Pensamento filosófico no ensino e na aprendizagem
Por: Geraldo M.
11 de Janeiro de 2020

Pensamento filosófico no ensino e na aprendizagem

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Pensamento filosofico no ensino e na aprendizagem

Desde priscas eras o homem sempre buscou explicar a realidade fenomênica, ou mundo externo, que o rodeia. Explicar fenômenos denota uma noção de compreender e controlar desde os acontecimentos mais simples até os mais complexos que envolvem o ser humano.

 

A abordagem sobre a construção de um fundamento científico, conforme o pensamento do dr. Silvio Seno Chibeni, baseia-se na experiência construída por meio da observação de um fenômeno.

 

Ao longo da história, a busca pelo conhecimento científico fez com que pesquisa-dores testassem teorias com intuito de prever fenômenos resultantes de proces-sos naturais. Vemos então que esse processo de descobertas não termina, tendo em vista a constante busca pelo saber e a renovação de resultados com teorias diferentes e mais abrasivas para diversos fenômenos, fontes de incansáveis experiências e observações.

                                                           

A filosofia da ciência, baseado em Chibeni, sofreu uma grande mudança e ingressou na nova era no século XVII, porém foi com a chegada do século XX que vieram transformações importantes e com elas a abordagem de um método científico mais satisfatório. Há, também, na literatura, cientistas extremistas que abordam uma percepção de que não existe um método científico de se fazer pesquisa, como por exemplo, Paul Feyerabend, com o lema “na ciência vale tudo”, percepção essa que vai de encontro com a noção de ciência aqui adotada.

 

Em Chiboni, compreendemos, também, a explicação dos fenômenos e a origem de suas causas ou, na maioria das situações, a causa primária, não levando em consideração para determinados estudos, a causa secundária. Por exemplo: considera-se o fenômeno causado pelo impacto de um objeto com o solo como o deslocamento feito em um determinado espaço/tempo, mas não se teoriza o som gerado pelo resultado do impacto desse objeto e nem o porquê do som.

 

Contemporaneamente, em ciência, admite-se que os resultados encontrados a partir de premissas teóricas podem ser alterados caso uma nova teoria apresente fatos novos que comprovem algo diferente do apresentado anteriormente. Isto acontece porque um mesmo fenômeno pode ser previsto com diversas causas apresentadas com diferentes teorias.

 

O objetivo do texto em questão, para Chibeni, coloca o “fenômeno” como objeto central da ciência que necessita de uma teoria para postulação do conhecimento científico e indica que a predição e a explicação são suas duas principais finalidades

 

Depreendemos, então, Chibonianamente, que a razão das teorias científicas elaboradas constantemente são os fenômenos e que a sua observação sem uma base em uma teoria não resulta em ciência.  Assim, à luz do exposto, podemos constituir uma concepção de ser humano que permita compreendê-lo como um composto biológico, psicológico, social e cultural, tendo como pressu-posto o estudo da realidade fenomênica.

 

REFERÊNCIAS

 

HEMPEL, C. G. Filosofia das Ciências Naturais. Trad. P. S. Rocha. Rio, Zahar, 1974. (The Philosophy of Natural Science. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1966.)

NAGEL, E. La Estrutura de la Ciencia. Trad. Néstor Miguéz. Barcelona, Paidós Iberica, 2006. (The Structure of Science. Indianapolis and Cambridge, Hackett Publishing Company, 1979.)

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