SARAU: INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR, ALUNO E ENSINO DE PORTUGUÊ
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Por: ANDREY A.
15 de Janeiro de 2025

SARAU: INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR, ALUNO E ENSINO DE PORTUGUÊ

Português oralidade Ensino Médio Literatura Sarau Batalha de rimas Cordel Redaçoes Pré-Vestibular ENEM

SARAU: INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR, ALUNO E ENSINO DE PORTUGUÊS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

 

Andrey Adao Kaminski Amazonas[1]

Regina Aparecida Milléo de Paula[2]

 

RESUMO: O presente artigo pretende apresentar inferências, discussões e análises acerca da abordagem e oportunização a prática do sarau nas aulas de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. Inferências estas que encontram-se ancoradas teoricamente em Rojo e Moura (2012) e Bakthin (2003) no que se refere ao gênero oral e ao sarau; Marcuschi (2002) para expor as teorizações sobre gênero e em Dolz & Schneuwly (1996) para fundamentar enunciações que afirmam o aprimoramento no processo ensino e de aprendizagem da língua portuguesa quando o professor utiliza-se dos gêneros, além de serem explorados e atingidos objetivos que focam na constituição de alunos críticos e reflexivos. Tal estudo tem como finalidade a compreensão acerca do gênero oral sarau como facilitador, oportunizador e deflagrador de momentos de interação entre professor, aluno e língua profícuos, prazerosos e significativos. Compreensão que decorre tanto de levantamento de referencial teórico acerca da temática quanto de análise de intervenção feita com estudantes do 8º ano utilizando-se da referida prática.  

 

Palavras-chave: gênero oral; sarau; língua portuguesa, literatura.

 

ABSTRACT

This article aims to present inferences, discusses and analyzes about the approach and opportunity to practice soiree in Portuguese language classes in the final years of elementary school. These inferences are theoretically anchored in Rojo and Moura (2012) and Bakthin (2003) with regard to the oral genre and the soirée; Marcuschi (2002) to expose the theories about gender and in Dolz & Schneuwly (1996) to support statements that affirm the improvement in the teaching and learning process of Portuguese. When a teacher uses genders, adding to explore and achieve goals which focus on creating critical and reflective students. This study aims to understand the oral genre soiree as a facilitator, opportunity and trigger of moments of interaction between teacher, student and language that are fruitful, pleasurable and meaningful. Understanding that arises both from a survey of theoretical references on the topic and from an intervention analysis carried out with 8th year students using the aforementioned practice.

 

Keywords: Inferences; education; oral genre, Portuguese language.

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 

O presente artigo apresentará o processo de Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e de Literatura Língua Portuguesa no Curso de Licenciatura em Letras - Português da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, campus Irati – Paraná nos anos finais do Ensino Fundamental. Apresenta-se o mencionado processo realizado no Colégio Nossa Senhora das Graças, localizado à Rua 19 de Dezembro, nº 36, em Irati, Paraná. O Colégio Nossa Senhora das Graças é um estabelecimento regular de ensino de 6ª a 9 ª ano do Ensino Fundamental II com prédio próprio na área urbana do município de Irati.

Sabendo-se que “na sociedade atual, tanto a oralidade quanto a escrita são imprescindíveis. Trata-se, pois, de não confundir seus papéis e contextos de uso, e de não discriminar seus usuários” (MARCUSCHI, 2008, p. 22) pretende-se neste artigo apresentar inferências, discussões e análises acerca da abordagem e oportunização do gênero sarau nas aulas de Língua Portuguesa no mencionado contexto. 

Inferências estas que encontram-se ancoradas teoricamente em Rojo e Moura (2012) e Bakthin (2003) no que se refere ao gênero oral e ao Sarau; Marcuschi (2002) para expor as teorizações sobre gênero e em Dolz & Schneuwly (1996) para fundamentar enunciações que afirmam o aprimoramento no processo ensino e de aprendizagem da língua portuguesa quando o professor utiliza-se dos gêneros, além de serem explorados e atingidos objetivos que focam na constituição de alunos críticos e reflexivos.

