A Crise da Subjetividade

A Crise da Subjetividade

 A Crise da Subjetividade é marcada por uma nova forma de pensar. A nova ideia lança luz para a crise da razão. Com Descartes temos o sujeito como o centro para interpretar a si mesmo e as coisas além dele, as que nos rodeia. Em Descartes aprendemos que o sujeito é livre para fazer as suas escolhas.

No entanto, no final do século XIX, “os pais da suspeita”, Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud, lançam as bases da introdução da suspeita de como o homem (humanidade) pode duvidar da realidade objetiva (conhecimento e interpretação de tudo até então).

Com os pais da suspeita vamos ver mais uma vez a filosofia romperem com a limitação e abrir leques interpretativos. Freud vai chamar de feridas narcísicas acontecimentos como humilhação do tipo:

 * no século XVI, Copérnico tira a terra do centro do sistema solar;
* no século XIX, Darwin tira o homem do centro do reino animal;
* Freud tira o homem do centro de si mesmo;
* Marx a subjetividade deixa de ser o centro da história.

 Nas décadas seguintes vários intelectuais continuaram a reforçar que o homem perdeu o centro de tudo, de si mesmo, do reino animal, cósmico e histórico. “A morte do sujeito agora tem o trono.”

 Apesar dessas novas interpretações , o que podemos entender é que a interpretação da realidade continua.

 Agora adentramos no campo do impasse do ceticismo e o relativismo, ou seja, a descrença ou a interpretação subjetiva, a qualdepende do homem se ele acredita ou não. Ao vermos tal impasse, devemos lembrar de três pontos de interpretação a qual são: a pessoa, o lugar e o tempo.