Agentes Produtores do Espaço Geográfico
Por: Marina A.
13 de Abril de 2020

Agentes Produtores do Espaço Geográfico

As Consultorias Imobiliárias e o Novo Centro Corporativo de Negócios na Cidade de São Paulo

Geografia Urbanização brasileira Planejamento Urbano e Regional Geografia Humana Ensino Médio Ensino Superior

Introdução

 

A cidade de São Paulo é, hoje, um importante centro de gestão da economia e do território brasileiro (Correa, 1994). A cidade afirma sua onipresença no território a partir de sobreposição de funções, assumindo atualmente, a produção de informação para comando da economia e organização do território brasileiro. Nesse sentido, um novo arranjo espacial para atender aos interesses e necessidades de grandes empresas ali instaladas se faz necessário. Destacam-se como vetores ascendentes na consolidação dessas mudanças a promoção imobiliária a partir de novos agentes dinamizadores do espaço urbano – as empresas de consultoria imobiliária – e os novos objetos técnicos – os “edifícios inteligentes”

A cidade incorpora um novo sistema técnico hegemônico a serviço das grandes corporações ali instaladas e um novo sistema de normas e ações para colocar em funcionamento e consolidar esse novo sistema técnico. Surgem, nesse contexto, objetos informacionais, como os assim chamados “edifícios inteligentes” (Inteligents Buildings). Destacam-se, também, as ações de grandes consultorias imobiliárias que legitimam e dão base a essa nova forma de ocupação do espaço e o poder público que busca criar a infraestrutura necessária.

Na cidade de São Paulo tem grande importância a empresas de consultoria imobiliária transnacional como a CB Richard Ellis, a Jones Lang LaSalle e a Cushman & Wakefield na promoção e desenvolvimento imobiliário do chamado Novo Centro de Negócios da cidade. A partir de coalizões entre diversos agentes imobiliários (fundos de investimentos, incorporadoras, construtoras) essas empresas promovem a conformação de um padrão específico de ocupação, baseados em edifícios considerados flexíveis e inteligentes, elegendo, seletivamente, regiões da cidade para o arranjo desses edifícios.

 

Vetores ascendentes da produção do espaço urbano: as empresas de consultoria imobiliária

 

Recorrendo aos manuais de administração e gestão, o termo consultoria é usado para designar um serviço prestado por uma pessoa ou um grupo de pessoas qualificadas para identificação e investigação de problemas que per passam pela política, organização interna, métodos e procedimentos, a fim de recomendar uma ação adequada e dar assistência técnica para implementação das recomendações. São empresas típicas do setor quaternário, especializada na produção de informações que ganham espaço devido a vulnerabilidade dos lugares, a fim de serem prospectivas nas suas ações às empresas que utilizam a sua produção de informação.

As empresas hegemônicas do período atual necessitam de um largo suporte de sistema de informações que envolvam as etapas da produção de inovações, normatização da produção material, da produção dos lugares capacitados, da circulação, de novos tipos de trabalho, da produção das necessidades, dentre outras. Dentre essas empresas produtoras de informações, destaca-se e interessa para nossa pesquisa, as empresas de consultoria imobiliária por influenciarem diretamente na produção das materialidades (no arranjo espacial). Essas ações agem diretamente na organização das estruturas dos territórios nacionais, orientando o sentido das modernizações, bem como, ditando-as, através de ações especulativas, o que é o moderno.

Como assinala Silva (2001), desenvolveria-se na esfera administrativa uma arquitetura organizacional específica com tendências globais servindo as ações empresariais. A autora considera ainda, considera que as consultorias são, em termos geográficos, agentes de mudanças globais que promovem internacionalmente técnicas de gestão para acelerar o ritmo da reestruturação através da dispersão dos administradores corporativos. São empresas que fazem parte dos modernos sistemas capitalistas criados para, através do uso da informação sobre determinado território, promover uma maior competitividade e produtividade espacial. Dessa forma, o modo como o território se organiza faz com que alguns lugares estejam mais aptos que outros para o exercício de determinadas atividades. Ainda de acordo com Silva (2001), podemos então afirmar que as informações com que essas empresas trabalham representam insumos de competitividade.