Assim, percebe-se a pertinência em apresentarem-se nesta proposição considerações que tematizam gênero oral sarau como facilitador, oportunizador e deflagrador de momentos de interação entre professor, aluno e língua profícuos, prazerosos e significativos, nestas considerações busca-se compreender e avaliar a mencionada relação, já que esta exigiu a adequação de elementos metodológicos para a regência como parte das atividades de estágio.

As considerações teóricas aqui presentes buscam afirmar que, ao possibilitar a prática, ao expressarem-se no sarau, permitimos que estes sujeitos não mobilizem apenas capacidade de falar em geral, mas o sarau constitui-se pelo e no desenvolvimento e domínio de um gênero que apoia a aprendizagem no contexto escolar de Língua Portuguesa e de outras áreas além dos gêneros da vida pública no sentido mais amplo do termo.

O artigo será dividido em: considerações iniciais, procedimentos metodológicos, discussão e considerações finais. Sendo que, nos procedimentos metodológicos serão apresentadas a descrição das práticas realizadas, assim como, os conteúdos trabalhados, o contato inicial com o gênero até a atividade final em que efetiva-se o sarau. Na discussão, expõe-se os aspectos positivos e fragilidades vivenciados neste contexto, bem como, as análises que mobilizam-se as compreensões teóricas textualizadas neste estudo.  Nas considerações finais, tem-se enunciações concludentes decorrentes do estudo e análises que aqui se apresentam.

 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

A busca da compreensão acerca do gênero oral como facilitador, oportunizador e deflagrador de momentos profícuos, prazerosos e significativos de interação entre professor, aluno e língua ancora-se em Marcuschi e Dionísio:

 

Toda a atividade discursiva e todas as práticas linguísticas se dão em textos orais ou escritos com a presença de semiologia de outras áreas como a gestualidade e o olhar, na fala, ou elementos pictóricos e gráficos, na escrita. Assim, as produções discursivas são eventos complexos constituídos de várias ordens simbólicas que podem ir além do recurso estritamente linguístico, mas toda atividade discursiva situa-se, grosso modo, no contexto da fala ou da escrita. (MARCUSCHI; DIONÍSIO, 2007, p. 13).

 

Tais considerações permitem apresentar a relevância do ensino de língua portuguesa a partir dos gêneros textuais enunciada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), parâmetros estes que apontam que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania pode ser mobilizado na abordagem de gêneros orais:

Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. Ensinar língua oral não significa trabalhar a capacidade de falar em geral. Significa desenvolver o domínio dos gêneros que apoiam a aprendizagem escolar de Língua Portuguesa e de outras áreas (exposição, relatório de experiência, entrevista, debate etc.) e, também, os gêneros da vida pública no sentido mais amplo do termo (debate, teatro, palestra, entrevista etc.) (BRASIL, 1998, p. 67). 

 

Nesta esteira, tem-se por gênero oral como sendo: 

 

[...] aquele que tem como suporte a voz humana (vista como a característica particular que tem o som produzido pelo aparelho fonador) e foi produzido para ser realizado oralmente, utilizando-se a voz humana independente de ter ou não uma versão escrita. (TRAVAGLIA, 2017, p. 17)  

 

Destarte, caracteriza-se como gênero oral o sarau já que serve-se do suporte da voz humana, bem como,

Entende-se por Sarau como um evento cultural em que as pessoas realizam apresentações musicais, danças, recitações de poemas e encenações teatrais, momentos assim favorece a imaginação e atuação do sujeito, residindo no pensar, refletir e entreter-se culturalmente em torno das temáticas apresentadas, na qual se valorizam os eixos da oralidade, escrita, leitura e o pluralismo de idéias associadas às práticas de vivências. (SOUSA; SOUZA, 2020, p. 1613)

 

Neste entendimento, o sarau têm por objetivo:

[...] propor uma discussão artística tendo em vista a valorização do jovem e a ressignificação da sua cidadania e de seus direitos tendo como base o fazer poético periférico, fazendo com que esse jovem crie repertório crítico, estético e social que o permitirá acessar os bens simbólicos e culturais tendo como base a autonomia. (COELHO, 2015, p.10).  

