvo de sátiras também, para poder comprovar isto a historiadora teve acesso a seu inventário, para assim reconstituir seu patrimônio, foi notado neste momento sua devida transgressão.
Sempre houve no Brasil uma constante prática de intransigências pela sua liderança, a coroa concedia os serviços de abrir estradas, expansão do comércio às elites locais como retribuição disto a coroa fazia vista grossa de seus delitos, assim a coisa ganhou bastante corpo e é o que podemos ver até hoje, este crime tão covarde e limitador de direitos aos menos abastados, sendo constantemente adulado pelo judiciário, ficamos mal-acostumados.