CONFLITO DE  VALORES: O QUE É ESSENCIAL E O QUE É FUNDAMENTA
Por: Adriana C.
02 de Junho de 2015

CONFLITO DE VALORES: O QUE É ESSENCIAL E O QUE É FUNDAMENTA

Filosofia Ajuda

A insatisfação é um sentimento em voga nos últimos tempos, fortemente presente nas escolhas profissionais, afetivas, familiares e de nível existencial, levando-nos a ansiedade, medo do que não se sabe e, do conflito entre o realizar e o perceber-se.

Não se reconhecer naquilo que se faz gera uma insatisfação crônica, pois se não me vejo no que faço, não me realizo, logo não me torno real, não me conheço, não me percebo, gerando assim padrões de infelicidade, processos depressivos e mudanças de opiniões constantes criando-se aspectos psicológicos viciantes. Precisamos ver o significado do que fazemos e qual a aplicação no mundo real.

O que é essencial? Podemos conceituar como sendo tudo o que não se pode deixar de ter, ou seja, felicidade, lealdade, amizade, amorosidade, sexualidade e religiosidade.

O que é fundamental? O que nos ajuda a chegar no que é essencial, o que nos permite conquistar. A humanidade trabalha muito em prol do que é fundamental. O que se tem, o que se consome, o que se compra, porém tudo isso não traz reconhecimento e valorização, criando-se assim um abismo entre o essencial e o fundamental.

Inicia-se assim uma confusão de questionamentos: dos "porques" e dos "apesar de".

É necessário que nos façamos os seguintes questionamentos:

1- O que sabemos sobre a nossa importância;

2- Nosso lugar no mundo;

3- O que realmente tem valor e o que não tem;

4- Qual o sentido da existência universal.

Quando conseguimos racionalizar e introjetamos o senão, damos início ao processo da busca da qualidade de vida que estamos levando. Desenvolvendo e desbloqueando o poder pessoal, adquirimos o controle de nossa vida, melhorando todos os tipos de relação, interação e desenvolvimento.

Quando a insatisfação impera, temos o costume de permanecer na zona de conforto, perdemos oportunidades maiores, não conseguimos mudar, e deixamos de ser os responsáveis por nossos atos e controle de nossas vidas. O poder de mudar fica abalado. Julgamentos dogmáticos com relação a si mesmo, dificultando o aprendizado com os próprios erros, evitamos as novas idéias e pontos de vista.

 

 

 

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