Sophia de Mello:
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Por: ANDREY A.
15 de Janeiro de 2025

Sophia de Mello:

Vida, obra, curiosidades e outras coisas. Pela voz da Professora Natália Ferreira

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A palestra em questão, exibida pelo YouTube, referente a um dos episódios do evento “Sábados Literários”, inicia com uma breve apresentação da professora convidada, Natália Ferreira, realizada pelo Professor Dr. Edson Santos Silva.

- O Professor Edson destaca, inicialmente, a dimensão humana da Professora Natália, que, ao contrário de muitos acadêmicos, transmite seu conhecimento de uma maneira não arrogante.

A Professora Natália discute a vida de Sophia de Melo, que nasceu em 1919 e é de origem dinamarquesa, por parte de seu avô. A Quinta de Campo Alegre, comprada pelo pai de Sophia, é um local importante para sua poesia, pois é ali que encontra suas primeiras inspirações para escrever. Sophia de Mello Breyner Andresen casou-se com o jornalista e político, Francisco de Souza Tavares em 1946 e teve cinco filhos. Ela recebeu o grande prêmio da Sociedade Portuguesa de Escritores pelo “Livro Sexto" em 1964. Após a Revolução dos Cravos em 1975, a escritora foi eleita para a Assembleia Constituinte pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, mostrando seu envolvimento na política.

A poetisa portuguesa também se destacou como contista, com obras como "Os três reis magos", e autora de livros infantis, como "A menina do mar" e "O cavaleiro da Dinamarca". Também traduziu obras de Dante Alighieri, Shakespeare, entre outros. Foi membra da Academia de Ciências de Lisboa e recebeu o prêmio “Camões” e o prêmio “Rainha Sophia” em 2003, e faleceu aos 84 anos em 2004.

Os poemas de Sophia de Mello sobre o mar, foram colocados para leitura permanente nas zonas de descanso da exposição, permitindo aos visitantes absorverem a força de sua escrita enquanto estão imersos numa visão do fundo do mar. A continuação da palestra aborda a experiência pessoal da Professora Natália Ferreira com a obra de Sophia de Melo e a importância da poesia na vida e obra da escritora.

A Professora conta que estava dando uma aula sobre Camões em Laranjeiras do Sul no dia em que em que a estrela da palestra faleceu. Ela menciona que, mesmo em um local remoto, sua poesia estava sendo discutida, destacando a universalidade e imortalidade da arte.

A palestra então se volta para a discussão das "artes poéticas", que são reflexões dos poetas sobre seu próprio trabalho. A palestrante sugere que essas reflexões são uma parte crucial da prática poética, pois a teoria e a prática são interdependentes. Andresen é destacada por suas contribuições às artes poéticas. Em seguida a professora convidada traz uma citação da "Arte Poética II" de Sophia, que expressa a ideia de que a poesia não exige especialização, tempo ou trabalho, mas sim a "inteireza do ser" do poeta. Isso reforça a visão de Sophia de Mello de que a poesia é uma expressão profunda e pessoal do eu. A continuação da palestra aborda sua visão sobre a poesia e sua influência na cultura portuguesa.

A palestrante discute a visão da escritora sobre a poesia. Para a autora, a poesia exige a "inteireza do ser" do poeta, uma consciência profunda, uma fidelidade pura e uma intransigência sem lacuna. A poesia é vista como uma explicação do universo, uma convivência com as coisas, uma participação no real e um encontro com vozes e imagens.

Ferreira discorre que a poesia de Mello não fala de uma vida ideal, mas de uma vida concreta. Ela descreve a poesia como ângulo da janela, ressonância nas ruas, sombra dos gurus, aparição dos rostos, silêncio, distância, brilho das estrelas, respiração da noite, perfume de tília e orégãos.

A Professora destaca a beleza e elegância de Breyner, comparando-a à atriz Greta Garbo. A portuguesa foi fotografada pelos melhores fotógrafos de Portugal e caricaturada por vários artistas. Ressalta também que era bem relacionada na cena cultural de Porto e Lisboa. Era amiga de Vinícius de Moraes e participava da geração dos surrealistas, incluindo Manuel Alegre e Mário Cesariny. Em seguida, Ferreira faz menção de que Sophia de Mello era uma figura importante na cultura portuguesa, tanto em termos de sua poesia quanto de sua presença na sociedade. A continuação da palestra aborda a influência de Sophia de Mello na cultura portuguesa e sua conexão com o mar.

A escritora portuguesa foi retratada por Árpád Szenes, marido de Vieira da Silva, e era amiga de Cecília Meireles. Ela também era parte do mesmo círculo de amizade que Vieira da Silva. Ferreira conta que Sophia de Mello teve cinco filhos, e atualmente há uma disputa sobre seu acervo e herança.

