Platão e sua filosofia
em 08 de Janeiro de 2024
Porque a bíblia é o livro mais popular do mundo?
Na bíblia sagrada, em suas muitas subdivisões, encontramos o (s) evangelho (s). Nele podemos compreender a suma importância de sua subsistência. Vejamos:
o evangelho é: único e pessoal, é as boas novas, é a conexão relacional entre min e Jesus, é a cura para a cegueira espiritual, é o objetivo universal para todas as pessoas em todo tempo, é o modo pelo qual vejo Cristo como meu salvador, uma maneira de me ver como pecador. (subjetivo)
O por que das afirmativas acima?
Identidade em Cristo: sou justificado Rm 8.1, sou adotado Jo 1.12, estou seguro Rm 8.38,39, sou livre Rm 6.5,6, sou incompleto Fl 1.6 e estou em Cristo 1Co 15.22.
A importância da bíblia sagrada é que ela nos mostra e em muitos idiomas que Jesus morreu por toda a humanidade. Nisso entendemos como o amor de Deus se manifesta a todos e isso se tornou conhecido em todo o mundo. Gutenberg no início da reforma protestante, no período da renascença, trouxe a primeira impressão de um livro ao mundo, a BÍBLIA SAGRADA. Isso tornou a bíblia o primeiro livro impresso do mundo. A bíblia que antes estava limitada ao Clero, agora é escrita em linguagem comum para os alemães pelas mãos de Martinho Lutero. Eis um pouco da história da popularidade da bíblia.
A bíblia não se torna somente popular, mas também um Patrimônio Nacional, Cultural e Imaterial do Brasil e da Humanidade.
Comissão de Cultura Projeto de Lei nº 1, de 2019
Artigo 1º - Declara a BÍBLIA SAGRADA como Patrimônio Nacional, Cultural e Imaterial do Brasil e da Humanidade.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das seções, 4 de Fevereiro de 2019. Responsável: Pastor Sargento Isidorio - Deputado Federal - AVANTE/BA.
A popularidade da bíblia se dá por várias frentes, entre elas está a crença de que a mesma foi revelada diretamente por Deus aos homens, a própria bíblia relata estes acontecimentos. Algumas referências: Jl 1.1, Am 2.1, Ob 1.1, Jn 1.1, Mq 1.1, 6.1, Sf 1.1, Ag 1.1, 2.1, Zc 1.1, Es 1.1, Ez 1.1-3, 3.1, 6.1, 7.1, 12.1, 13.1, 15.1, etc.
Alguns acreditam que a bíblia é o livro mais importante do mundo. Que a mesma tem transformado o mundo. O próprio Émile Durkheim declarou que pessoas que estão próximas a grupos “religiosos” (Durkheim estudava e pesquisava sobre a religião, tanto é que um dos seus principais escritos foi “O Suicídio”, o qual falou que pessoas que tem uma religião é menos propensa ao suicídio. No olhar de Durkheim, pessoas que não vivem em um isolamento tem menas chances de cometer suicídio.
Max Weber (1864-1920), indiscutivelmente o mais prestigioso teórico social do século XX, usou os cristãos (que acreditavam na bíblia), como base de análise social. Com isso Weber escreve uma de suas maiores obras “A Ética cristã e o espírito do Capitalismo”. Baseando-se na bíblia sagrada, esse grupo conhecido como calvinistas, trabalhavam fervorosamente acreditando que dando o seu melhor no trabalho, Deus seria glorificado. Esse Deus, é o Deus descrito na bíblia. (Observação: Deus, com letra maiúscula descrevendo o verdadeiro Deus em quem acreditavam, pois tem deus/deuses descritos na mesma bíblia, porém, com letras minúsculas).
Não somente os até aqui mencionados que foram pessoas que viram a importância ou da bíblia, ou do cristianismo que baseavam suas vidas/condutas na mesma, mas, grandes intelectuais como: Justino, Irineu, Clemente de Alexandria, Orígenes, Eusébio de Cesaréia, Atanásio, Basílio de Cesaréia, Gregório Nazianzeno, Gregório de Nissa, Sinésio de Cirene, João Crisóstomo e Cirilo de Alexandria. Todos estes foram teólogos e filósofos que viram o importância da bíblia e conciliaram fé e razão, ciência (filosofia) e “religião”.
Um outro grupo que engloba e acrescenta, é conhecido como os Pais Latinos, enquanto que os anteriores (acima), são conhecidos como os Pais Gregos. Vamos a lista: Tertuliano, Cipriano, Lactâncio, Ambrósio, Jerônimo, Agostinho e Boécio.
Tanto Martinho Lutero quanto Agostinho de Hipona, já eram filósofos antes de serem teólogos. Estes se converteram por presença e força (impacto), da bíblia que tem e vem convertendo muitos ao cristianismo, é um verdadeiro arrebatamento.
Os milhares de cristãos mortos indicam a importância da bíblia. Eles morreram por aquilo em que acreditavam. Se foram mortos por causa de Jesus e Jesus estava escrito na bíblia sagrada, e esse Jesus é o Cristo, o verbo, a palavra, esses cristãos morreram por causa da palavra que acreditavam.
