Filosofia pré-Socrática
Professor Diego Diniz
Estes viveram antes de Sócrates por volta do século VI a.C, são considerados os pais da filosofia ocidental. Estes preocupam-se com a natureza e não mais com as tradições míticas.
Para Heráclito, tudo está em constante mudança, daí sua frase "não nos banhamos duas vezes no mesmo rio."
Parmênides dizia que o ser humano é perfeito, completo e eterno.
Já Leucipo e Demócrito que eram filósofos atomistas diziam que o universo era constituído por átomos eternos, indivisíveis e infinitos e "seguem" movimentos completamente aleatórios.
Para Pitágoras a verdadeira substância era a alma, e ela esta presa em um corpo no qual encarna várias vezes para pagar por suas culpas anteriores.
Filosofia Clássica 470 a.C a 320 A.C
A filosofia da Grécia antiga teve em seus principais expoentes os sofistas e Sócrates
Sofistas contemporâneos de Sócrates como Protágoras e Górgias, eram pagos por seus alunos. Estes tinham uma visão de substituir a educação atual ou tradicional, que visionava a formação de guerreiros e atletas, por uma Pedagogia preocupada em formar um cidadão da nova democracia ateniense. Com estes, a arte de falar bem em qualquer área alcança grande desenvolvimento.
Nessa época a Metafísica também entra em cena, e junto a ela estão acompanhando o interesse por uma Politica harmoniosa e cidade justa, este era o apogeu da democracia e marcado pela hegemonia política de Atenas.
Conceito geral de filosofia cristã
O termo filosofia, vem de suas palavras gregas Phílos (amigo, amante) e Sophia (conhecimento, saber) e tem tantos "significados" quanto correntes filosóficas. O ser humano sempre foi um indagador constante sobre tudo e todos, e esse constante questionamento é a essência do pensamento filosófico.
Podemos definir filosofia em: uma busca pela sabedoria, um saber mais profundo, abrangendo várias áreas do saber.
Aristóteles, um dos fundadores da filosofia ocidental, este fez a separação entre mito e razão, dizendo que os filósofos dão razão daquilo que falam. Nesse sentido na filosofia ocidental, nasce a ideia da explicação racional das coisas.
Em seus primórdios, a filosofia abrangia várias outras áreas do saber como: medicina, história, etc. Mas com o passar do tempo, a filosofia se "separou" das demais áreas; como diria uma conhecida frase "o passarinho tem assas e quer voar".
Filosofia pós-Socrática de 320 a.C até o início da era cristã
Ceticismo, Epicurismo e Estoicismo: estes traduzem a decadência política e militar da Grécia.
O ceticismo foi a primeira grande corrente filosófica depois do aristotelismo.
Pirro, o principal representante da corrente do cetisismo falava que devido as limitações do espírito humano não podemos conhecer nada seguramente, Pirro também recusa toda dogmática.
Os cínicos como Diógenes e Antistenes são mais introvertidos, desprezando assim as conversões sociais para viver de forma primitiva.
Epicuro - os epicuristas diziam que da prática da virtude vem o bem. O prazer vem pela ausência de dor no corpo ou na alma.
Os estoicos como Sêneca e Marco Aurélio, se opõe contra o epicurismo, vivem de forma restrita a razão, mesmo que isso lhes traga dor.
No século III da era cristã, Plotino (205-270 d.C) pensa o platonismo na perspectiva histórica do Império Romano. As doutrinas neoplatônicas tem grande influência sobre os pensadores cristãos.
Filosofia Medieval identifica
Ao retomar as idéias de Platão, Agostinho (354-430 d.C) identifica o mundo das idéias com o mundo das idéias divinas. Entre os séculos V e XIII predomina a escolástica. Esse era um conjunto de doutrinas da Igreja Católica, sendo fortemente influênciadas pelos pensamentos de Platão e Aristóteles. Os representantes da escolástica estão preocupados em conciliar a fé e a razão. Uma corrente filosófica influente nessa época era a de São Tomás de Aquino (1225-1274) essa corrente dogmática ficou conhecida como Tomismo.
Filosofia Moderna
Em contraste a filosofia medieval, religiosa, dogmática e submissa a igreja, a filosofia moderna é profana e crítica. Segundo alguns tem-se o advento do Antropocentrismo.
René Descartes (1596-1650), criador do Cartesianismo, é considerado o fundador da filosofia moderna. Ele inaugura o racionalismo, doutrina que privilegia a razão, considerada o fundamento de todo o conhecimento possível.
Dentro dessa corrente se destaca: Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716).
Em Descartes surge a subjetividade, ou seja, o conhecimento do mundo, não faz sentido sem o sujeito que o conhece. O foco que antes estava no objeto, agora está no sujeito, da realidade para a razão.
o que Descartes esta dizendo é: "penso, logo existo". A questão aqui é: "ao duvidar da existência ao meu redor, descubro o meu pensamento, nisso me dou conta de que o meu pensamento é a maior prova de minha existência."
Além do racionalismo, as duas principais correntes filosóficas modernas são: o empirismo e o idealismo, movimentos que tem relação com a ascensão econômica e social da burguesia e com a revolução industrial.
No século XVII, o inglês Francis Bacon (1561-1626) crítica o método dedutivo da tradição escolástica.
A escolástica partia de um pensamento inquestionável.
Já o empirismo considera o conhecimento como resultado da experiência.
Thomas Hobbes (1588-1679), John Locke (1632-1704) e David Hume (1711-1776) seguem o mesmo pensamento de Francis Bacon.
Já no século XVIII, o racionalismo cartesiano e o empirismo inglês, preparam o caminho para o surgimento do Iluminismo, caracterizada pela defesa da ciência e da racionalidade crítica, contra a fé, a superstição e o dogma religioso.
Essas ações representam os interesses da burguesia intelectual e a influência na Revolução Francesa.
Voltaire (1694-1778) Kant (1724-1804) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são alguns que desejam fazer a Síntese do racionalismo e do empirismo.
Os filósofos renascentistas se concentravam em: o homem, a sociedade e a natureza.
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