
Economia e Finanças

em 03 de Abril de 2025
Risco e Análise de crédito |
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A palavra “crédito” pode admitir diversas definições, na abordagem financeira consiste em ceder temporariamente parte de determinado patrimônio a terceiros com expectativa de retorno |
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Seu conceito se pode ser aplicado para compras a prazo em caso de instituições comerciais, como lojas, ou empréstimo, como por exemplo bancos e instituições financeiras |
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Quando falamos sobre o Risco e Análise de crédito, o próprio nome já demonstra-se totalmente intuitivo, nada mais é que uma verdadeira busca e minuciosa análise |
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A qual será realizada pelas instituições financeiras com o objetivo de encontrar informações que indiquem a qualidade de pagamento, e responsabilidade financeira, do consumidor |
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O processo de análise de crédito irá avaliar a possibilidade de um credor conceder crédito a determinado solicitante porém para concessão de crédito, a concedente de necessita de informações que passem confiabilidade |
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O objetivo aqui é determinar se o solicitante é, na prática, um bom pagador de suas contas e se tem capacidade de pagar suas dívidas dentro do prazo estabelecido |
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Por isso a importância da análise de crédito pois graças a ela, as instituições conseguem minimizar o risco de sofrer “calote” pelo solicitante ou por minimizar o aumento de inadimplentes |
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Assim, durante a avaliação de crédito, é possível coletar informações como histórico de crédito, renda, emprego, histórico de pagamento de dívidas passadas e outros dados |
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Dessa forma, evitando que a instituição venha sofrer algum risco financeiro que possa prejudicar sua reputação, segurança e finanças |
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Essa responsabilidade de análise beneficia não somente a instituição como o consumidor também, já que tentará encontrar um valor que possa caber no bolso do solicitante |
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E então, evitando inclusive que, diante da organização financeira individual de cada cidadão, o empréstimo ou financiamento não saia da zona de segurança orçamentária pessoal |
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Com isso, sem sobrecarregar as finanças, o cidadão sempre poderá manter em ordem e em dia seus prazos e contas a serem quitadas |
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De maneira que não atrapalhe seu convívio com seus problemas do dia a dia, sua reserva de emergência e possíveis eventualidades que venham a surgir |
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De certo modo, a análise de crédito acaba trazendo uma visão mais saudável para a vida financeira das pessoas, mas sabe-se que na prática |
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A população acaba se importando mais em conseguir a maior quantia possível, cabendo ou não em suas finanças, do que de fato como pagará |
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Como resultado, a porcentagem de inadimplentes no Brasil só aumenta, gerando problemas às instituições que porventura buscam se proteger |
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Com isso, após a realização da análise de crédito por parte da empresa concedente, os clientes serão classificados em grupos de riscos |
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O que indicará seu perfil de cliente, consumo, pagamento e responsabilidade com seu histórico de tomada de crédito, para que assim exista a noção do seu potencial de crédito |
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Após a classificação de risco, o credor decidirá se: pode conceder o crédito ou não e se irá conceder um valor inferior ao que foi solicitado ou com condições particulares |
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Como prazos mais curtos, taxas de juros mais altas e solicitação para novos créditos mais prolongados, criando de fato um relação de confiança |
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Na prática, as condições de crédito dependerão diretamente de seu score juntamente a SERASA e SPC, bem como saber se o consumidor possui “nome sujo” |
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O Cálculo do risco de crédito facilita a avaliação individual do consumidor, para a empresa, ela de fato conhecerá a quem está concedendo, por isso é importante repetir e salientar esse ponto |
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Outra nomenclatura comumente utilizada é a de que, ao se definir o perfil do consumidor, também ocorre a divisão de classes de pagadores responsáveis e não responsáveis |
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Por meio de fatores de risco em que, os riscos de primeira classe e risco de segunda classe indicarão às instituições onde cada perfil se enquadra |
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Os riscos de primeira classe possui maior probabilidade de do devedor não honrar com seu compromisso enquanto o de segunda classe são os que possuem maiores chances de honrar |
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Engana-se quem pensa que após conceder o crédito, as empresas não permanecem monitorando o perfil de cada consumidor, podendo ocorrer o desenquadramento de classes |
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O monitoramento perdura até a quitação total da dívida ou em caso de parcelamentos, o pagamento de todas as parcelas corretamente com seus respectivos vencimentos |
