Biocombustíveis são extraídos de biomassa (normalmente renovável) através de processos específicos, como na extração de óleo ou na fermentação de sacarídeos e outros açúcares (como a cana-de-açúcar). Podem ser de 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª geração.
De primeira geração são derivados de matéria-prima alimentícia e podem competir com a indústria de alimentos por espaço. De segunda geração são derivados de resíduos de matéria-prima (bagaço, cascas, descartes, etc). De terceira geração são utilizados organismos que não competem por espaço com a indústria alimentícia em ponto algum, normalmente proveniente de algas e que não há grande demanda por água doce, havendo possibilidade de utilziar-se água salobra. Os de quarta geração, por fim, se trata de biomassa capaz de armazenar grande quantidade de carbono.
O etanol de primeira geração utiliza como fonte primária sacarídeos os quais têm valor econômico importante para a indústria de alimentos, podendo estabelecer, assim, competição entre campos completamente diferentes entre si, encarecendo preços e prejudicando a população. Já o de segunda geração utiliza partes da planta as quais são “inúteis” ao consumo humano direto. Se trata da celulose, açúcar da parede celular vegetal do qual não aproveitamos e que tem potencial para gerar energia: ser fermentado e transformado em etanol. Dessa forma, não há competição entre campos industriais completamente diferentes. Por sinal, pode gerar maior movimentação econômica ou menores gastos.
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Como um microrganismo pode ser modificado geneticamente para otimizar/facilitar a produção de etanol 2G? Um microrganismo geneticamente modificado poderia metabolizar essa parede celular de celulose da cana-de-açúcar ou de outro produto descartado que a contenha em grande disponibilidade. Esse processo pode ocorrer devido à síntese de alguma enzima capaz de promovê-lo.