De acordo com Silva (2001), as empresas de consultoria contribuem para o alargamento dos contextos da globalização, sendo inclusive uma condição para a implantação das redes globais nos diversos lugares. Ainda segundo a autora, ações das empresas de consultoria têm causado um significativo impacto na reorganização do território brasileiro, sobretudo a partir dos anos 1990 dado o peso que assumiram nas determinações das ações empresariais e governamentais.

Para Oliveira (1999), a consultoria é um serviço específico a disposição dos administradores, fundamentalmente para a resolução de problemas organizacionais. Segundo Silva (2001), essas empresas criam, assim, solidariedades organizacionais, ou seja, estratégias políticas para resoluções de questões corporativas através da produção e da circulação de informações necessárias aos negócios corporativos. Como já enfatizamos, na cidade de São Paulo tem um papel notável nas diretrizes do

mercado imobiliário a empresa americana de consultoria imobiliária CB Richard Ellis, com ações específicas no setor de mercado de escritórios voltados pára as grandes corporações internacionais. Essa empresa difunde um padrão de ocupação baseado em modernos edifícios conceituados no mercado imobiliário como “inteligentes” e tem suas ações concentradas na conformação de um novo centro de negócios voltado para abrigar e colocar em prática as ações dessas grandes corporações localizadas a cidade de São Paulo.

 

A cidade de São Paulo é hoje o grande centro de gestão do território brasileiro (Roberto Lobato Correa, 1994), pois além da incontestável importância no que diz respeito a produção e comando do setor industrial, a cidade assume após os anos 1980 um papel central na prestação dos chamados dos serviços avançados ou setor quaternário da economia retratado por Tomelin (1988). A cidade, que desde o início do século XX adquiriu um caráter de centro irradiador da modernidade no país, acolhe, hoje, a função de comando econômico-financeiro do território brasileiro, é o expoente máximo do período da informação e comunicação retratado por Santos (1994).

Diversos estudiosos da cidade de São Paulo (Cordeiro, 1980; Frugoli, 2000; Souza, 1994), após analisar a produção dessas novas áreas consideradas por Santos (1994) indicam a existência de três centros de poder na história da cidade de São Paulo, cada um deles para atender as necessidades de um dado período. Segundo esses autores o primeiro desses centros teve sua maior expressão no início do século XX, impulsionado pelo comércio cafeeiro, o centro da cidade (hoje Centro Antigo) foi abrigo tanto do poder político como do poder econômico até meados dos anos 1960. Ali concentraram-se as sedes de grandes empresas, algumas indústrias e grandes bancos que tiveram um papel muito importante na organização do espaço da cidade e do território brasileiro.

Em um segundo momento, Cordeiro (1980) assinala o deslocamento das sedes das empresas do Centro Antigo para a Avenida Paulista entre os anos de 1960 e 1970, quando São Paulo consolidou-se como metrópole nacional em função, principalmente, da sua expressão industrial. Segundo Frugolli (2000), a verticalização da Avenida Paulista se fez com edifícios mais funcionais aos desejos das grandes empresas, tendo em vista o adensamento e a difícil circulação no Centro Antigo da cidade. A centralidade da Avenida Paulista recebia em ritmo acelerado as sedes de grandes financeiras e empresas nacionais e multinacionais, além das instituições de grande peso político como as Federações da Indústria, Comércio. Explicitavam-se, já nesse período, ações de corporativização do espaço na cidade de São Paulo.

Souza (1994) chama atenção para a valorização do solo urbano em direção a região sudoeste da cidade a partir da Avenida Paulista, durante a década de 1980. Nessa região da cidade foi impulsionada a constituição do Novo Centro de Negócios na metrópole de São Paulo, que passou a sediar grandes corporações nacionais e internacionais.