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Aqui, destaca-se que os bancos e instituições financeiras desenvolvem ferramentas de análise referente à sua carteira de clientes |
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E mesmo com a análise de crédito feita, ainda assim, não torna imune que sofra com os imprevisto para realização de pagamento de seus clientes |
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Dessa forma, como toda promessa futura envolve certo risco de inadimplência, de forma geral, o banco repassa uma taxa maior de juros de negociação |
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O que de forma categórica significa dizer que os bons pagadores acabam pagando pelos maus credores, sendo então repassado para eles uma certa margem de segurança em caso de inadimplências |
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Logo, as formas de concessão de crédito sempre serão personalizadas para cada risco de crédito dos consumidores, para os que apresentam baixo risco, melhores ofertas |
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Já para os que apresentem alto risco, as ofertas serão sempre mais limitadas, travadas, juros altos, taxas maiores e prazos curtos, que forcem o pagamento rápido |
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Com isso, as empresas de crédito podem contar com diversas informações que possam cada vez mais ajudar no processo de análise dessas informações |
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Até aqui, muito foi comentado sobre a análise de crédito pelo ponto de vista das empresas como forma de precaução sobre os consumidores que buscam a concessão de crédito |
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Mas afinal, para aqueles que tomam crédito, porque é tão atrativo? a justificativa possui muitas variáveis desde motivações pessoais até custos econômicos do país |
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Aqui, vamos nos ater ao principal motivo para a esmagadora maioria da população, que seria a rapidez para a utilização do montante concedido |
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Nesse ponto, não utilizar de recursos acumulados ao longo do tempo, em caixa ou bancos, seduz o consumismo brasileiro e seu modo cultural de ação |
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O que torna totalmente atraente, seja para realização de um projeto que levou anos para sair do papel, uma reforma residencial ou então aquela tão sonhada viagem em família |
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Porém, onde muitos acabam encontrando problemas, e sendo irresponsáveis ao tomarem crédito, é com a aquisição de passivos |
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Recursos, que posteriormente entrarão na planilha de gastos mensais para serem mantidos, o diretamente acarretará em um aumento dos custos mensais daquela família |
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Por isso, é necessário sempre conhecer seus recursos assim como os limites que ele possui, para que posteriormente, não entre para a grande estatística das pessoas inadimplentes |
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Obviamente, essa é a grande desvantagem ao se tomar crédito, a possibilidade de não conseguir saldar a dívida dentro do vencimento |
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Por isso, fala-se tanto em planejamento financeiro, sendo ele a chave para usufruir dos benefícios de possuir as finanças em ordem |
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Na perspectiva e na visão de tomada de crédito para empresas, o cuidado deve ser ainda maior, pois as consequências de um mal planejamento em contas PJ é maior |
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Devido a responsabilidade que possui com seus funcionários, o cuidado com seus impostos, mercadorias, fornecedores e parceiros |
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Um dos mecanismos que deve ser verificado pelo adquirentes, de empresas que por exemplo, precisem de mercadorias, e que possua uma dívida a pagar |
É a comparação para seu prazo de pagamento e o prazo que levará para receber suas vendas, já que nesse meio tempo imprevistos podem acontecer |
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O cuidado aqui possui diversos coeficientes que podem prejudicar os prazos de pagamento de conta e o retorno das operações em receita |
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Tendo em vista que do o processo da cadeia é muito sensível, com isso, a demanda de pedidos deve ser conferida de acordo com a quantidade de estoque, havendo claro, estoque de produtos suficiente e com margem para extras |
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Outra questão é o trajeto logístico e se os produtos comerciáveis são perecíveis, o que pode ocasionar a perda da mercadoria |
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Mas, com todos os pontos apresentados sobre as compras com créditos, concessões e tomadas de crédito, suas consequências como a inadimplência |
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Surge o questionamento e a curiosidade honesta por parte do público e dos estudantes que estejam buscando entender a economia e sua funcionalidade |
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Afinal, se a tomada de crédito, seguida de seu não pagamento, traz tantas consequências para a população, por que então o comércio não vive apenas de negociações à vista? |
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Bom, na verdade, o crédito quando analisado sob o enfoque comercial, assume uma função primordial na economia, sendo ela a de ser um facilitador de negociações |
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Sejam elas de compra e/ou venda, agindo diretamente na necessidade momentânea aliada, em muitos casos, à falta de disponibilidade imediata |