 

Daí emerge que o sarau pode ser considerado gênero textual oral:

Os gêneros são formas textuais escritas ou orais bastante estáveis, histórica, e socialmente situadas. Exemplos: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante. (MARCUSCHI, 2008, p. 155).

 

Quanto à importância do professor pensar no aluno/interlocutor traz-se Dolz e Schneuwly (2004) que apontam que no planejamento o professor precisa verificar as habilidades que o aluno domina e a partir destas, orientar a aula e a fundamentação de novas aprendizagens por parte deste sujeito, em situações concretas, ainda, que existe uma relação meio e fim entre o que se escolhe trabalhar em aula e o objetivo que se propõe. 

As teorizações destes teóricos permitem interpretar o sarau como manifestação de linguagem constitutiva do gênero, desta forma, constituindo-se em objeto de ensino e aprendizagem da língua portuguesa:

Nesse lugar [espaço situado entre as práticas e as atividades de linguagem], produzemse as transformações sucessivas da atividade do aprendiz, que conduzem à construção das práticas de linguagem. Os gêneros textuais, por seu caráter genérico, são um termo da referência intermediário da aprendizagem. Do ponto de vista do uso e da aprendizagem, o gênero pode, assim, ser considerado um megainstrumento que fornece um suporte para a atividade, nas situações de comunicação, e uma referência para os aprendizes (DOLZ E SCHNEUWLY, 2004, p. 64-65).

 

Nesta sintonia, assume-se o sarau como megainstrumento, objeto de ensino e aprendizagem da língua portuguesa e finalizam-se as principais ancoragens teóricas nas quais textualiza-se este artigo.

 

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

 

No planejamento inicial que precedeu as aulas de regência, a prática do sarau estava estabelecida como forma de utilizar deste momento para constituir um contexto profícuo no que se refere à relação entre ensino de literatura e língua portuguesa, tanto para o professor como para o aluno, desta forma, o gênero cordel foi selecionado como mobilizador desta atividade, e atendeu os requisitos esperados. 

Primeiramente, procurou-se fazer um levantamento dos conhecimentos que os alunos já possuíam sobre o gênero, como suas características e autores, bem como, suas experiências de leitura desse tipo de texto. Parafraseando Rojo e Moura (2012, p.12), pode-se afirmar que esta exploração da leitura deve ser encaminhada levando em conta o processo de aprendizado dos alunos durante as aulas, a compreensão da linguagem, dos recursos expressivos e estilísticos, a associação da temática com o cotidiano, a realização de comparações, intervenções, entre outras, são aspectos que conduzem o aluno à subsequente compreensão, interpretação e análise do gênero. Este é um momento extremamente valioso onde aprendemos e interagimos com o texto numa perspectiva intersubjetiva, dialógica, responsiva, ativa e multicultural (ROJO; MOURA, 2012, p.12).

Nessa perspectiva, adotou-se práticas que elevam o entendimento sobre o gênero cordel, iniciando por explicações teóricas e práticas acerca da história e contexto de escrita deste gênero, ressaltando sua valoração e reconhecimento no Brasil e em outros países como Portugal e Espanha. Fazendo-se entender também que um sarau é uma ocasião social e cultural em que indivíduos se congregam para expressar e admirar manifestações artísticas, tais como poesia, música, dança e teatro. Foi possível apresentar e analisar, que com raízes históricas, os saraus são fundamentais na sociedade e na cultura, oferecendo um espaço para a interação de pensamentos e a interconexão entre os participantes. Essa primeira etapa do trabalho, como dito com o cordel, compôs também, a retratação do contexto histórico, para que houvesse maior relação ideológica com a escrita final, entendendo que se trata de um gênero em que a variação linguística, as ideias expostas e as expressões empregadas, poderiam fluir naturalmente dos alunos, sem que estivessem presos à normatizações gramaticais. 

