Divulgação Científica e Ensino de Ciências
Por: Diego O.
09 de Maio de 2021

Divulgação Científica e Ensino de Ciências

Como mesclar duas das mais importantes etapas da valorização da ciência

Ciências da Terra

É imperioso levar a ciência para o cotidiano da população, em especial dia estudantes, de modo que se integre aos seus conhecimentos, não se restringindo a uma matéria a ser decorada. Para tanto, a alfabetização em ciências, e principalmente o letramento, tem se mostrado um desafio aos educadores.

Muitos teóricos se debruçam sobre as nomenclaturas e seus significados, sendo interessante mencionar aqui a diferença entre alfabetização e cultura científica, sendo essa segunda mais abrangente, pois envolve um pensamento crítico. "Para onde se dirige a ciência e a tecnologia?” A ciência deve ser uma prática social. O corpo social, assim, torna-se o centro de interesse científico e social. O indivíduo e sua genialidade abrem espaço para a fluidez do corpo político e social, a necessidade de formar cidadãos aptos a encontrar soluções para o meio ambiente, o esgotamento de recursos naturais e as desigualdades entre os diferentes estratos sociais.

A sociedade convive com três estágios de alfabetização científica, sendo importante superar o primeiro, do misticismo científico, levando o cidadão ao segundo, onde é capaz de enxergar a ciência como a construção humana e coletiva que é. Nesse patamar é possível despertar o interesse dos estudantes que queriam investigar, ir a fundo, chegar ao terceiro nível, o do conhecimento sistêmico característico da própria comunidade científica.

Historicamente, a tipografia teve papel determinante na disseminação do conhecimento científico, trazendo um mínimo de democratização do acesso à informação. Hoje em dia, por outro lado, convivemos com o outro extremo, o excesso de informação e nossa dificuldade em assimilar todo o conteúdo disponível aos nossos olhos.

A escola não é mais a única fonte de conhecimento. É importante, assim, fazer com que ela seja um filtro, ou seja, que ensine o aluno a buscar e interpretar os conteúdos que o alcançam para fora daqueles muros, sendo um espaço sistemático e construtivista. Nesse sentido, foram identificadas modalidades de educação: formal, informal, aprendizagem ao acaso e aprendizagem informal. Ainda, há critérios para identificar e organizar os tipos de aprendizagem, a saber: Intencionalidade, organização, estrutura institucional e localização, flexibilidade dos métodos de ensino- aprendizagem, estudo em tempo integral ou parcial, duração e tempo determinado, exigências para a admissão, registros e, por fim, estrutura hierárquica em níveis de ensino.

A aprendizagem ao acaso e a informal advém do convívio social (família, amigos), sendo certo que podem coexistir com os demais tipos. Esses critérios, em verdade, atendem aos interesses e objetivos coletivos, mesmo porque a educação não formal está sempre em construção. A articulação da informação e do conhecimento é complexa, havendo uma multiplicidade de locais onde é possível aprender. O autor destaca os museus e centros de ciência, e propõe uma atuação conjunta, isto é, a utilização desses espaços como forma de integração com a escola, inserindo o sujeito na cultura científica, de modo a transpor o conhecimento da sala de aula para a vida.

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Diego O.
Rio de Janeiro / RJ
Diego O.
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Doutorado: Doutorado em Física (Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ))
Professor de física - mestre e doutor pela universidade federal do rio de janeiro
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