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E à expectativa de aumento da lucratividade por parte de quem empresta os recursos, buscando então, adquirir juros que “se paguem” sobre o valor concedido |
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Caso as negociações fossem apenas à vista, a circulação de mercadoria seria bem menor do que número de transações que possuímos hoje |
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Atrasando até mesmo a evolução da sociedade que conhecemos hoje, sem isso, muitas das trocas de consumo seriam baixíssimas |
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Na prática, quanto tempo uma pessoa precisaria poupar para comprar um veículo ou um imóvel, em termos técnicos, a movimentação da sociedade seria atrasada |
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Por isso, estudiosos apontam que por mais discordâncias que existam por parte dos consumidores mais conservadores, nossa velocidade de compra e venda deve-se também as concessões de crédito |
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O crédito, se bem utilizado, é muito benéfico se usado com sabedoria, dentro da capacidade de cada pessoa e família, tornando mais viável a realização de metas pessoais |
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Um exemplo disso é o próprio passado do histórico imobiliário dentro do Brasil, em que antes, as pessoas costumavam juntar o valor completo do imóvel ou 60% |
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O que tornava tudo mais lento, pois conseguir um financiamento era bem mais difícil que atualmente, o que transparecia na velocidade dos contruções no país |
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Com um mercado imobiliário enxuto, o dinheiro não circulava, as compras e relações de troca financeira deixavam o crescimento desacelerado |
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Em contra proposta, com a facilidade de acesso ao crédito, tudo flui de maneira mais latente e ter acesso a um imóvel tornou-se mais viável para as família |
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Uma curiosidade, é que em termos práticos os bancos seriam apenas meros guardiões do capital das pessoas, que pagariam somente a taxa de manutenção de suas contas |
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Acrescido de um pequeno percentual para possíveis aplicações que o banco fizesse, de forma automática ou a mando do cliente |
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De forma geral, o rendimento dos bancos seriam baixíssimos e as propostas de crédito não existiriam já que os bancos funcionam em sua maioria com juros das aplicações |
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Agora, entendendo o crédito como uma forma de política financeira para movimentação de recursos, sendo eles financeiros ou em bens |
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Outros Players do mercado também podem se utilizar do crédito, como no caso das aplicações no sistema financeiro, que também podem ocorrer em órgãos governamentais |
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Que estejam em situação deficitária e precisando de recursos, e com isso, pode emitir títulos no mercado, oferecendo um determinado ganho para quem comprá-los |
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Essas aplicações precisam ser corretamente analisadas mesmo considerando que o governo tenha que honrar seus compromissos, pois oferecem, a priori, um menor risco |
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Desse modo, o governo também consegue se beneficiar da política de crédito e da relação aceitar o compromisso de pagar uma “dívida” acrescida de juros |
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O que por sinal, é muito recomendado para os investidores que buscam investimentos seguros, assim, “emprestando” dinheiro para o governo, sendo eles baixíssimos |
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O governo o retornará, para seu concedente - seja ele pessoa física ou não, com juros, sendo então uma relação de empréstimo muito utilizada |
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Como política, o crédito tem seu volume controlado na economia por meio da taxa SELIC - taxa básica da economia, que é determinada pelo COPOM |
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De forma que quanto menor é a taxa SELIC menor será os percentuais para tomada de crédito, e o contrário também é verdadeiro, estando a taxa SELIC em alta, maior serão os percentuais para tomada de crédito |
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O COPOM - Comitê de Política Monetária, reúne-se mensalmente para decisão das flutuações da taxa SELIC, sendo ela então uma ótima indicação da melhor hora para tomada de crédito |
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Assim, o risco é inerente a tudo isso, pois está relacionado à rentabilidade dos possíveis retornos, ou seja, a possibilidade da não ocorrência, ou ocorrência abaixo do que se esperava |
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Logo, na mensuração do risco, por se relacionar a incerteza, faz-se necessário o levantamento dos dados para avaliação das probabilidades envolvidas na negociação |
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Então, trazendo para perto o risco dentro das negociações de empréstimo no sistema financeiro nacional, devido às incertezas e riscos do mercado que atua em constante oscilação |
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Tem-se que os recursos aplicados podem gerar uma situação de equilíbrio (nem ganho nem perda) de lucro (ganho) ou prejuízo (perda) |
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Para isso, proteger-se do risco faz-se necessário, então a avaliação de risco torna possível demonstrar e avaliar os riscos de determinado investimento |
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Através da análise de mercado e de suas tendências a curto, médio e longo prazo |
