Patrística
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Por: Diego N.
10 de Setembro de 2022

Patrística

Matriz platônica para uso junto a fé

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Patrística

 

Matriz platônica para uso junto a fé

 

Os primeiros padres da igreja também conhecidos como patrística, grupo este que surgiu no século IV d.C, foram os responsáveis de dedicar suas vidas a conciliação de fé e razão. Este grupo passou a usar a filosofia greco-romana para elaborar seus escritos, o principal expoente desta visão foi Agostinho.

 

Santo Agostinho

 

Aureliano Agostinho (354-430 d.C) nasceu em Tagaste e morreu em Hipona, estas áreas pertenciam as províncias romanas da Numídia na África, região hoje pertencente a Árgelia. Na cidade da Numídia foi levado a Bispo da igreja católica. Era professor de retórica em escolas romanas, sob a influência dos escritos de Cícero (106-43 a.C) foi despertado para a filosofia, este tinha uma visão eclética da união entre várias escolas da época como platônica, aristotélica, hedonista, etc.

Mais tarde declinou para o maniqueísmo, visão da existência do bem e do mal, como uma luta incessante. Com o tempo Agostinho fica insatisfeito com o maniqueísmo e se divorcia dele. Passa a dar aulas em Roma e Milão, neste tempo entra em contato com o ceticismo e posterior ao neoplatonismo. Com variedades de informações e conhecimentos que experimentou, nasceu uma crise existencial dentro de Agostinho, nesse ínterim é tocado pelas pregações de Santo Ambrósio, bispo de Milão. Pouco tempo depois se converte ao cristianismo e passa a ser seu grande defensor.

Agostinho teve tempo para expor algumas visões como: a supremacia do espírito sobre o corpo, Agostinho via o espírito e a alma como sendo a mesma coisa, já o corpo era a matéria. Este teólogo via a alma como sendo criada por Deus para reinar sobre o corpo. O corpo pelo seu livre arbítrio, se colocaria contra a alma. Para este filósofo e teólogo, a verdadeira liberdade só aconteceria quando as ações humanas estivessem de acordo com a vontade de Deus. Outra visão é as boas obras ou graça divina (predestinação).

 

Ambrósio, homem que influenciou Agostinho tinha um certo receio, assim como outros, vejamos:

 

Ambrósio acreditava que o papel dos filósofos seria usar da filosofia e explicar o que era inquestionável (cristianismo) e nada mais. Nessas atitudes de Ambrósio não deixamos de ver um certo receio (medo) de que a filosofia por ser de origem pagã, poderia manchar a imagem do cristianismo, e este padre não estava só nessa visão, existiam outros com o mesmo medo, e isto era um tipo de porta aberta para novas heresias.

 

Como toda a humanidade está envolta de uma dualidade inseparevél, também teve os defensores a favor da união entre filosofia e teologia, fé e razão, pois viam na filosofia uma oportunidade como uma ferramenta a ser usada. Os defensores viam na arte da argumentação a possibilidade de ganhar as almas hereges e descrentes.

 

Diego N.
Diego N.
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Graduação: Teologia (Faculdade Entre Rios do Piauí)
Sou professor de teologia, filosofia, sociologia e humanidade e ciências sociais. Vamos estudar a palavra do senhor e abranger o conhecimento.

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