Construção, apogeu e declínio
em 01 de Fevereiro de 2021
A educação precisa abordar a realidade em que os alunos estão vivendo.
Para isso, as instituições de ensino devem incentivar o questionamento, oferecendo um espaço seguro para compartilhar, comunicar e vivenciar, para tanto, o que é preciso na volta às aulas em 2021?
- Continuidade do ensino híbrido (presencial e remoto), porém sendo necessário investimento mais efetivo em tecnologia e formação docente, porque cada modalidade tem suas particularidades para que o ensino seja bem sucedido;
- Retorno gradual da aulas presenciais, porém em escala de revezamento, para evitar aglomerações, ainda mais dentre crianças menores. E para tanto é necessário o foco em higienização e conscientização;
- Permitir às famílias à escolha dentre o retorno dos alunos na modalidade presencial, ou não, sem que a presença seja condicional à aprovação. E nesse sentido temos um desafio, pois ainda temos uma polarização grande no Brasil, em muito movida pelas fake news, que acabam por formar opiniões e dificultam o trabalho educacional. É preciso estabelecer regras para esse retorno presencial, deixar como facultativo, provavelmente gerará mais problemas do que soluções;
- É momento de replanejamento da estrutura educacional, pensado a longo prazo. É fazer desse momento oportunidade de revisão (há muito necessária) para melhorias efetivas, modernas e permanentes:
educação não é só cumprir com a grade currícular, é desenvolver habilidades para a vida! A pandemia veio nos mostrar, nos confrontar, a importância de habilidades socioemocionais para o enfrentamento de crises, de situações adversas e em resolução de problemas!
Com criatividade, um futuro incerto se torna um futuro "e se...?"