Filosofia Medieval cristã
Por: Diego N.
10 de Setembro de 2022

Filosofia Medieval cristã

Teologia e Filosofia

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Filosofia Medieval cristã

 

Neste marco da história, vemos uma conciliação mais sólida da filosofia e teologia surgindo em meio ao novo período histórico conhecido como idade média. Aqui podemos dividir em quatro (4) grupos para melhor entender os acontecimentos. Os grupos recebem os nomes de Padres Apostólicos, Padres Apologistas, Patrística e Escolástica.

 

O primeiro grupo chamado de padres apostólicos estã situados entre os séculos I e II, relativo ao início do cristianismo, quando os primeiros discípulos de Jesus começavam a propagar o evangelho que aprenderam. Entre eles se destacou Paulo que foi o sistematizador das teologias da igreja primitiva.

 

O segundo grupo ficou conhecido como os pais apologistas que surge dando continuidade a visão dos apóstolos e seus discípulos. Este grupo se situa entre os séculos III e IV, estes se empenham nas obras apologistas, são os defensores do evangelho assim como os discípulos de Jesus Cristo. Se destacaram aqui Orígenes, Justino e Tertuliano, (este último bate muito de frente com heresias criadas e casadas com um sofismo maquiado de teologia).

 

Já o terceiro grupo ficou conhecido como patrística no século IV ao VII. Aqui vai surgir a grande figura de Agostinho de Hipona, com características unificadoras de filosofia e teologia. Agostinho vai unir a filosofia de Platão um dos pais da filosofia da Grécia antiga com o cristianismo. Fé e razão passam a andarem de mãos dadas na ideologia desenvolvida por Agostinho.

 

A escolástica é o quarto grupo que surge. Estes aparecem nos séculos IX até XVI, que buscou uma sistematização da filosofia cristã. Aqui se destaca a filosofia de Aristóteles sendo usada por Tomás de Aquino. Aqui vamos ver um esforço voltado para uma teologia sistemática com temas como: a trindade, a encarnação do filho, liberdade e salvação, fé e razão, entre outros.

 

Um contemporâneo e opositor a Agostinho foi Pelágio. Este último dizia que as boas obras e boa vontade eram o suficientes para a salvação. Suas ideologias ficaram conhecidas como pelagianismo. No ano de 417 d.C o Papa Zózimo no concílio de Cartago condenou os ensinos de Pelágio e adotou os ensinos de Agostinho.

 

Outro ponto visto por Agostinho era a liberdade e pecado. A vontade para este teólogo, não era como os filósofos ensinavam, que a vontade está ligada ao intelecto, dessa forma diziam os gregos. Agostinho via a vontade como impulsos que nos inclinam ao mal/mau. Para os filósofos medievais a liberdade humana seria um vício que alimenta o pecado. Com isso Agostinho se opõe a visão de Sócrates que interpretava intelectualismo moral, que via no pensamento socrático-platônico a possibilidade por meio da razão e intelecto chegar ao bem.

 

Precedência da fé

 

Para Agostinho a fé está acima de tudo, em tudo que se crer, em parte pela fé entendemos outra é pela razão, mas nem tudo que se crê sempre poderemos entender. A razão é importante, mas a fé é mais importante. A fé antecipa uma compreenssão pois ela ilumina a mente, posteriormente a razão nos ajuda a compreender.

 

Influência Helenística

 

O podemos detectar nesse grande erudito, é que sua teologia parte muito de sua particularidade. Antes de sua conversão, Agostinho teve influências helenísticas, tendo contato com diversos conhecimentos e pensamentos. No maniqueísmo Agostinho aprendeu sobre uma dualidade travado e contínuo, visão essa que trouxe consigo, bem-mal, dia-noite, homem-mulher, etc. Nessa interpretação diz Agostinho que o ser humano é sempre inclinado para o mal/mau.

 

Do ceticismo permaneceu a constante desconfiança dos sentidos, ou seja o conhecimento sensorial. Do platonismo trouxe o entendimento que podemos entender a vida cristã pelo mundo das ideias. O conhecimento eterno, a verdade, estes deveriam ser buscados pelo intelecto, no mundo das ideias. Agostinho tinha uma concepção de que a “alma precisava de olhos” para ver e entender o transcendente, e isso é uma busca para a alma iluminada e nosso entendimento esclarecido.

 

Diego N.
Betim / MG
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