Vitamina K2 (MK7) – Benefícios, Dosagem Correta!
em 05 de Abril de 2023
Existem diversos métodos para evitar uma gravidez indesejada, os mesmos são conhecidos como métodos anticoncepcionais. Não existe um método anticoncepcional que seja o melhor para todas as pessoas. Cada método tem suas próprias características e a escolha dele se faz de forma individual para cada pessoa, sendo preciso avaliar alguns aspectos em cada paciente para assim poder determinar o melhor método a ser usado por ela. Sendo o melhor método aquele que a mulher e/ou o casal escolhem, e se sentem confortáveis ao utilizá-lo, desde que atenda aos critérios médicos de elegibilidade, ou seja, não exista contraindicação médica para o uso.
Entre os métodos mais usados estão:
• Pílula anticoncepcional
• Implante anticoncepcional
• Dispositivo intrauterino (DIU)
• Camisinha masculina e feminina
• Diafragma vaginal
• Anel vaginal
• Anticoncepcional injetável
• Laqueadura e Vasectomia
• Métodos naturais
Existem outros métodos que também podem ajudar a evitar a gravidez, mas geralmente eles são menos confiáveis e o risco de engravidar pode ser maior, esses métodos são:
• Método do calendário: Este método exige saber calcular o período fértil, por subtração de 11 dias ao ciclo mais longo e de 18 dias ao ciclo mais curto.
• Método da Temperatura: A temperatura do corpo é mais elevada após a ovulação e, para saber o momento do mês que a mulher é mais fértil deve medir a temperatura com um termômetro sempre no mesmo local.
• Método do muco: Durante o período mais fértil a mulher tem muco mais grosso, semelhante a clara de ovo, que indica que as chances de engravidar são maiores.
• Método do coito interrompido: Este método implica retirar o pênis do interior da vagina no momento em que o homem vai ejacular. No entanto ele não é seguro e é desaconselhado.
Estes são os métodos anticoncepcionais que em realidade são destinados a serem usados, mas lamentavelmente algumas pesquisas indicam que a maioria da população esta usando com maior frequência outro comprimido que na verdade tem outra finalidade. Trata se da Pílula do Dia Seguinte.
Apesar de todos os métodos contraceptivos disponíveis e do amplo acesso à informação, uma pesquisa recente realizada pela Casa da Adolescente de São Paulo, indicou que 25% das adolescentes já usaram a pílula do dia seguinte para evitar gravidez. O estudo, que entrevistou 600 adolescentes com idades entre 10 e 15 anos, mostrou que 75% das meninas e 60% dos meninos já estavam por dentro dos métodos para evitar gravidez. Alguns admitiram usar o método mais que uma vez no mês.
Teoricamente, segundo a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, o uso da pílula do dia seguinte só deve ser feito em situações de emergência, como em casos de violência sexual, relação sexual não planejada e/ou desprotegida (comum em adolescentes) e nos casos de possível falha de outro método. A recidiva no uso da pílula associada ao não uso de preservativos pode levar a graves consequências como: o risco de aumento de efeitos adversos e propagação de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, sífilis, gonorreia entre outras.
O que é a pílula do dia seguinte?
A pílula do dia seguinte é um hormônio sintético que atua como inibidor da ovulação, e que atua impedindo que aconteça o processo de fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Apesar de ser interpretada por muitos como uma solução prática para evitar a gravidez indesejada, esta pílula e apenas indicada para casos de emergência e deve ser usado com cautela. A venda indiscriminada do comprimido mostra a mudança no modo de se evitar a gravidez.
Uma particularidade desta pílula é a de ser a única que permite ser tomada após uma relação sexual desprotegida ou falha em algum método contraceptivo. É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortamentos.
O mercado disponibiliza dois tipos de pílula do dia seguinte:
• Cartela com 1 comprimido, composto de 1,5mg de levonorgestrel
• Cartela com 2 comprimidos: composto cada um de 0,75mg de levonorgestrel.
