Exercício de interpretação de texto- Parte II
Por: Marilia M.
28 de Maio de 2018

Exercício de interpretação de texto- Parte II

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'Eles' x 'Nós'

Para os criadores do grupo, comentários que expõem as diferenças de classes sociais e poder de consumo passam despercebido entre "eles", mas têm efeito muito negativo sobre os alunos bolsistas, que se sentem discriminados por causa da maneira como se vestem, pelo bairro onde moram, pelas origens ou pela cor da pele.

Questionados sobre quem seriam "eles", o grupo diz tratar-se dos estudantes que se sentem "100% pertencentes à universidade, geralmente brancos, de classe média alta, e moradores de bairros nobres do Rio".

Para Michel Silva, "eles" são os colegas que vivem em outra realidade social. "Para mim, 'eles' são as pessoas inseridas numa bolha social muito difícil de furar. É como se a gente fosse uma agulha tentando furar. Eu sou essa agulha", diz.

Questionados sobre a perspectiva de que entre os alunos pagantes há provavelmente pessoas de diversas origens, os integrantes do grupo argumentam que, apesar das diferenças, "eles" pertencem ao "mesmo mundo".

"Há os muito ricos, que moram em mansões com elevador. Há a classe média, mas que pode pagar a mensalidade. Tem diferenças, claro, mas eles falam a mesma língua, têm as mesmas referências e pertencem ao mesmo mundo, que é muito diferente do nosso", diz Michelle Egito, aluna do 7º período de Cinema e bolsista do ProUni.

Reunião

Conforme a página no Facebook ganha repercussão, o grupo espera resultados práticos, como campanhas de conscientização promovidas pela Reitoria e punições a professores denunciados. Mas também teme retaliações.

"Nos últimos dias, ouvi de um professor em sala de aula que 'agora não se pode mais falar qualquer coisa, senão cai naquele site dos Bastardos'. Já é um começo. Queremos que os próximos bolsistas saibam que podem ser acolhidos e que também têm direito de estarem aqui", diz Gomes.

Na última terça-feira, o grupo foi convidado pela Vice-Reitoria para uma reunião.

"Apresentamos demandas, mas não houve tempo para tocar no tema específico das denúncias contra professores. É algo que ainda vamos levar adiante, porque precisa acabar essa cultura da impunidade, que legitima o preconceito", diz o estudante.

Procurada pela BBC Brasil, a PUC-Rio confirmou a reunião e disse que "as demandas serão analisadas" e que "até o momento não foram apresentadas denúncias formais contra professores".

"A PUC-Rio sempre apura qualquer denúncia que chega pelos meios que os alunos têm para fazer essas queixas, como a ouvidoria da universidade por email, pessoalmente, ou por telefone. A cada seis meses os alunos bolsistas têm contato com a coordenação de bolsas, quando ocorre a renovação, e há oportunidade para denúncias. Além disso a Reitoria está sempre aberta a recebê-los", diz a nota.

Sobre punições a professores, a universidade diz que os casos denunciados são investigados e que no passado já houve punição formal, mas não soube precisar se tratou-se de uma advertência ou de medidas mais severas, como demissão.

Fonte: www.bbc.com/portuguese

Acessado em 06/10/2016

Questões- Parte II

1-      “Questionados sobre quem seriam "eles", o grupo diz tratar-se dos estudantes que se sentem "100% pertencentes à universidade, geralmente brancos, de classe média alta, e moradores de bairros nobres do Rio".

 

O que justifica o uso do advérbio “geralmente” nesse parágrafo?

 

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2-      “Procurada pela BBC Brasil, a PUC-Rio confirmou a reunião e disse que “as demandas serão analisadas” e que “até o momento não foram apresentadas denúncias formais contra professores”.

 

Em sua opinião, por que não foram apresentadas “denúncias formais contra os professores”?

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