Mindfulness: entenda o que é a prática da atenção plena
em 30 de Maio de 2022
Quais são os nomes que estão por trás da construção de símbolos da engenharia mundial? Monumentos históricos que mexem com o imaginário de turistas no mundo inteiro, que sonham visitá-los para registrar uma foto considerada única?
No artigo de hoje, o Profes te apresenta algumas dessas mentes brilhantes que deram vida a uma ideia e tornaram o improvável em algo concreto!
Gustave Eiffel
1832 - 1923
País de origem: França
Gustave Eiffel foi um dos grandes mestres da engenharia, responsável pela construção de símbolos mundiais que recebem milhares de turistas todos os anos. Provavelmente, você já deve ter associado o sobrenome dele a uma de suas obras mais famosas: a Torre Eiffel.
Foi ele quem projetou a torre de treliça de ferro com de 324 metros de altura que se tornou ícone de Paris, na França. A Estátua da Liberdade, em Nova York, nos Estados Unidos, também ganhou vida a partir de Eiffel.
Graduado engenheiro químico pela Escola Central de Artes e Ofícios de Paris, o construtor passou a se interessar pela metalurgia ainda nos tempos de faculdade, especialmente por conta do aço, o novo material que, à época, vinha sendo empregado na construção civil devido ao seu potencial de resistência.
Sua primeira obra foi a Ponte de Bordeaux projetada em 1857, quando tinha apenas 25 anos. A partir daí, foi contratado para construir várias outras pontes e construiu grande notoriedade no segmento. Seu apogeu profissional se deu quando ele abriu seu próprio escritório, com a realização de projeto fora de solo francês.
Levam o nome de Eiffel, a Catedral San Pedro de Tacna, no Peru; a Estação Ferroviária de Santiago, no Chile; e o Farol de São Thomé, no Brasil.
O que faz um engenheiro civil? A gente te conta tudo aqui.
John Roebling
1806-1869
País de origem: Alemanha
Alemão naturalizado americano, o engenheiro civil John Roebling foi o pioneiro na projeção e construção de pontes suspensas por cabos metálicos. Uma de suas obras mais conhecidas e visitadas no mundo é Brooklyn Bridge (ponte do Brooklyn), em Nova York, nos Estados Unidos. Provavelmente você já deve tê-la visto em filmes e séries americanas.
A inovação proposta pelo engenheiro para esse modelo de construção faz com que parte da carga suportada pelas pilastras de uma ponte seja transmitida aos cabos de suspensão, gerando um sistema eficiente de dispersão de força e energia. Além disso, as pontes com essa estrutura dispensam um número grande de pilastras, o que diminui a necessidade de perfurações em terrenos alagados.
São várias as pontes nos Estados Unidos nesse estilo!
Robert Maillart
1872-1940
País de origem: Suíça
Robert Maillart foi um engenheiro suiço que também colaborou com inovações significativas na construção de pontes em arco no século XX, ao substituir o uso da alvenaria pelo concreto armado.
Foi o responsável pela construção da primeira ponte de arcos em Zuoz, na Suíça. A obra, à época, foi considerada revolucionária pelo modelo de construção e pelo resultado estético harmônico e delicado. Outra obra de renome é a Ponte de Schwandbach, em Schwarzenburg, conhecida como uma verdadeira obra de arte da moderna engenharia civil.
Elmina Wilson
1870-1918
País de origem: Estados Unidos
Elmina Wilson abriu as portas da engenharia para as mulheres nos Estados Unidos, reforçando a ideia de que elas podem desempenhar com maestria qualquer profissão. Ela foi a primeira mulher a concluir um curso de engenharia civil no país e a primeira professora a lecionar na Universidade Iowa, no centro-oeste americano.
Enquanto ainda era uma universitária, atuou como assistente na construção do projeto Marston Water Tower, um reservatório de água no campus da universidade onde estudava.
Depois de formada, trabalhou no escritório Purdy and Henderson, com sede em Nova York e especializado na construção de arranha-céus. Também foi engenheira estrutural na John Severn Brown Company.
Francisco Prestes Maia
1896-1965
País de origem: Brasil
Francisco Prestes Maia foi engenheiro civil, arquiteto, urbanista, professor e político brasileiro. Foi um dos responsáveis pela consolidação da engenharia no país e autor do plano de reestruturação da cidade de São Paulo, uma das grandes locomotivas econômicas do país.
Chamado de Plano de Avenidas de São Paulo, o documento definiu os padrões de expansão da cidade que prevaleceram até os anos de 1990. Pela primeira vez, um plano de urbanismo considerava nesse planejamento as áreas periféricas da cidade, não se restringindo apenas à zona central.
A partir do Plano, foram abertas largas avenidas de 35 a 50 metros de largura, como as avenidas Ipiranga e São Luís, além das ruas Maria Paula e Rangel Pestana e as praças Clóvis Bevilacqua e João Mendes. Foram construídas avenidas radiais para interligar a cidade e facilitar o acesso entre diferentes regiões. São elas as avenidas Tiradentes e Prestes Maia, 9 de Julho e 23 de Maio.
Maia também foi responsável pela urbanização do Vale do Anhangabaú, a construção do Estádio do Pacaembu e a Ponte das Bandeiras.
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