Usar mais de um antivírus não é uma boa ideia
Por: Carlos E.
28 de Dezembro de 2017

Usar mais de um antivírus não é uma boa ideia

Informática Geral Antivírus

Usar mais de um antivírus não é uma boa ideia


Usar mais de um antivírus parece ser uma boa ideia para manter seu computador seguro, certo? Errado.

A prática não reduz o risco de ataque e ainda pode piorar a performance do dispositivo. Entenda os motivos.

Conflitos e looping

Os programas passam a disputar possíveis arquivos infectados entre si. Por exemplo, a aplicação A encontra um item que considera perigoso e envia uma cópia para a quarentena. Em seguida, o app B acha a cópia em A e realiza uma réplica dela para colocar em quarentena. o software A não identificará a cópia de B como algo já existente e fará uma nova réplica e isso acontecerá em looping.

Além de utilizar recursos desnecessariamente, podendo acarretar em perda de performance, nessa briga por quem deve proteger o PC, é bastante provável que o usuário seja importunado por constantes notificações de risco sobre o mesmo item malicioso, que está sendo analisado repetidas vezes pelos apps de segurança.

Lentidão

Um antivírus atua inspecionando e escaneando, em tempo real, todos os pontos de possíveis infecções, como as entradas do computador e os sites da web. Para isso, utiliza recursos da máquina, como a memória RAM e o HD (disco rígido). A existência de dois ou mais programas realizando o mesmo monitoramento constante pode gerar sobrecarga e, consequentemente, lentidão. Caso os softwares entrem em conflito entre eles ao detectarem um arquivo suspeito, gerando o já citado looping de quarentena, o hardware pode ser forçado ao limite, resultando em comportamentos indesejados e travamentos online e offline.

Vulnerabilidade

Outro possível problema é que um programa interfira no outro, aumentando, inclusive, a vulnerabilidade ao excluir arquivos necessários. “O processo de limpeza ou envio para a quarentena podem falhar e, querendo se proteger, você acabará mantendo o malware ativo no seu computador”.

Os antivírus monitoram e enviam informações sobre o sistema e, por isso, podem ser considerados por outras aplicações do gênero como um programa suspeito. Se considerado como um vírus interessado em seus dados pelo concorrente, o software poderá ser bloqueado e removido da máquina. E, no pior cenário, um pode bloquear o outro, deixando o caminho livre para a atuação de malwares.

Mas, e o Windows Defender?


O Windows 10 Home já vem equipado com um software de defesa de fábrica, o Windows Defender, que é ativado por padrão. No entanto, ao instalar um antivírus de outro fabricante em seu computador, o programa automaticamente é desativado. Ou seja, o sistema operacional detecta o software similar e, ao perceber que a máquina já está protegida, desliga a aplicação por default.

No celular, posso ter dois antivírus?
Também não. A ideia é semelhante ao que acontece com os computadores: dois apps do gênero consomem não apenas os recursos do smartphone — piorando a performance — como também podem reduzir bastante a duração da bateria.

Agora, basta escolher o antivírus que melhor atenda às suas necessidades e proteger smartphones e PCs. Caso, ainda assim, queira manter dois programas instalados, lembre-se de nunca manter ambos ativados ao mesmo tempo.

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Carlos E.
Rio de Janeiro / RJ
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Graduação: Informática (UNESA)
Aulas comigo de Informática Geral, Computação, Excel
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