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Assim, a realização de cobertura de risco traz consigo a racionalidade mais conservadora, pois para realização da cobertura, apresenta um retorno ao investidor menor porém certo |
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Então, chegamos a outra opção de proteção de risco que é a pluralidade dos investimentos por que na prática observa-se que existem grandes oscilações no mercado |
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Ou seja, o que ora pode ser um bom investimento com bons retornos ora pode se tornar um investimento com quedas bruscas |
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Com isso, a pluralidade de investimentos recomenda a diversificação dos investimentos como forma de aumentar os ganhos, com devida cautela |
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Em resumo, quando falamos sobre análise de crédito e de risco, devemos prestar atenção nas diversas formas de risco que podemos não perceber |
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De modo que a análise a ser realizada para identificação e prevenção de risco em operações financeiras ou tomadas de crédito |
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Estão presentes em critérios que não podem ser, de maneira alguma negligenciados, como o Histórico da pessoa que está tomando o crédito |
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Assim como as condições e termos que estão sendo acordados por ambas as partes, como percentuais, juros e prazo para pagamento |
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Igualmente, deve-se analisar a capacidade de pagamento da pessoa física ou jurídica, buscando conhecer sua renda e fontes de recursos |
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Dentro dos termos, após toda a análise feita, é sensato, por parte de quem estiver garantindo o crédito, tomar algum capital garantidor, como um veículo |
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Com todas essas informações levantadas, será possível conhecer de fato o histórico anterior de empréstimo e a vida financeira do consumidor |
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Se foram ou não saldados, verificando sua intenção de pagar e/ou negociar, caso seja necessário, visando sobre o bem estar na relação de concedente e tomador |
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Por fim, a responsabilidade e planejamento financeiro de cada um, irá ditar o caminho da saúde de seu crédito e histórico frente ao mercado |
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O controle de seus gastos, honrar dívidas dentro do prazo e estando sempre atento com as flutuações do mercado e sua taxa básica de juros |
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Nortearão os melhores passos que cada pessoa pode dar para melhorar rentabilizar seu dinheiro ao ponto que ele trabalhe para nós mesmos |
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E, com isso, manter sempre um bom status com seu “nome limpo” ajudará para futuras concessões de crédito e facilidades para retirar planos e projetos do papel para a realidade |
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Cs do Crédito e Análise do Credit Score |
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Referir-se ao crédito, vai muito além de entender sua funcionalidade objetiva e teórica, vai muito além também de enquadrá-lo somente em explicações taxativas |
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Anteriormente vimos sua importância política e sua ajuda para fazer a sociedade e a velocidade das operações serem fluidas |
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Dessa forma, quando comentado sobre questão social e metodologias aplicáveis para seu correto funcionamento, deve ser destacado os 6 C’s |
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Vale lembrar, que no mundo das finanças existem aspectos que não podem ser ignorados quando tratamos de análise de crédito e de perfil |
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Deve-se a isso o surgimento e a criação das boas práticas para a análise de crédito fundamentada nos 5C’s, que buscam sempre, dentro da relação de concedente e tomador |
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Reduzir os perigos associados ao crédito, essa abordagem assertiva trará uma análise personalizada durante a concessão financeira |
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Os 6 C's dividem-se em: Caráter; Capacidade; Condições; Capital; Conglomerado; Colateral/ garantia. E baseado neles, suas auto explicações justificam suas importâncias |
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1º C - Capacidade: De maneira sugestiva, aqui é onde será avaliado a capacidade financeira de uma pessoa física ou empresa |
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De pagar o empréstimo tomado, isso é feito por meio de uma análise detalhada de renda - como por meio de IRPF ou IRPJ - para conhecer tudo o que há declarado como renda |
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Outro passo é buscar o histórico de tomadas de crédito para que seja conhecido se o tomador do crédito honrou suas dívidas dentro do prazo |
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Se caso tenha existido empréstimo que foram parcelados…analisar se saldou as parcelas dentro do vencimento |
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Nesse ponto, a busca de Capacidade de pagamento, para empresas, é mais detalhada e burocrática já que serão avaliados detalhes pequenos |
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Como, a condição real daquela empresa em perpetuar dentro do seu ramo e seguir em pleno funcionamento e desenvolvimento para poder obter recursos para quitação de financiamentos |
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Também será investigado os pontos de manter-se em operação, sendo levantados quesitos tecnológicos e mercadológicos, tendo em vista que muitos profissionais |