Mello era conhecida por seu trabalho árduo, muitas vezes acompanhado de café e cigarros. Ela foi fotografada por Eduardo Gageiro, um renomado filósofo e fotógrafo. Viajou para a Grécia com sua amiga Agustina Bessa Luís. Também era amiga de Eugénio de Andrade e frequentava um bar importante no Porto. Visitou o Brasil, incluindo o Rio de Janeiro, a Bahia e Brasília, e escreveu um poema sobre Brasília, que é muito apreciado. Um dos temas mais importantes em sua poesia é o mar. Ela tem uma frase famosa: "Quando morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar". Ela também escreveu o poema "Mar", onde diz "metade da minha alma é feita de maresia".

O "Livro Sexto" é destacado como uma obra importante de Sophia, e contém o poema "Exílio 62". A continuação da palestra aborda a conexão de Sophia de Mello com o mar e a Grécia, e a complexidade de sua poesia.

Sophia de Mello expressa um sentimento de exílio em sua poesia, mesmo quando a pátria que temos, parece perdida. Ela vê o mar como um símbolo de exílio e a luz como algo grave. Sua poesia é notável por sua musicalidade. Quando lida em voz alta, parece que estamos dançando ao ritmo de suas palavras, bem como conta a professora Natália Ferreira.

O mar é um tema recorrente em sua poesia. Ela explora seus vários componentes - sal, areia, sol, água, vento - e mesmo quando o mar não é mencionado diretamente, a luz e a clareza de seus versos lembram uma tarde na praia. Também é conhecida por retomar e recuperar a mitologia e as paisagens gregas em sua poesia. A Grécia, com suas praias profundas, mar azul profundo e status como berço da civilização, é uma de suas paixões.

A claridade é um aspecto importante de sua poesia. Nela vemos dois tipos de claridade - uma clara e solar, e outra mais ofuscada e embaçada. Ferreira destaca que essa complexidade merece um estudo aprofundado.

A continuação da palestra aborda a complexidade da poesia de Sophia de Mello e a dedicação necessária para apreciá-la. Sua poesia é notável por sua dualidade, incorporando elementos tanto apolíneos (diurnos) quanto dionisíacos (noturnos). Isso é refletido em sua poesia marítima, que explora vários aspectos do mar. Sua escrita também é rica em referências históricas e culturais, exigindo do leitor um esforço para pesquisar e entender essas referências. Isso pode envolver a leitura em pé, sentando e levantando para buscar informações em uma biblioteca, assim como comenta Natália Ferreira.

A professora convidada destaca que a leitura de poesia é um trabalho prazeroso, mas que exige esforço. Ela compara a leitura de um poema à entrada em um ringue, sugerindo que é uma atividade que exige dedicação e comprometimento. A ideia de uma "túnica sem costura" é usada para descrever a escrita poética de Andresen. Isso sugere que um poema é uma entidade única e indivisível que não tem começo nem fim.

A aula segue com a ideia de que a leitura de um poema exige uma resposta do leitor. Para realmente apreciar um poema, o leitor deve estar disposto a dar algo em troca. Em seguida, Ferreira aborda a dedicação necessária para escrever poesia e a abordagem única de Sophia de Mello para sua arte. A poesia é vista como um trabalho, assim como qualquer outra profissão. A Professora Natália Ferreira cita Fernando Pessoa, que disse que a poesia é 90% trabalho e 10% inspiração. A poesia de Mello é subjetiva e cheia de referências afetivas pessoais. Ela canta sobre seus sabores, dores, reações, afetos e desafetos. Embora tenha vivido no século 20, um período em que o surrealismo estava em pleno vapor em Portugal, não pertence a essa estética. Ela tem alguns jogos geométricos abstratos que são meio surreais, mas sua poesia mantém uma estrutura formal clássica.

A continuação da palestra aborda a importância das palavras em sua obra e a complexidade de sua abordagem para a escrita. Sophia de Mello valoriza muito as palavras, que ela vê como a matéria-prima do poeta. Ela acredita que as palavras são o nome das coisas e que nomear um objeto é dar-lhe significado. Em sua obra vemos relações amorosas de uma maneira que pode parecer cruel ou não romântica. Ela vê o amor como uma jornada através do "deserto do mundo", enfrentando o terror da morte e buscando a verdade.

O poema "Para atravessar contigo o deserto do mundo" é discutido. O poema fala sobre a entrega de si mesmo ao amor, abandonando o próprio reino, segredo, noite rápida, silêncio, pérola redonda e seu oriente, espelho, vida e imagem. Ela não se preocupa com a rima e sua poesia é fácil de entender, ao contrário da poesia hermética de João Cabral de Melo Neto.