A região sudoeste – conhecida também como quadrante sudoeste[1] – teve seus primeiros grandes investimentos no setor imobiliário no fim dos anos de 1970, com a construção do Centro Empresarial São Paulo, em 1977, localizado na Avenida das Nações Unidas – marco do início da produção imobiliária para as grandes corporações. A partir disso, a construtora Bratke-Collet construiu uma série de edifícios de alto padrão[2] para escritórios na Avenida Luís Carlos Berrini, promovendo, assim, de acordo com Frugolli (2000), uma reestruturação monopolista, na medida em que a Avenida teve como maior estruturadora uma única empresa.

A década de 1990 presenciou o surgimento de uma “produção imobiliária para as empresas”, ou seja, os megaprojetos imobiliários estruturados nos eixos envolvendo a Avenida Faria Lima, Avenida Luís Carlos Berrini e a Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros). Essa mudança de centralidade é verificada pela migração das sedes das grandes empresas na capital[3]. Trata-se de uma área que passou a contar com sistemas técnicos especializados, “edifícios inteligentes”, redes telemáticas, sistema viário acessível aos aeroportos, grandes estacionamentos, dentre outros (Castillo e Silva, 2007; Fix, 2001). O surgimento dessas áreas responde à mudança de função da cidade e à estruturação de um novo setor econômico baseado na comunicação e informação, exemplificado pelo adensamento do setor quaternário[4] na cidade.

A produção imobiliária para as grandes empresas é acompanhada e gerenciada por empresas transnacionais de consultoria e gestão imobiliária, as quais ganharam muito destaque na reorganização do mercado imobiliário voltado para edifícios de escritório em grandes cidades na década de 1990. As empresas de consultoria imobiliária têm a função, de acordo com Silva (2001), de contribuir para o alargamento dos contextos da globalização, sendo, pois, estrategistas na instalação das empresas nas grandes cidades selecionadas e de acelerar, no caso de São Paulo, os processos de corporativização do espaço urbano.

No Novo Centro de Negócios em São Paulo tem destaque as multinacionais como a CB Richard Ellis. Empresas desse tipo atuam na venda, locação, administração, marketing e promoção de um determinado tipo de ocupação espacial baseado na racionalidade técnica, científica e informacional afim de atender aos anseios das grandes corporações internacionais localizadas na cidade de São Paulo. Portanto, tais empresas são responsáveis pela efetivação do Novo Centro de Negócios de São Paulo, destinado a atender as necessidades de um mundo das redes, exigente de tecnologia.

Os investimentos nesses edifícios consolidaram a região Sudoeste da cidade como a área que mais cresceu na década de 1980 a 1990, concentrando o maior volume de investimentos da construção civil[5] (Carlos, 2001; Silva, 2001). Carlos (2001) aponta esse aumento no fluxo de investimentos como sendo reflexo da produção de prédios de escritórios que fazem uso das modernas tecnologias computacionais e de telecomunicações. Segundo Neves (2002), além dos atrativos das tecnologias de informação, esses projetos também buscam edificações com menores custos e que contam com vãos livres (sem pilares) para que ofereçam uma maior flexibilidade à empresa. Além disso, contam com a presença de sistema de ar-condicionado central, de detecção e de socorro para casos de incêndios e modernos equipamentos de segurança.

O conceito de flexibilidade é de grande valor para as grandes corporações. De acordo com as consultorias imobiliárias esses novos edifícios devem atender as necessidades de seus usuários como a otimização da estrutura física, sistema computacionais, serviços e gerenciamento, com a capacidade de evoluir por meio da incorporação, a qualquer momento, de novos recursos tecnológicos.

Silva (2001) retrata os “edifícios inteligentes” como um novo sistema de objetos informacionais, dada as grandes diferenças técnicas encontradas nesses em relação aos edifícios tradicionais. A autora afirma, ainda, que são objetos estrategicamente elaborados para a realização dos eventos globais que demandam tecnologia da informação para unificar o comando da produção dispersa, produzindo, assim, em São Paulo um espaço da globalização.

O aumento significativo da construção de edifícios informatizados para empresas apontou a tendência de mudança de funções da cidade em direção às atividades típicas do setor quaternário. Cabe entender, então, quais seriam os motivos dessa densidade de escritórios voltados às empresas do grande capital, entender o arranjo dos chamados “edifícios inteligentes” na reorganização espacial da cidade, a ação das grandes empresas de consultoria imobiliária internacionais atuantes na cidade, bem como o papel do Estado nessa reestruturação.