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Já estão em processo de transição e atualização para agregar tecnologias em suas linhas de produção para poderem aumentar exponencialmente sua produção de mercadorias |
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Assim, do mesmo modo, serão analisado também as estratégias empresariais para o aumento expansivo no negócio |
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O que atrai a atenção para a habilidade e a capacidade de gestão dos empresários e tempo que a empresa está em funcionamento no mercado |
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Esses quesitos, na avaliação de concessão de crédito para empresas, utilizando-se o “C” da Capacidade, é realmente mais burocrático pois a situação pede maior atenção a esses detalhes |
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Sem esquecer é claro, que os avaliadores de crédito também levarão em consideração o atendimento humano e personalizado a cada empresa, buscando entender suas motivações |
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Então, não pode ser deixado de fora a capacidade de relacionamento desta empresa no mercado e de que maneira ela é vista atualmente e, como a tomada de crédito ajudará a mudar sua imagem para o futuro |
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2º C - Condições: Relaciona-se às condições econômicas, regulatórias e do mercado que podem afetar a capacidade do tomador em pagar o crédito |
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Em outras palavras, aqui é onde o tomador do crédito irá avaliar, juntamente com o concedente, de forma personalizada, as condições de taxas, juros e prazos para pagamento |
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Um passo extremamente importante, pois aqui entrarão questões que advém de um bom planejamento financeiro, por que será apresentado na mesa as melhores condições |
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Para que a pessoa ou empresa, não fiquem futuramente com problemas de gestão de passivos, o que por vez acarretará na inadimplência dos mesmo |
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A importância de conhecer os juros e taxas, trarão mais clareza para processo e se aquele financiamento está dentro da realidade do tomador |
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Bem como, entender também se o vencimento condiz com sua produção de recursos financeiros e em prazo esses recursos chegarão para conseguir honrar a tempo a dívida |
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Nesse ponto, na ocasião de tomada de crédito pelas empresas, é interessante o uso de outra ferramenta muito usada na análise estratégica, realizada pelo avaliadores |
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Eles, os avaliadores de crédito, utilizam-se da análise SWOT como ferramenta de análise para concessão de crédito para empresas |
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Constatando que analisar as forças, fraquezas,oportunidades e ameaças dentro do mercado ajudará a realizar uma boa análise de crédito |
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De modo que, para cada negócio sempre serão observamos aspectos particulares, entretanto, de uma forma geral deverão passar pelas informações sobre os produtos da empresa, mercado, macroeconômico e setorial |
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Há avaliadores que vão mais afundo e buscam analisar também o ambiente competitivo que é no Brasil a relação da empresa com órgãos governamentais |
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3º C - Capital: Trata-se aos recursos financeiros que o negócio ou pessoa possui, incluindo economias, investimentos e outros ativos que podem ser usados |
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Tanto para o pagamento do crédito, os convertendo em recursos monetários rapidamente ou em formas de garantia para tomar crédito em caso de dificuldades financeiras |
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Aqui, entre os outros C’s já citados, pode ser que entre eles, pareça redundante suas explicações e conceitos para o aprendizado mas a questão é que entre eles existe uma linha muito tênue |
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Para pessoa física a análise de capital foi amplamente explicada com a declaração de renda pessoa física ou explicando ao avaliador de crédito o planejamento financeiro pessoal |
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Ao tratar-se de empresas, sua análise aqui também será detalhada e com mais procedimentos que assegurem a oferta de crédito |
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Assim, serão realizadas análise em balanços patrimoniais, que demonstrarão os detalhes contábeis de ativos e passivos e seus resultados nas contas |
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Igualmente, as informações financeiras, entradas, saídas, contas a pagar e contas a receber e seus respectivos prazos de movimentação |
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As outras possíveis fontes de financiamento, que poderão esclarecer como está o andamento do pagamento de passivos que já acontecendo no presente momento |
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Bem como mensurar sua previsão de término e claro, perceber na prática como é a política da empresa para quitação dessas contas |
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Outra ponto em questão é a análise da estrutura de capital da empresa, como o que a compõe, sua liquidez e velocidade em transformar os ativos em recurso monetário o mais rápido possível |
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E claro, o seu caixa e contas bancárias, todas essas informações financeiras serão levada em consideração pelo avaliador de concessão de crédito, até mesmo por que empresas tomam empréstimo em quantias altas |
