O espectrômetro de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES) é um instrumento amplamente utilizado em química analítica para a detecção de traços de metais e outros elementos. A acidez das amostras pode afetar a durabilidade e o desempenho dos componentes do ICP-OES, como as tochas de quartzo e os nebulizadores.
Em termos gerais, o ICP-OES pode lidar com soluções ácidas, mas a concentração máxima de ácido tolerada pode variar dependendo do tipo de ácido e do material dos componentes do sistema.
Aqui está um guia geral para alguns dos ácidos mais comuns:
Ácido Nítrico (HNO?): Geralmente, soluções até 10-20% são seguras para a maioria dos sistemas ICP-OES. Concentrações mais altas podem começar a corroer componentes do sistema, especialmente aqueles feitos de quartzo.
Ácido Clorídrico (HCl): Semelhante ao ácido nítrico, soluções até 10-20% são geralmente aceitáveis. Ácido clorídrico concentrado pode causar corrosão mais rápida em componentes metálicos e em sistemas de tubulação.
Ácido Sulfúrico (H?SO?): Menos comum de ser usado em altas concentrações devido à sua natureza altamente corrosiva e à formação de fosfatos insolúveis com muitos metais em amostras digestas.
Ácido Fluorídrico (HF): Este ácido é particularmente agressivo e pode corroer rapidamente componentes de quartzo e vidro. Normalmente, o manuseio de amostras contendo HF requer o uso de tochas e nebulizadores especiais feitos de materiais resistentes ao HF, como teflon (PTFE).
Em qualquer caso, é crucial sempre consultar o manual do usuário específico do seu ICP-OES e as diretrizes do fabricante para obter informações sobre as concentrações de ácido recomendadas e as práticas de manutenção necessárias. Se a acidez das amostras ultrapassar as concentrações recomendadas, pode ser necessário diluí-las ou neutralizá-las antes da análise para evitar danos ao equipamento.