A exposição segue com a análise do poema "Para atravessar contigo o deserto do mundo", que é composto por quatro partes, cada uma com uma estrutura diferente. A primeira parte fala sobre a escolha de um parceiro e a caminhada ao lado dele através do deserto do mundo. A segunda parte discute a afetividade e a segurança, que exigem um preço.

 A aula segue com a menção de que Sophia é o nome de uma das obras de Sophia de Mello. A obra, "O Nome das Coisas", é destacada como uma das mais importantes. Ela acredita que as palavras são o nome das coisas e que nomear um objeto é dar-lhe significado. A Professora sugere que a poesia pode ser uma ferramenta útil para ensinar em muitas áreas de estudo. A continuação da palestra aborda a visão de Sophia de Mello sobre a figura da princesa e a relação entre trabalho e identidade.

Sophia de Mello questiona a imagem idealizada de uma princesa, sugerindo que existem muitos tipos de princesas, cada uma com suas próprias lutas e desafios. Ela discute a ideia de que a aparência de uma princesa é o resultado de gerações de trabalho árduo e sacrifício. Para que uma princesa tenha uma postura elegante e uma aparência refinada, foram necessárias gerações de pessoas trabalhando em condições difíceis e cruéis. Natália Ferreira discute a ideia de que nosso trabalho molda nosso corpo e nossa identidade. Ela sugere que o tipo de trabalho que fazemos pode ter um impacto significativo em como nos vemos e como somos vistos pelos outros. Em continuidade, surge uma discussão sobre a revolução francesa e a transformação da identidade da nobreza. Durante a revolução, a nobreza foi forçada a abandonar seus luxos e privilégios, o que levou a uma mudança em sua aparência e identidade.

A sequência da aula aborda a visão de Sophia de Mello sobre a sociedade e a forma como ela usa a mitologia em sua poesia. A portuguesa critica a estrutura social que sustenta a riqueza à custa da pobreza, chamando isso de um "imenso desperdício". Ela é enfática em sua posição contra a desigualdade social. Ela também critica a ideia de uma "escola sem partido", sugerindo que é uma proposta absurda que revela uma falta de compreensão sobre o propósito da educação. Mello faz referência às Fúrias, personagens da mitologia grega que são conhecidas por sua vingança. Ela sugere que as Fúrias, que antes perseguiam criminosos e parricidas, agora preferem vítimas inocentes que de forma alguma as provocaram. Em sua poesia, transforma as Fúrias em personificações dos pequenos inconvenientes e frustrações do cotidiano, como o atraso de um ônibus ou um aspirador que não funciona. Ela sugere que essas "Fúrias modernas" são a "maravilha peculiar do mundo moderno".

Na sequência, surge a menção de um artigo de Clara Rocha, que discute a maneira irônica e provocativa como Sophia de Mello desconstrói e dessacraliza as Fúrias em sua poesia.

Sophia de Mello tem vários poemas sobre outros poetas, incluindo Camões. Ela vê a poesia como uma forma de diálogo com outros poetas e uma maneira de participar de uma tradição literária mais ampla. Ferreira menciona que a história de Camões é bem conhecida. Camões é um dos poetas mais famosos de Portugal e é frequentemente estudado nas escolas. Sua conterrânea, mas não contemporânea, vê Camões como um mestre da poesia e uma importante influência em seu próprio trabalho.

A palestra aborda a vida e a obra do poeta português Luís de Camões, destacando sua contribuição para a língua portuguesa. Camões é retratado como um homem de personalidade forte, que viveu uma vida tumultuada, incluindo um período de exílio na Índia. Apesar de suas dificuldades, ele é celebrado por sua obra-prima, "Os Lusíadas", que ajudou a moldar a língua portuguesa como a conhecemos hoje.

Camões é também descrito como um homem atraente e carismático, mas também brigão e mulherengo. Ele era conhecido por sua habilidade de se mover tanto nos círculos da corte quanto nas tabernas. No entanto, apesar de sua fama e contribuição para a cultura portuguesa, Camões morreu pobre. O rei concedeu-lhe uma pensão, ou "tensa", e um escravo para ajudá-lo a pedir esmolas.

A palestra também critica a maneira como Portugal e, por extensão, os países de língua portuguesa, tratam seus heróis culturais. Apesar de Camões ser reverenciado como um ícone da civilização portuguesa, ele morreu na miséria. A palestra sugere que isso reflete uma tendência mais ampla de desvalorização do patrimônio cultural. Em resumo, temos uma visão crítica e apaixonada da vida de Camões, sua influência na língua portuguesa e o tratamento que ele recebeu de seu próprio país. É um chamado à reflexão sobre como valorizamos e preservamos nossa cultura e história.

A palestra continua a explorar a vida e a obra de Luís de Camões, bem como a maneira como a sociedade valoriza (ou não) seus heróis culturais. A palestrante faz uma conexão com a crônica de José Saramago, destacando a ideia de que o que é mais valioso em nossa cultura muitas vezes é negligenciado ou subvalorizado.