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4º C - Conglomerado: Exclusivamente utilizado para a análise de empresas, pois o avaliador, buscará saber se a empresa em questão, na tomada de crédito, pertence um grupo |
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Se faz parte de um conglomerado de empresas ou grupo econômico, pois dentro da sua análise SWOT buscará entender as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças |
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A que o grupo se caracterizam, assim como realizará a busca pelas outras informações já citadas, para estabelecer a relação entre os prazos de pagamento de dívidas o os prazos de recebimento de recursos |
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5º C - Colateral/ garantia: São os ativos tangíveis oferecidos como garantia pelo empréstimo/ crédito, fornecendo uma garantia extra para o concedente, em caso de não cumprir o pagamento |
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Mesmo com todas as análises possíveis feitas pelo concedente de crédito, ainda assim, os riscos estarão lá, ou seja, dentro da relação de tomador e concedente |
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O risco sempre estará presente, o que pode ser feito é diminuí-lo com essas análises de informações financeiras que ajudam o concedente a se proteger |
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Porém, como forma de pressão para o devedor para se comprometer a honrar a dívida de forma monetária, ou seja, pagamento pelo seu empréstimo/ financiamento |
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Sabe-se que a experiência do dia a dia, permite influenciar a todos que garantia não é certeza de recebimento do recurso tomado como crédito |
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Na verdade, a garantia acaba funcionando como um instrumento de pressão, psicológica ou tangível, para o possível pagamento da dívida |
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Claro que, a presença de uma garantia pode facilitar para o concedente a busca por reaver os recursos, pois de maneira jurídica, haverá maior respaldo |
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O “C” de colateral, defende que todos os tipos e instrumentos para serem usados como forma de garantia, devem ser usados,gerando pressão e desconforto no devedor |
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Tudo defendido conforme o que foi acordado no “C” de Condições, em que no fim de tudo, o objetivo do tomador é receber o pagamento do crédito emprestado de volta |
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E por fim, mas não menos importante, na verdade, o “C” mais importante de todos para a análise de risco e de crédito é: 6º C -Caráter |
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6º C - Caráter: O principal C do crédito pois sem ele nenhuma avaliação financeira faria sentido, e nem o melhor avaliador de crédito poderá montar uma condição sem o 6º C |
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De maneira clara, e autoexplicativa, o caráter tem relação com valores pessoais e acima de qualquer garantia, capacidade, condições e conglomerado |
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O caráter e a pré-disposição ao pagamento do crédito que se busca tomar, juntamente com o 3 C - Capital, são entre todos, os dois mais importantes |
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Devido ambos serem peças chaves para uma boa relação de crédito, com isso, andam lado a lado e em conjunto quando se trata na contratação de empréstimos e financiamentos |
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Por isso, como já foi mencionado aqui, a avaliação de pessoa física e jurídica, requer tantos detalhes e nuances quando fala-se em contratar créditos |
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Nesse quesito, o avaliador deverá avaliar a confiabilidade da empresa, verificar as referências de mercado, análise pessoal e dos sócios |
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Bem como o histórico de crédito pessoal, a índole dos empresários do mesmo modo que sua idoneidade e reputação |
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Juntamente aos conceitos expostos, análise do Credit Score, termo usado para referir-se a pontuação de crédito que cada pessoa ou empresa possui frente ao mercado |
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Nada mais é que a pontuação de crédito, já sendo um método altamente utilizado pelo mercado para avaliar o risco de inadimplência de todo tipo de financiamento |
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É a metodologia que norteia as decisões de bancos, financeiras e operadoras de cartão de crédito ao redor do mundo |
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Essa metodologia de Credit Scoring consiste em reunir informações sobre o tomador de crédito e usá-las para calcular quais são as chances estimadas dele conseguir arcar com o financiamento futuro |
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Além da informações, já conhecidas, que devem ser fornecidas pelo consumidor como idade, sexo, profissão, estado civil, número de dependendetes, endereço e renda |
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Também devem ser analisadas informações públicas, como o índice de inadimplência por região, dados do Censo, pesquisas referentes ao mercado de trabalho |
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Esses dados são os que irão compor o cálculo do Credit Score e assim, poder ser utilizado de maneira fiel pelas grandes empresas para consulta |
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Com isso, podem ser notados também os dados relativos ao comportamento de crédito daquele consumidor, isso inclui valores de débitos em aberto |
