Filosofianismo o amor ao cristianismo

Filosofianismo o amor ao Cristianismo 

Diego Do Nascimento Diniz

Introdução

No século VI a.C havia uma separação clara nas áreas do saber assim como temos hoje em nossos dias, por isso não seria algo anormal nessa época ver um filósofo como um líder religioso, matemático, isso para dar alguns exemplos.

Para entendermos melhor essas filosofias e suas escolas com os seus pensamentos, devemos entender que o mundo envolto de conflitos e guerras vieram a contribuir para outras abrangências, neste sentido, o que aconteceu foi que, em algumas regiões a economia caiu bastante obrigando assim o povo a desenvolver outro tipo de atividade economica, com essa visão e avanço os povos foram evoluindo, melhorando de vida (no sentido econômico-social). 

Com esse desenvolvimento este crescimento acarretou alguns pilares para o criticismo. O povo começa a usar da lógica para analisar várias coisas, acontecimentos, etc. Com isso começam a questionar as explicações Teogonicas existentes de sua época, aqui entendemos as sementes lançadas para o aparecimento da filosofia na grécia antiga.

Período pré-socrático -

A escola Jônica ou Milesiana

Physis do grego significando natureza

Este período é marcado pela Cosmologia, uma visão interpretativa natural e racional. Existiu nesse período 4 escolas fundamentais sendo elas a escola jônica, pitágorica, eleática e a pluralista. É chamado de período pré socrático devido aos antecessores ou contemporâneos de Sócrates. Estes tinham uma visão voltada para uma explicação sobre a origem de todas as coisas. Essas escolas em muito das vezes não se situavam na Grécia, mas em outras regiões.

Escola Jônica

A escola jônica recebe este nome devido aos seus filósofos morarem na Jônia ou terem nascido nesta região, que é uma colônia grega da Ásia menor. Os principais filósofos jônicos são: Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes e Heráclito.

Escola Pitagórica

Essa escola recebe este nome devido ao seu fundador que se chamava Pitágoras. Para esse filósofo a estrutura fundamental de tudo são os números. Na visão de Pitágoras houve a necessidade númerica para colocar limite no Áiperon. Nessa época era comum a mistura de certas crenças, ideias se mesclarem com o misticismo.

Esta escola acreditava que o corpo era a prisão da alma, o motivo da existência seria o de tornar a alma mais pura, nisso conseguentemente acreditavam na reencarnação que a cada vez que acontecia purificava mais a alma e os reencarnados a cada vez se elevavam. Era um tipo de visão espiritual da existência. Outros pensadores filósofos importantes nesse seguimento interpretativo foram: Filolau, Arquitas e Alcméon.

Escola Eleática

Este nome é derivado da cidade de Eleia, ao sul da Itália. Os principais filósofos desta escola foram: Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melisso. Não se preocupavam com uma interpretação naturalistica. Nisso vemos as primeiras brisas da concepção da Metafisica. Estes defendiam a existência de forma única, eterna, imultável, sem principio e sem fim, contínua e indivisível. Este grupo era conhecido como Monistas, movimento este que se opunham ao mobilismo de Heráclito. A escola eleática acreditava no pluralismo interpretativo.

Escola Pluralista

A escola pluralista fundamenta suas convicções na interpretação da junção de vários fatores contribuintes para um todo, ou seja, não existe para eles apenas um algo (matéria ou abstrato) que seja o principal objeto ou elemento para a existência de tudo que há no universo. Nesta escola inclui os atomistas, os pensadores Anaxágoras e Empédocles. Para os atomistas tudo o que existe é formado por átomos e vazio, que se repulsam para haver a construção da realidade existente.