Cidadania ativa na escola ou educação ativa fora da escola?
em 29 de Março de 2015
Na cidade de Brasília há dois bairros totalmente diferentes no que diz repeito à educação. A infraestrutura das escolas públicas localizadas na periferia da cidade mostra a realidade à frente de um mundo desenvolvido. Lá se encontram escolas públicas que até hoje não têm computadores e/ou salas de informática.
Em outro ponto da periferia, professora treinada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal levou novas possibilidades de aprendizagem aos alunos, com a chegada do computador. A princípio os alunos se assustaram, mas, ao mesmo tempo, ficaram maravilhados com a novidade. Uma vez por semana alunos dessa escola frequentam o laboratório de informática.
No contraponto estão escolas privadas, que incorporaram ao seu currículo o uso da tecnologia para que seus alunos tenham maior possibilidade de aprendizagem, desempenho e conhecimento. Estas escolas também agregaram à sua grade escolar aulas de robótica. “O mundo de hoje necessita de pessoas criativas, autônomas, e flexíveis para lidar com as mudanças, decorrentes da globalização e dos avanços tecnológicos”.
O texto traz argumentos que defendem que o computador seja utilizado por mais disciplinas, pois desenvolve mais raciocínio, interação com o grupo e com o matéria, maior interesse em estudar. Alguns professores que adotaram esta prática notaram mudanças significativas em seus alunos.
Embora falte em muitas escolas públicas estrutura (sala de informática) e materiais (computadores), três escolas (Escola Parque 308 Sul, Centro Educacional 3, Centro de Ensino de Santa Maria) foram bem-sucedidas e contribuem para redução da exclusão digital. Localizadas na periferia do Distrito Federal fazem parte de um plano piloto.
O texto nos mostra realidades completamente diferentes, por mais que estejam próximas uma da outra. Mas, contam com mestres que fazem a diferença para seus alunos.
Bibliografia
UNESCO. “Computador na escola. Tecnologia e aprendizagem.” TICs nas escolas. V. 3, n.º 3, 2008. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001585/158529por.pdf Acesso em 2 de junho de 2013.