Um certo escritor sacro, com muita sabedoria; assim escreveu: “Jesus Cristo é a figura central da história do mundo; este não pode esquecer-se d’Ele enquanto se lembrar da história; pois a história é a história de Cristo. Omiti-lo seria como omitir da Astronomia as estrelas ou da Botânica as flores, seria mais fácil separar, todos os raios da luz que atravessam os espaços e deles remover uma das cores primárias, do que retirar do mundo o caráter de Cristo”.
Anônimo
Natalle Wolchover, do portal Live Science, diz que a maioria dos historiadores cristãos e não cristãos – parecem concordar que Jesus realmente existiu. Mas ao invés de se basearem em relíquias antigas os arqueólogos e historiadores se baseiam na bíblia sagrada e em outros registros antigo.
Citação de Marcus Borg
Tácito, Romano do primeiro século, historiador respeitado no mundo antigo, mencionou “cristãos” supersticiosos (de Christus, que é Cristo em latim). Cristãos estes que sofreram nas mãos de Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Suetônio narra em – A Vida dos doze Cezar: “ Claudio expulsou de Roma os judeus que desejavam provocar tumultos”
Tácito.
Mara-Bar Serapião confirma que Jesus era conhecido como um homem sábio e maravilhoso, considerado por muitos como rei de Israel e foi executado pelos judeus, mas continuou Vivo nos ensinamentos de seus seguidores.
Mara-Bar Serapião.
Plinio, o jovem e a sua obra Cartas 10 ;96, verificou as primeiras práticas de adoração cristã, incluindo o fato de que os cristãos adoravam a Jesus como Deus e eram muito ético. Ele também inclui a referência ao Banquete de amor e a ceia do Senhor.
Plinio
Mariano de Samosata, escritor grego do segundo século, admite que Jesus foi adorado pelos cristãos, introduziu novos ensinamentos e foi por ele crucificado. Mariano disse que os ensinamentos de ensinamentos incluíram a fraternidade eu vi nos crentes a importância do amor deles em Deuse. Os cristãos viviam de acordo com as leis de Jesus, criam que eram imortais, características por sofrerem deboches da morte e por sua devoção voluntária, além da renuncia ao deus material.
Mariano de Samosata
Flávio Josefo em suas Antiguidades (historiador judeu), refere- se a Tiago “irmão do Senhor, homem sábio e é ilícito chamar de homem. Pois foi ele quem operou maravilhas ... Ele era o Cristo... ele surgiu vivo ao terceiro dia como havia dito aos discípulos e como havia sido profetizado sobre ele e ainda se diz que dez mil outras maravilhas foram relatadas sobre Jesus.
Flávio Josefo
Dito de Napoleão Bonaparte
Walter Brunelli, em Teologia para pentecostais comenta: “ ao ser preso na ilha de Sauta Helena, Napoleão Bonaparte escreveu a um amigo: “ conheço os homens e garanto-te que Jesus não foi simplesmente um homem”. E, no seu livro – Memorial d’Santa Helena, o Imperador que vencera tantas batalhas e agora estava ali naquela ilha, prisioneiro e vencido, reconheceu – “apaixonei as multidões que morriam por mim, mas era indispensável a minha presença, a chama do meu olhar, minha voz, uma palavra minha... Agora que estou em Santa Helena, só e exilado neste rochedo, onde estão os causadores de meu infortúnio, onde estão os que me acompanhavam, para onde foram os meus ministros, quem se recorda de mim, quem se move por mim na Europa, onde estão os meus parentes, onde estão os meus amigos, que absurdo e obscuro abismo tão grande entre a minha profunda miséria e o reino de Jesus Cristo, mais e mais louvado, a cada dia mais amado, e sempre e para sempre adorado em todo o universo.
Jesus não se apresentou ao mundo somente como o Messias prometido ao povo judeu, e sim como filho de Deus, como próprio Deus, que se fez homem e veio e habitou entre nós “cheio de graça e de verdade (1 JO 1.14).
(WalterBrunelli, teologia para pentecostais, pagina 13)
Religiões Dogmáticas
Para entender algumas religiões, precisamos entender seus dogmas. Geralmente seus dogmas são baseados em LIVROS que as religiões os tem como ESCRITURAS SAGRADAS.
No cristianismo tem a BÍBLIA SAGRADA.
O Islamismo tem o alcorão, escrito em árabe, com 6.200 versos, distribuídos em 114 suratas.
O budismo filosófico tem o Tipitaka, ou "três cestos," que estão escritos em pali, onde Buda relata sua doutrina. O udânia contém breves lendas sobre o Buda com a "palavra" final do iluminismo.
No hinduísmo antigo existem os livros dos Vedas. Foram escritos dois séculos a.C em sânscrito que contém a revelação originaria do hinduísmo, em volumes: o Rig Veda, este contém 1.028 hinos as divindades em 4 círculos ou madaras, Yagur Veda que é uma coleção para os sacrifícios, o Sâma Veda que são os feitiços, orações, rituais e encantamentos.
No taoísmo chinês tem o livro sagrado Tao Te Ching, ou "livro do caminho e da virtude."
Para estas religiões, estes livros são sagrados e inquestionavéis de onde surgem os seus dogmas.
Apesar das citações acima, a bíblia se sobresaiu muito mais. Ela se tornou para o mundo um dos livros mais traduzidos e lidos do mundo. A bíblia se tornou popular a muito tempo, as pessoas só não valorizam a bíblia.
Essas citações acima apenas mostram de uma forma indireta o quanto a bíblia sagrada se tornou popular e parte da vida das pessoas.
Parabéns pelo artigo.