Não existe diferença entre os dois tipos de pílula do dia seguinte, uma vez que a dosagem é a mesma. Ambas representam uma enorme carga de hormônios ingerida de uma só vez, diferentemente das pílulas anticoncepcionais convencionais que costumamos consumir diariamente e que possuem uma menor dosagem na sua composição.
Principais pílulas do dia seguinte:
• Postinor-2
• Pilem
• Pozato
• Diad
• Minipil2-Post
• Poslov
Como tomar
O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. Mas ela tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 24 horas a eficácia da pílula é de 88%. Esta vai perdendo eficácia à medida que aumentam as horas. O medicamento é vendido em dose única e em dois comprimidos de dose fracionada. Geralmente se indica que a mulher tome um comprimido e espere 12 horas para tomar o outro. Entretanto, para não haver esquecimento, ela pode tomar os dois de uma vez só. Ou seja, 1,5 mg dose única. Apesar de ser indicada para evitar a gravidez indesejada, a pílula do dia seguinte não é 100% eficaz se for tomada após 72 horas da relação sexual. Mas quando ela é tomada no mesmo dia, é pouco provável que a mulher engravide, no entanto, existe essa possibilidade.
A maioria das mulheres sempre tem a duvida se pode continuar a tomar o anticoncepcional oral depois de ter tomado a pílula do dia seguinte, pois o ideal é esperar a ficar menstruada e começar uma cartela nova do anticoncepcional que usa diariamente. Também não é recomendável o uso indiscriminado da pílula pois pode ocasionar efeitos indesejados. Se usada frequentemente, a pílula do dia seguinte pode prejudicar o funcionamento do aparelho reprodutor feminino e dificultar futuras gestações desejadas. Também pode aumentar o risco de gravidez ectópica.
Efeitos indesejados
Uma dose da Pílula do dia seguinte contém o equivalente à metade de uma cartela de pílulas anticoncepcionais tradicionais, dessas que a mulher usa todos os dias. Segundo a ginecologista Luciana Potiguara, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, “essa enxurrada hormonal pode trazer efeitos colaterais, sim. É possível que provoque vômitos. Se isso acontecer nas primeiras duas horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Outros sintomas como vertigem, cefaleia e dor nas mamas também podem aparecer”, alerta a médica.
Na maioria das vezes, a pílula altera o fluxo normal da mulher, desregulando a menstruação. Dependendo do dia em que foi tomada, a pílula pode adiantar o sangramento ou mesmo retardar a menstruação. Em mulheres que amamentam, pode diminuir a quantidade do leite materno.
Contraindicações
• Hipertensão descontrolada
• Problemas vasculares
• Doenças do sangue
• Obesidade mórbida
• Distúrbios metabólicos
• Insuficiência hepática
Conclusão
A pílula do dia seguinte não deve ser usada indiscriminadamente nem substituir o método contraceptivo de uso regular. É importante que na hora da escolha do anticoncepcional procure pelo seu medico para juntos escolher o método mais eficaz.
Lembre-se sempre que o método que usa a sua vizinha pode ser prejudicial para você, então, por favor, não se automedique, essa simples atitude pode evitar complicações. A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência e só de emergência, usado apenas quando o método contraceptivo habitual falha ou é esquecido, por tanto é fundamental evitar o seu uso indiscriminado.
Ela pode ser comprada em qualquer farmácia e não é preciso receita medica, mas isso não significa que possa ser usada de forma indiscriminada, pois pode causar danos para sua saúde. Lembre que existem métodos anticoncepcionais mais efetivo e menos nocivos para sua saúde, e nunca esqueça que o uso da camisinha é fundamental mesmo que use algum outro método de forma regular, pois ela pode te proteger não só contra a gravidez, existem doenças que podem ser evitadas. Então tenha uma vida sexual prazerosa e saudável.