Vícios de linguagem
em 09 de Janeiro de 2020
1ª Partícula expletiva (desnecessária, servindo apenas para realce): Ligada a verbos intransitivos, podendo, assim, ser removida totalmente sem prejuízo de sentido.
Exemplo: Os telespectadores riram-se do programa.
2ª Conjunção subordinativa integrante: Classificada assim quando inicia uma oração subordinada substantiva, de qualquer tipo. Nesse caso, podemos chamá-la também de conectivo.
Exemplo: Os advogados discutiram se as provas eram suficientes.
Oração subordinada substantiva objetiva direta.
3ª Conjunção subordinativa causal: Introduz uma oração subordinada adverbial causal (de causa) e pode ser substituída por “já que”, “uma vez que”, sem prejuízo de sentido.
Exemplo: Se não estava bem, não deveria ter vindo à escola.
Oração sub. adv. causal
4ª Conjunção subordinativa condicional: Introduz uma oração subordinada adverbial condicional (de condição).
Exemplo: Se chegar mais cedo, espere na portaria.
Oração sub.adv. condicional
5ª Pronome apassivador: Surge na ocorrência de verbos transitivos diretos ou diretos e indiretos, gerando assim uma frase na passiva sintética.
Exemplo: Fiscalizaram-se os documentos.
Para que não haja dúvidas, sugere-se alterar a frase para a voz passiva analítica: Documentos foram fiscalizados.
Observação: Voz passiva sintética: verbo + se.
Exemplo: Fiscalizaram-se os documentos.
Voz passiva analítica: Verbo ser + particípio do verbo principal
Exemplo: Documentos foram fiscalizados.
verbo ser + particípio de fiscalizar.
6ª Índice de indeterminação do sujeito: Acontece com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou verbos de ligação, sempre na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de funcionários (alguém precisa de funcionários, mas quem? O “se” indetermina o sujeito).
7ª Parte integrante do verbo: Há verbos que já trazem em sua constituição a partícula “se”, como o verbo “referir-se”. Outros exemplos são “queixar-se”, “vangloriar-se”, “arrepender-se”, “submeter-se”, entre mais alguns.
8ª Pronome reflexivo: O pronome reflexivo diz respeito a quando alguém é o autor da ação (sujeito) e também receptor da ação (objeto).
Exemplo: Ela se penteou (a pessoa faz a ação de pentear-se e recebe o resultado da ação, sendo sujeito e objeto ao mesmo tempo).