Filosofia  Idade Média
Por: Diego N.
14 de Setembro de 2022

Filosofia Idade Média

Teologia e Filosofia

Teologia Ensino Religioso História da Igreja Religião Doutrinas da Igreja Vida e espiritualidade Aconselhamento Aconselhamento Bíblico Antigo Testamento Novo Testamento Ensino Médio

Filosofia

Idade Média

Dr. Diego do Nascimento Diniz
Graduado em dois Bacharelados em Teologia
Mestrado em Teologia
Doutorado em Teologia
Extensão Universitária em Psicologia Pastoral
Formado em duas Capelanias
Duas extensões em Apologética
Cursando segunda Licenciatura em Filosofia
Professor de teologia e filosofia
Escritor

 

A idade média ficou conhecida como a era da ideologia ou do medo. Nos séculos XII e XIV estavam acontecendo algumas mudanças, entre elas a tentativa da separação da teologia e filosofia. Giovani Fidanza, conhecido como São Beaventura ou Dr. Seráfico, foi um opositor do método Tomista Escolástico, com a morte de Aquino, Boaventura que era o seu opositor validou-se da oportunidade para tentar separar a filosofia da teologia. Boaventura temia que a filosofia se tornasse mais importante que a revelação.

Enquanto alguns usam da “ciência” para um bom benefício, outros tentam desmerece-lá. A filosofia desde o segundo século da igreja primitiva fez parte da apologética cristã, os primeiros patrísticos usavam dela em unificação a teologia para a defender, é a fé e a razão andando de mãos dadas, andando juntas. É o mesmo que os alunos e professores(as) andarem juntos a um mesmo objetivo. A palavra ensinar vem do latim e significa “estender a mão”, a palavra aprender vem do grego e significa “segurar com mãos firmes”. Professor (a) e aluno (a) andam juntos de mãos dadas há um mesmo objetivo.

Infelizmente nem todos pensam dessa forma, em uma cogitação mais moderada, além de São Boaventura, outros como os ingleses Roberto Grosseteste (1148-1243) e Roger Bacon (1214-1292), estes dois abriram caminhos para as ciências modernas se voltando para o naturalismo.

Outro inglês de destaque foi Guilherme de Ockham (1280-1349) ele trouxe uma distinção entre fé e razão. Para Ockham a filosofia era serva da teologia e estava obrigada a servi-lá pela força da fé.

Um filósofo britânico por nome Bertrand Russell (1872-1970) questiona os métodos usados por Aquino dizendo que são insuficientes para a sua extensa reputação.

A factual existência de tentativas ideológicas propagadas por alguns não invalidam a possibilidade unilateral de ciência e religião andarem juntas. A própria religião valida-se da ciência para ser propagada, os meios de transporte, tecnologias, as escolas usam da ciência para seus ensinos, a obscuridade no entendimento de muitos tem pesos significativos a ponto de enegrecer o entendimento, a forma que se entende por ciência e religião hoje não é da mesma forma que se pensava a quase dois mil anos.

Pensadores como Freud, Nietzsche, Boaventura, Roberto Grasseteste, Roger Bacon, Guilherme de Ockham, Bertrand Russell entre outros, não invalidam a unilateridade da ciência e religião, ambas podem ser consideradas como duas partes de uma mesma moeda.

R$ 60 / h
Diego N.
Betim / MG
Diego N.
4,5 (2 avaliações)
Tarefas resolvidas 2 tarefas resolvidas
Identidade verificada
  • CPF verificado
  • E-mail verificado
1ª hora grátis
Ensino Religioso Antigo Testamento História da Igreja
Graduação: Teologia (Faculdade Entre Rios do Piauí)
Sou professor de teologia há mais de oito anos. vamos aprender vários assuntos e disciplinas essenciais nessa área. estude conosco. Se aventure.
Cadastre-se ou faça o login para comentar nessa publicação.

Confira artigos similares

Confira mais artigos sobre educação

+ ver todos os artigos

Encontre um professor particular

Busque, encontre e converse gratuitamente com professores particulares de todo o Brasil