De acordo com Frugolli (2000), até o início da década 1990, havia uma rarefação de infra-estruturas urbanas na região, que também era marcada pela singularidade de seus usuários. Entretanto, após esse período houve uma intensificação dos investimentos públicos na área. Podem ser tomados como exemplos o prolongamento da Avenida Faria Lima e a construção da Avenida Águas Espraiadas, no contexto das Operações Urbanas Faria Lima e Águas Espraiadas, respectivamente (Fix, 2000; Carlos, 2000; Frugolli, 2000). Além disso, foram construídas grandes redes de cabos de fibra óptica, fato que demonstra, pois, a elevada demanda por alta tecnologia de informações por parte das empresas alí instaladas, reforçando ainda mais o conteúdo de globalização da área.

No sistema capitalista, a lógica da acumulação de capitais, transforma a produção em mercadoria. Nesse contexto, os “edifícios inteligentes” e as ações das consultorias imobiliárias são elementos procurados pelo mercado e leva as cidades a tornarem-se atraentes e competitivas (Carlos, 1994). Essas duas variáveis de análise são marcos da passagem do modelo industrial para o terciário avançado ou quaternário, por meio das suas características e conteúdos científicos e informacionais.

Portanto, a importância dessa pesquisa se dá no âmbito do estudo da produção e circulação de informações, em um processo de corporativização da cidade de São Paulo e da transformação dessa em mercadoria. Pretende-se estudar as novas materialidades e as ações que possibilitam conduzir o alargamento dos contextos da globalização no país, a partir da análise do arranjo dos “edifícios inteligentes” a das ações de consultoria imobiliária em São Paulo na conformação do Novo Centro de Negócios.

BIBLIOGRAFIA

 

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[1]                     Para efeito desse trabalho considera-se o Quadrante Sudoeste a região do entorno da Marginal Pinheiros, da Avenida Luís Carlos Berrini, da Avenida Faria Lima, da Chácara Santo Antônio e Vila Olímpia. A região do Jardins e Itaim e seria a ligação espacial entre a Avenida Paulista e Marginal Pinheiros.

 

[2]              Por alto padrão entenda-se imóveis como a localização e infra-estrutura adequada e moderna, na concepção do atendimento às necessidades das grandes empresas, de acordo com consultor Carlos Bittencourt da empresa Colliers, especializada em consultoria imobiliária. In: Folha de São Paulo, 06 de setembro de 1999.

 

[3]              Em 1970, das 70 maiores empresas com escritórios na capital paulista, 54% estavam na região do Centro Antigo, 14% na Avenida Paulista e 11% na região da Marginal Pinheiros. Confirmando a mudança de centralidade na capital, os dados de 1998 mostram que 41% tinham seus escritórios na região da Marginal Pinheiros, 21% na Avenida Paulista e apenas 18% na região do Centro Antigo tendo uma tendência de continuidade na alteração das porcentagens relativas. In: Folha de São Paulo, caderno de Imóveis, página 1, 30/11/2003.

 

[4]          Atualmente, com a revolução técnico-científica e informacional, existe uma tendência em redividir os setores clássicos de atividade econômica (Setor primário - que compreende a agricultura, a pecuária e o extrativismo; Setor secundário - que compreende as atividades industriais e construção civil; Setor terciário ou de prestação de serviços - compreende o comércio, os bancos, o funcionalismo público, os transportes, a educação) em quatro, incluindo, o setor quaternário, que abrange a pesquisa de elevado conteúdo técnico, científico e informacional como a publicidade, a consultoria, a biotecnologia, a robótica, a telemática, a informática. O setor quaternário é marcado sempre pela inovação e por atividades que geram como resultado final conhecimento e informação. (M. Tomelin, 1988)

[5]              Dentre os empreendimentos destacam-se o Residencial Pananby (residencial), World Trade Center, Edifícios Birmann, São Paulo Office Park, E-tower São Paulo, dentre outros.

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