Pare por um momento e observe os pensamentos que vêm a sua mente sem criticá-los ou ser compassivo consigo mesmo. Apenas observe cada um deles com distanciamento para identificar como a sua mente se comporta. E aí, o que você percebeu?
Esses são alguns dos princípios do mindfulness, ou atenção plena, a prática de conexão com o momento presente que tem conquistado famosos e pessoas comuns em todo o mundo. A apresentadora Oprah Winfrey, o astro do NBA Kobe Bryant, a modelo Gisele Bündchen e até o primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson são alguns adeptos que confirmam os efeitos positivos da prática.
Por que tantas pessoas têm dedicado um momento do seu dia para isso? A gente listou 5 motivos que podem justificar a decisão. Confira cada um deles a seguir!
Diferentemente da ideia de ‘mente vazia’, o mindfulness incentiva que as pessoas parem por um momento para aprofundar a sua autopercepção sobre o aqui e o agora, de modo que consigam entender melhor o que acontece no seu entorno e dentro de si mesmas. Isso contribui para o aumento da capacidade de auto-observação e de autoconhecimento.
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Estudos clínicos conduzidos em diversos países, entre eles o Brasil, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, apontam que o treinamento da atenção plena apresenta influências positivas no gerenciamento do estresse, da ansiedade e de quadros de depressão.
O exercício constante, seja de forma intencional, a partir da meditação e das práticas respiratórias, ou de modo informal, por meio da atitude mental positiva, geram benefícios fisiológicos significativos e uma melhora no bem-estar psicológico e emocional que auxiliam no processo terapêutico de diversos transtornos mentais.
Crédito: Kampus Production/Pexels
Segundo os autores de “Mindfulness: Como encontrar a paz em um mundo frenético” , a prática recorrente da meditação com o foco na atenção plena aumenta a capacidade das pessoas resistirem aos golpes e reveses da vida. No entanto, esse gerenciamento pode variar de indivíduo para indivíduo.
No geral, é esperado que aqueles que meditam lidem melhor com desafios estressantes e que causam intimidação, como bater altas metas de desempenho no trabalho, acumular tarefas profissionais e domésticas ou fazer uma viagem para lugares supostamente arriscados.
O mindfulness também pode ser uma ferramenta útil nos momentos de estudo. Veja como a conexão com o momento presente pode ajudar na concentração.
Uma pesquisa conduzida pela Dra. Sarah Lazar, do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, identificou que as pessoas que meditam por vários anos apresentam alterações na estrutura física do cérebro, numa parte conhecida como ínsula, responsável pelo controle de muitas das características humanas.
E a partir disso, descobriu-se que o mindfulness pode influenciar positivamente o termostato emocional, fazendo com que as pessoas se sintam mais felizes em vez de tristes, despreocupadas em vez de agressivas, dispostas em vez de cansadas.
1- Sente-se em uma postura cômoda e confortável. Em seguida, respire lenta e profundamente duas vezes e, ao exalar, perceba os reflexos da respiração no seu corpo.
2- Aprofunde as suas percepções observando as movimentações que a respiração causa no seu corpo. Para isso, mantenha o ritmo natural da entrada e saída do ar.
Na inspiração, perceba que o abdômen se projeta para frente, as costelas para as laterais e o tórax para cima. Na expiração, o ciclo acontece no ritmo oposto. Observe também a temperatura do ar que entra e sai pelas narinas.
3- Se ao longo deste processo algum pensamento ou imagem vier à mente, apenas observe de forma gentil e distanciada, como um espectador de si mesmo, e deixe que eles sigam adiante. A sua atenção deve estar voltada apenas para a respiração.
É como se em alto mar você pudesse observar as ondas quebrando na costa. E essas ondas fossem os seus pensamentos que você observa de longe, sem se fixar a nenhum deles.
4- Tente manter esse exercício por cerca de 3 minutos todos os dias. Conforme for ficando confortável, você pode progredir na duração do tempo.
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