Cinco dicas poderosas para a redação do ENEM - 4
em 28 de Agosto de 2018
Aprenda agora os segredos para passar no ENEM conquistando um notão na REDAÇÃO! IMPERDÍVEL também para VESTIBULARES e outros CONCURSOS!
Olá, fico feliz com o seu interesse em nossos artigos. Mais feliz ainda ao ter a certeza de que eles serão muito úteis para você! Vamos começar essa série de dicas superlegais para a redação do ENEM analisando a competência 01 e os critérios que o INEP usa para avaliar os textos.
Você deve saber que a prova de redação do ENEM exige cinco competências, que servem como guia para avaliação dos textos. Cada uma delas vale 200 pontos, num total de 1000 pontos. Então, é preciso conhecer e aplicar cada uma delas nesta fase de preparação se quiser conquistar a vaga dos sonhos e deixar de ser pré-universitário de uma vez por todas. Sem rodeios, vamos a primeira dessas competências:
Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
Sabe aquela aula chata de gramática? É, ela pode fazer falta a você neste momento. Não se trata da competência mais importante, porém, imagina escrever uma REDAÇÃO cheia de problemas de ortografia, sinais de pontuação, acentuação gráfica das palavras, uso da crase, concordância verbal, e muito mais? Sua nota final, certamente, será menor que a esperada, mesmo que seu texto esteja com as ideias bem organizadas e de acordo com o padrão estrutural exigido. Se você tem dificuldades nesses requisitos, é hora de estudá-los com mais dedicação se quiser alcançar uma boa nota na redação. Outra dica bem legal é começar a ler bons livros, pois eles ajudam o leitor a ter contato com a língua portuguesa padrão exigida nas redações do ENEM e de vestibulares.
Muito mais que essas “gramatiquices” indispensáveis, é importante também ter noção de adequação da linguagem ao tipo textual dissertativo-argumentativo. Você sabe que as pessoas não escrevem e falam do mesmo modo, uma vez que são processos diferentes, cada qual com características próprias. Na escrita formal, por exemplo, deve-se evitar, ao relacionar ideias, o emprego de palavras como “aí”, “daí”, “então”, e as famosas reduções, tais como, “ta”, “né”, “pra”, próprias do uso mais informal. As gírias e os jargões (frases comuns do dia a dia), nem pensar!
Por isso, para atender a essa exigência, você precisa ter consciência da distinção entre a modalidade escrita e a oral, bem como entre registro formal e informal:
a) Modalidade escrita formal: textos oficiais (carta ofício, procurações, declarações, redação dissertativo-argumentativa, e-mail comercial). Obrigatoriamente deve ser usada a linguagem padrão orientada pelas normas gramaticais, com ausência das marcas da oralidade (conversas). Deve seguir um modelo textual preestabelecido.
b) Modalidade escrita informal: textos simples (cartas pessoais, bilhete, e-mail pessoal, mensagens no chat, no whatsApp e em outras mídias sociais). A linguagem é mais descontraída, sem a preocupação com a norma padrão da língua. São aceitas reduções (“ta”, “né”, “pra”, “vc”, “tbm”, “blza”), jargões e expressões regionais (“Isso é bom pra chuchu”, “Êta trem bom!”, “Vixe, menino!”).
c) Modalidade oral formal: apresentações ou conversas oficiais e comerciais (discurso de formatura, entrevista de emprego, palestras, reuniões de empresas). A linguagem, embora oral (falada), deve ser pautada nas normas gramaticais e, quase sempre, seguir um modelo padrão preestabelecido.
d) Modalidade oral informal: diálogos entre pessoas conhecidas (conversas entre colegas de trabalho, vizinhos, amigos e familiares). A linguagem é bem descontraída, sem preocupação com a norma padrão da língua.
Bem, então você já sabe que a redação do ENEM (vestibulares e concursos também) exige a aplicação adequada da modalidade escrita formal, certo? Então, aí vai um resumo da competência 01 para a produção do texto dissertativo-argumentativo:
Um abraço!
Prof. Eduardo Freires