A palestrante conclui com sua crítica, relacionando à situação atual, sugerindo que muitos dos problemas que Camões enfrentou ainda estão presentes hoje. Ela menciona questões como a falta de valorização da educação, a corrupção e a falta de apoio aos professores. Ela sugere que a sociedade muitas vezes prefere que as pessoas sejam "facinhas" e não questionem o status quo.

Em resumo, nesse momento a palestra oferece uma visão crítica e apaixonada da vida de Camões, sua influência na língua portuguesa e o tratamento que ele recebeu de seu próprio país. É um chamado à reflexão sobre como valorizamos e preservamos nossa cultura e história. Além disso, é um alerta sobre os perigos da complacência e da falta de valorização da educação e da cultura.

A palestrante discute a vida e a obra de Fernando Pessoa, um poeta português conhecido por suas múltiplas personalidades literárias, ou heterônimos. Pessoa é retratado como um enigma, um criador de civilização, e alguém que, como Camões, também enfrentou dificuldades em sua vida. Pessoa é conhecido por ter vivido um autoexílio, vivendo em si mesmo e criando uma rica tapeçaria de personagens literários.

A palestrante menciona que Pessoa foi dividido em quatro, referindo-se a ele mesmo e a seus três heterônimos mais conhecidos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Ela discute a ideia de que Pessoa, através de seus heterônimos, ousou não ser ninguém, criando um poema que é uma arquitetura, uma construção complexa de personalidades e ideias.

A palestrante também menciona o conceito de "cariátide", uma figura humana, geralmente feminina, que ornamentava a fachada de edifícios na Grécia antiga. Ela sugere que Pessoa, como uma cariátide, suportava o peso de sua própria ausência, invocando uma presença já perdida.

Esse tópico é permeado com uma discussão sobre as Cíclades, um conjunto de ilhas no mar Egeu que formam um círculo. Ela sugere que estas ilhas, como a obra de Pessoa, são um reflexo da civilização e da cultura.

A palestrante também discute a ideia de Pessoa como um viajante, sugerindo que ele estava sempre em movimento, sempre explorando novos territórios literários. Ela menciona a ideia de Pessoa como um "inquilino de um quarto alugado", sugerindo que ele estava sempre à margem, sempre à beira da sociedade.

A palestrante insere uma discussão sobre a chegada de Pessoa às "ilhas onde jamais viesse", sugerindo que Pessoa estava sempre buscando novos horizontes, sempre buscando novas formas de expressão. Ela sugere que Pessoa era como um explorador, sempre em busca de novas terras para descobrir.

A palestra continua a explorar a vida e a obra de Fernando Pessoa, destacando a complexidade de sua personalidade e a multiplicidade de suas identidades literárias. A palestrante compara Pessoa a um arquipélago, sugerindo que, assim como um arquipélago é composto por muitas ilhas distintas, Pessoa é composto por muitas personalidades literárias distintas.

Já se encaminhando ao final de sua aula, Ferreira, traz excertos de Pessoa, em que afirma ser “esparramado”, segundo ela, e que, Sophia de Mello também faz uso. Tratando-se de uma relação intertextual. Destacando que Mello, seria uma versão "positiva” de Pessoa. E encerra enfatizando a grandeza da escritora portuguesa.

 

 

 

 

 

 

  1. Comentários pessoais acerca da poesia de Sophia de Mello

 

“Mar Sonoro” é um poema belo e profundo de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX.

O poema começa com uma descrição do mar como “sonoro”, “sem fundo” e “sem fim”, sugerindo a imensidão e o mistério do oceano. A beleza do mar é retratada como algo que se intensifica quando estamos sozinhos, talvez sugerindo que a verdadeira apreciação da beleza natural requer quietude e introspecção.

A voz do mar é descrita como seguindo o “mais secreto bailar” do sonho do eu lírico, sugerindo uma conexão íntima e profunda entre o mar e o subconsciente do poeta.

Há momentos em que o eu lírico supõe que o mar é um “milagre criado só para mim”. Isso sugere uma sensação de admiração e maravilha diante da beleza do mar, bem como uma sensação de conexão pessoal e única com a natureza.

Em resumo, “Mar Sonoro” é um poema que explora temas de beleza natural, solidão, sonho e admiração, através da metáfora do mar. É um belo exemplo da habilidade de Sophia de Mello Breyner Andresen de evocar imagens poderosas e emoções profundas através de sua poesia.

A seguir, o poema em questão:

 

Mar Sonoro

 

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.

A tua beleza aumenta quando estamos sós

E tão fundo intimamente a tua voz

Segue o mais secreto bailar do meu sonho.

Que momentos há em que eu suponho

Seres um milagre criado só para mim.

ANDREY A.
ANDREY A.
Irati / PR
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