Os europeus sempre compravam produtos do oriente desde a antiguidade e isso se intensificou no século XIX depois da revolução francesa. A colonização dos franceses e ingleses no Egito fez as colônias e as metrópoles mudarem. Os colonizadores catalogaram o maior número possível de informações do oriente, desde sua arquitetura até a sua paisagem. Essa produção de conhecimento foi dado o nome de orientalismo. A conquista dos colonizadores fez com que as pinturas
orientais fossem caracterizadas com esteriótipos, como primitiva, selvagem, erótico etc. O orientalismo nasceu do fascínio do império otomano e seguiu em decadência após a guerra de independência grega na década de 1820. Na pintura temos algumas representações como: cenas de caça e combate ou mesmo representações de paisagens típicas como desertos, oásis e cidades do leste. A pintura orientalista é marcada por cores mais quentes, favorecendo tons vermelhos, marrons e amarelos. A luz é quente e os contrastes acentuados. Alguns pintores orientalistas foram : Jean Auguste Dominique Ingres (1780–1867)
Eugène Delacroix (1798-1863)
Théodore Chassériau (1819-1856)
Eugène Fromentin (1820–1876)
Jean-Léon Gérôme (1824–1904)
Léon Belly (1827–1877)
Willem de Famars Testas (1834-1896)
Gustave Guillaumet (1840–1887)
Alexandre Roubtzoff (1884–1949)
As obras orientalistas são especificadas na cultura islâmica, hebraica, e outras de origem semitica, porque foram visitadas por exploradores. E nesse período Napoleão vai ao Egito e Champollion decifra a pedra com o hieróglifos. Temos as pinturas de odalisca também, que são mulheres nuas. Em 1809 o governo francês publicou um livro que falava sobre o Egito chamado a descrição do Egito. Que ilustrava, entre outros, topografia, vida selvagem; flora e fauna, arquitetura monumental do Egito antigo e população. Delacroix retratou a crueldade e a violência no Egito fez essas pinturas baseadas no romantismo e com emoções extremas.