Aproveitando o diálogo entre os conteúdos desta e de outra turma de 8º ano, que estava sob a regência do acadêmico Saulo Semann[3], porém, supervisionada pela mesma professora preceptora, decidiu-se que seria interessante realizar um evento final em que ambas as turmas

 

pudessem expor seus trabalhos, lembrando apenas, que a outra turma estava trabalhando o gênero oral batalha de rimas, entretanto, entende-se que o sarau acabaria englobando essa prática também, e por isso o diálogo foi possível. 

A partir da aceitação por parte dos alunos para participar da atividade, mobilizou-se atividades que pretendiam ampliar os conhecimentos dos alunos acerca da temática, bem como, a leitura em sala de alguns cordéis como: “A sopa de pedra” (COSTA, 2010, s.p.) e “a árvore de dinheiro” (BUCCINI; CREDIDIO, s.d.). E a partir disso, entender o que é e como funciona um sarau. Os alunos se prepararam durante alguns dias, com escrita e reescrita, sempre sendo supervisionados pelo discente em estágio. O excerto abaixo exemplifica a escrita final de um dos alunos: 

“Era uma vez no sertão,

Um vaqueiro valente e forte,

Montado em seu cavalo,

Seguindo rumo ao norte.”

 

A partir da sugestão da professora supervisora, o evento foi alocado em um grande auditório que existe na escola Nossa Senhora das Graças, contando com a participação da outra turma, mencionada acima, de parte da equipe pedagógica da escola e de alguns professores que se disponibilizaram a participar do sarau. Para que houvesse maior envolvimento dos alunos com a prática, ofertamos, além da obtenção de nota, um prêmio surpresa para aqueles que se destacassem mais com sua escrita, usando como critérios a adoção da estrutura de rimas e dedicação para feitura do trabalho, bem como a apresentação, essa que contou com performances e figurinos próprios. Salienta-se que a participação do estagiário sempre foi focada na orientação e sugestão, sem jamais interferir na escrita criativa do aluno. 

Para realizar a apresentação final a partir de muito ensaio e preparo, foi escolhido o dia de encerramento do estágio. A ação inicial, dada a tensão existente por parte dos alunos, foi feita pelos estagiários, abrindo com falas motivacionais, em que falou-se sobre as trajetórias de vida que os levaram até ali, permitindo aos presentes, não só ter a dimensão do esforço, mas de também fazê-los entender que todos são capazes de buscar um futuro digno, salientando que em muitos casos (não todos) a universidade é a porta de entrada para isso. 

Quando chegado o momento de se apresentarem, as apresentações foram intercaladas entre uma apresentação de cada turma, visando criar um momento de interação entre todos e para que o foco não se voltasse para apenas uma das turmas. Os estagiários e professores presentes colaboraram para que todos se sentissem à vontade para se apresentar, garantindo uma recepção adequada para cada um dos alunos. 

Ao final, constatou-se de imediato que as práticas, textos, abordagens e metodologias empregadas elevaram a qualidade do objetivo que pretendia-se atingir. Acredita-se que os horizontes de aprendizagem foram ampliados, bem como, o desenvolvimento de outros aspectos como a oralidade, socialização, leitura e disciplina ao desenvolverem seus textos.  

 

DISCUSSÃO  

 

Refletir sobre o ensino de literatura é fundamental no atual cenário educacional do Brasil, sobretudo a prática do sarau. Desta forma, objetivou-se levar conhecimento valoroso acerca da literatura, interpelada pelo sarau, afim de que os alunos pudessem revelar sua criatividade de forma livre, criar sentidos próprios e protagonizar momentos oportunos para sua formação. 