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existência de ação judicial, quantidade de consultas realizadas, débitos inadimplidos por empresas credoras, completando toda a busca pelo pontuação de crédito |
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O sistema de credit score usa fórmulas matemáticas e ferramentas estatísticas para o processamento dessas informações |
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Atribuindo uma pontuação para a pessoa que está pedindo um empréstimo ou que esteja abrindo um crediário no comércio |
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Claro, dessa forma, quanto maior a nota no sistema de pontuação de crédito, menor risco a pessoa representa para o caixa do negócio |
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De forma análoga, quanto menor a nota, maior o risco ela representará para o comércio e para os bancos e financeiras de crédito |
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No dia a dia, com a pontuação de crédito em mãos, o lojista ou avaliador de crédito pode decidir de que forma e em que condições vai aprovar a venda para aquele cliente |
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O processo é rápido e simples, o crediarista recebe então o resultado da sua consulta juntamente ao SPC e a SERASA, e com isso consegue enquadrar o consumidor dentro dos perfis de risco já determinado pela política de crédito da loja |
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Essa classificação ajuda o dia a dia dos crediarista pois será possível tomar uma decisão mais assertiva sobre a concessão de crédito |
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Juntamente com as melhores ofertas e limites em paralelo com condições facilitadas de pagamento para os que tenham boas pontuações |
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Já nos casos em que a pontuação do consumidor é baixa, juntamente com seu histórico de inadimplência, há casos em que convém até mesmo negar a venda no crediário pelo lojista |
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Então, devido o seu complexo processo de juntar dados e informações matemáticas, o credit score necessita de apoio de um sistema de análise de crédito |
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Lojistas já se utilizam de sistemas que os ajudem na busca pela pontuação de crédito de cada cliente, com ajuda de inteligências artificiais |
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Tornando-se um facilitador para buscar o que já é conhecido como “Ticket médio” pelo perfil do consumidor, ajustando a médio de consumo e a média de atraso em créditos anteriores |
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Intitulado de DCI - Decisão de Crédito Inteligente, a DCI consulta o melhor órgão de pretão de crédito para cada perfil de risco de cliente |
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Ao final da análise, são sugeridas opções de decisão que trarão clareza sobre o cálculo de risco que cada cliente apresenta |
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O resultado da análise é sempre baseado no banco de dados das seguradoras, mas de maneira adaptada para a melhor tomada de decisão do varejista |
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O que também irá nortear o varejista, é a criação através inteligência de crédito, a probabilidade do consumidor pagar sua dívida |
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Como resultado do uso da inteligência de crédito, sua vantagem significativa é o impacto positivo no aprimoramento da tomada de decisões |
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Fornecendo informações precisas e atualizadas sobre o perfil de crédito do clientes, garantindo respaldo financeiro para os lojista, prevenindo prejuízos futuros |
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Outro ponto da inteligência de crédito é que também desempenha um papel importante para a satisfação do cliente |
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Com a simplificação e agilidade dos processos, como a consulta, aplicação e aprovação de crédito, agrega para o cliente um atendimento cada vez mais personalizado |
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Ademais, isso não somente aumenta a satisfação do cliente como também fortalece o relacionamento entre credores e clientes |
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Fidelizando o cliente e promovendo seu bem estar e felicidade e como resultado um cliente que tenda a ter sua satisfação ao curto, médio e longo prazo devido uma experiência sem complicações |
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É importante destacar o impacto significativo da inteligência de crédito nos setores tanto financeiros quanto econômicos como um todo |
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Pois, com a promoção de uma análise mais precisa e confiável sobre o risco de crédito, essa abordagem ajuda a manter a estabilidade financeira |
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Proporcionando redução no percentual de incidência de inadimplentes, favorecendo o crescimento sustentável da economia |
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Com isso, proporcionar uma melhor experiência para o cliente, o lojista, os avaliadores de crédito, seus demais players e ainda ajudar no crescimento econômico sustentável |
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Só confirma que todos os detalhes analisados, as ferramentas utilizadas como o 6 C’s, os conceitos de pontuação de crédito e demais informações |
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Corroboram para o desenvolvimento da sociedade como um todo, movimentando a economia, trazendo mais autonomia para os consumidores |
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E, agregando mais proteção para os avaliadores de créditos que buscam servir a população e também ter seus recursos protegidos e garantidos |