
Platão e sua filosofia

em 08 de Janeiro de 2024
Os Pais Apologistas
Flávio Justino Mártir
Flávio Justino Mártir: nasceu na Palestina no início do século II, morreu mártir em 170 d.C. Se opos aos ensinamentos pagãos, considerado como o primeiro (1º) teólogo depois dos pais apostólicos. Dedicou toda a sua vida ao cristianismo. Em Roma abriu uma escola para ensinos cristãos. Teve algumas obras escritas, mas, apenas três chegaram até nós, duas apologias contra os pagãos e um diálogo com um judeu chamado Trifão. Foi decapitado após ter sido açoitado.
Além de teólogo, Justino também era conhecido como um filósofo, em sua caminhada acreditou concretamente e substancialmente que o evangelho era a verdadeira filosofia. Era um professor de filosofia, mas, se recusava a ser renumerado. Apesar de filósofo, nem todos o credenciam como sendo um interprete do cristianismo pelo ponto grego.
É inegavelmente certo que Justino foi muito influente, vemos isso nos que vieram posterior a ele como Tatiano e Atenágoras, estes aprendem com ele, alguns o posicionam acima de alguns mais antigos como Aristides e o pouco conhecido Quadratus. Apesar da, teologia de Justino, este era um pagão, e por meio da filosofia teve contato com cristãos e se converteu ao cristianismo, sua conversão provavelmente se deu em Éfeso, mesma cidade que escreveu sua obra intitulada Diálogo com o judeu Trifão. A apologia de Justino se baseava no amor cristão acima de tudo, já em sua filosofia, ele via esta como a forma mais profunda de se conhecer a Deus.
Para este apologista, Platão (427 a.C 347 a.C) estava completamente de acordo com o cristianismo, tanto é que mais tarde vai se auto declarar platonista. Justino apresenta Jesus Cristo como Deus e atacava a forma de ensinamento politeísta, para este apologista como para João, Jesus Cristo era o logos. Este filósofo conseguiu influenciar alguns alunos de tal forma que alguns chegaram a se tornarem professores como ele era. Além de ser teólogo e filósofo. Justino se preocupava com a obra missionária. Constantemente Justino tinha debates com Crescêncio um filósofo que atacava o cristianismo.
Justino julgava de forma concreta que a sua principal atenção deveria ser o A.T, e a interpretação deste. Este homem era inteiramente dedicado a pregação, pregava a todos para todos, não importava se pagãos, hereges ou cristãos.
Justino se indignava com a perseguição dos cristãos de sua época. No fim de sua vida se recusa a negar a Cristo e juntamente com seis cristãos pelas mãos de um prefeito por nome Rusticus (163 - 67 d.C). Este personagem é simples e claro, aberto e direto, acredita nas verdades bíblicas sem oscilar. Acreditava que a salvação dada por Jesus Cristo é para todos.