Durante a realização do Estágio Supervisionado em Literatura e o Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa, usufruímos como meio, a prática do sarau para alcançar metas superiores como a apreciação da literatura e da estética do cordel. Contudo, o maior objetivo pessoal alcançado foi a aproximação entre professor e aluno, que se dá a partir da democratização da literatura, fazendo com que os alunos saibam que ela é um direito de cada um, bem como afirma Candido: “[...] frui-la é um direito das pessoas de qualquer sociedade, desde o índio que canta as suas proezas de caça ou evoca dançando a lua cheia, até o mais requintado erudito que procura captar com sábias redes os sentidos flutuantes de um poema hermético”. 

Nesta perspectiva, adotaram-se procedimentos metodológicos que demonstraram o gênero oral sarau como facilitador, oportunizador e deflagrador de momentos de interação entre professor, aluno e língua profícuos, prazerosos e significativos.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS  

 

Para iniciar as considerações acerca da atuação, pode-se concluir que a ferramenta de trabalho empregada: o texto literário, surtiu efeitos esperados e inesperados. Esperados no sentido em que havia uma pré-disposição dos alunos a participar ativamente das aulas, como observado no momento que antecedeu a regência, e inesperado quando se trata da maneira como envolveram-se com as práticas. 

Talvez para um professor de longa carreira, o segundo item não o surpreenderia, no entanto, para um estagiário, em sua primeira experiência com sala de aula, é de fato um momento em que olhar de professor o interpela pela primeira vez e jamais será perdido. 

As práticas pedagógicas e metodologias empregadas e expostas no presente artigo, revelam ao leitor a importância do professor preparado em sala de aula, e isso se dá nos mais diversos ambientes, seja durante uma aula como também em assuntos extraclasse que revelam a necessidade de se estar amparado por conhecimentos prévios e boas orientações, como é o caso da aqui regência relatada. 

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

 

BUCCINI, M.; CREDIDIO, D. A árvore do dinheiro. In: Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2p7gMAPwcaU&feature=related>. Acesso em: set. 2023. 

 

CÂNDIDO, Antônio. A educação pela noite & outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.

 

COELHO, Rogério Meira. (2017). A palavração: atos político-performáticos no Coletivoz Sarau de Periferia e Poetry Slam Clube da Luta Dissertação de Mestrado em Artes da Cena. Escola de Belas Artes, UFMG, Belo Horizonte. 

 

COSTA, Camila Percília Alves de Carvalho. A sopa de pedra.  In: Blog Educadora em

Aprendizado, 24        de        setembro         de        2010.   Disponível      em: <http://educadoraemaprendizado.blogspot.com/2010/09/cordel-sopa-de-pedra.html>. Acesso em: set. 2023.

 

DOLZ, Joaquim; SCHENEUWLY Bernard. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e Org.: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, [1996] 2004.

 

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. 

 

______. DIONISIO A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 

 

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.

 

SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.

 

SOUSA, Ricardo Ferreira de; SOUZA, Neila Nunes de. Criando, contando e (en)cantando: composições de interação poética. In: Revista Prática Docente. v. 5, n. 3, p. 1612-1626, set/dez 2020. Disponível em:

<https://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/download/415/406>. Acesso em set. de 2023.

 

TRAVAGLIA, L. C. et alii. Gêneros orais – conceituação e caracterização. In: Olhares & Trilhas. Uberlândia, vol. 19, n. 2, jul./dez. 2017.

 

[1] Acadêmico do 3º ano do curso de Letras-Português da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO,

Campus de Irati – PR. E-mail: 19020130008i@unicentro.edu.br

[2] Docente do Departamento de Letras da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO – Campus de Irati – PR. E-mail: reginamilleo@yahoo.com.br

[3] Acadêmico do 3º ano do curso de Letras-Português da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, Campus de Irati – PR. E-mail: 19021130002i@unicentro.edu.br

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