Argentina: Reversão de Expectativas na Política Econômica?
em 26 de Outubro de 2023
O sistema financeiro é uma parte essencial da economia de qualquer país, e tanto o Reino Unido quanto os Estados Unidos têm sistemas financeiros altamente desenvolvidos. No entanto, há diferenças significativas entre os dois sistemas.
Em termos de tamanho, o sistema financeiro dos Estados Unidos é o maior do mundo, com um valor de mercado de cerca de US$ 110 trilhões. O sistema financeiro do Reino Unido é o terceiro maior, com um valor de mercado de cerca de US$ 10 trilhões.
Uma diferença chave entre os dois sistemas é a forma como eles são regulamentados. Nos Estados Unidos, o sistema financeiro é altamente regulamentado pelo governo federal, com várias agências federais, como a Securities and Exchange Commission (SEC), responsáveis por regular o mercado de valores mobiliários e proteger os investidores. No Reino Unido, o sistema financeiro é regulamentado pela Financial Conduct Authority (FCA) e pelo Banco da Inglaterra.
Outra diferença importante é a estrutura do sistema bancário. Nos Estados Unidos, os bancos comerciais são separados dos bancos de investimento, enquanto no Reino Unido, os bancos comerciais e de investimento são geralmente combinados. Isso significa que os bancos britânicos têm mais flexibilidade em termos de oferecer serviços financeiros integrados, como empréstimos e investimentos, enquanto nos Estados Unidos, os bancos comerciais têm limitações em termos de como podem investir os depósitos dos clientes.
O Brexit teve um impacto significativo na economia inglesa e no seu sistema financeiro desde que o Reino Unido deixou a União Europeia em janeiro de 2020.
A curto prazo, o Brexit levou a um declínio na confiança do mercado e à incerteza em torno do futuro das relações comerciais do Reino Unido com a UE. Isso afetou negativamente a economia, com uma queda no valor da libra esterlina e um aumento na inflação. A saída do Reino Unido da UE também afetou as cadeias de suprimentos e a livre circulação de pessoas, o que afetou muitos setores, como o de manufatura e o turismo.
O setor financeiro foi particularmente afetado pelo Brexit, já que muitas instituições financeiras baseadas em Londres usavam o Reino Unido como porta de entrada para o mercado único da UE. Como resultado, muitas empresas financeiras transferiram operações para a UE para garantir acesso contínuo ao mercado único.
Não há dúvidas que o Brexit terá impactos significativos no PIB inglês. No curto prazo, o Brexit pode levar a uma desaceleração da economia inglesa, devido à incerteza gerada pela transição para um novo regime comercial. Isso pode afetar negativamente o investimento e o consumo, já que as empresas e os consumidores podem adotar uma postura cautelosa diante da incerteza sobre as condições comerciais futuras. Além disso, a saída da UE pode aumentar os custos de importação e exportação, o que pode ter um impacto negativo sobre as empresas que dependem do comércio internacional.
Em resumo, o impacto do Brexit dependerá das políticas econômicas adotadas pelo Reino Unido e dos acordos comerciais que ele estabelece com outros países. Se o Reino Unido conseguir estabelecer acordos comerciais favoráveis com outros países e implementar políticas que incentivem o investimento e o crescimento econômico, o impacto do Brexit no PIB inglês pode ser mitigado. Caso contrário o impacto do Brexit no PIB inglês pode ser significativo.