Transição da Idade Média para a Renascença
Por: Diego N.
14 de Setembro de 2022

Transição da Idade Média para a Renascença

Teologia e Filosofia

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Transição da Idade Média para a Renascença

Dr. Diego do Nascimento Diniz
Graduado em dois Bacharelados em Teologia
Mestrado em Teologia
Doutorado em Teologia
Extensão Universitária em Psicologia Pastoral
Formado em duas Capelanias
Duas extensões em Apologética
Cursando segunda Licenciatura em Filosofia
Professor de teologia e filosofia
Escritor

Essa transição está por volta dos séculos XIV e XV, da idade média para a idade moderna (ou também conhecida como baixa idade média ou idade média tardia). Várias mudanças estavam acontecendo. Mas como a maioria das transformações trás mudanças, isto foi acontecendo aos poucos, muitos resquícios da idade passada se manteve nessa “nova modernidade”. Por isso alguns historiadores usavam as nomenclaturas de idade média baixa ou idade média tardia, para tentarem serem justos nas interpretações corretas dos fatos, uma nova era se inicia passo-a-passo.

Entre as transições encontramos o fim do feudalismo para o surgimento do capitalismo, a mudança socioeconômica, o florescimento do comércio, o aceleramento da burguesia, (aqui gostaria de ressaltar que alguns historiadores apontam o surgimento da burguesia na época de Carlos Magno no século IX). Aqui a burguesia aparece com mais força.

Aqui o poder estava centralizado no rei, os primeiros estados modernos estavam sendo estabelecidos como França, Inglaterra e Portugal. O Absolutismo como força de poder político, o mercantilismo, navegações, expansão comercial marítima, também estão em vigor. Esse último estado deu origem a descobertas e colonização das Américas.

Em meio a esse grande impacto transformalista na Europa, surge o protestantismo se opondo aos dogmas considerados heréticos da igreja católica, a Europa estava unida em uma mesma fé, com a ação protestante há um rompante.

O protestantismo reconhecia que o trabalho é uma fonte legítima de riqueza e felicidade. Essa reforma trouxe de certa forma uma liberdade humana na forma de pensar (o que alguns vão chamar de livre agência, o que não é livre arbítrio).

Aqui vai surgir métodos científicos, a humanidade vai romper com os dogmas católicos e usar da razão e intelecto para estudar a natureza, o que os primeiros filosófos fizeram, analizaram a natureza e tentaram trazer aplicações e explicações naturais para certos acontecimentos. A igreja estava perdendo poder em várias frentes. O pensamento absolutista medieval era teocêntrico, agora há um declínio absolutista religioso, a qual acreditava que Deus estabelecia os senhores feudais, o clero, etc. A era antropocêntrica entra em vigor com grande força e passa a ser o centro.

Nessa rotação revolucionária surge um intelectual criando a imprensa, Johann Gutenberg em 1430 inventa a máquina tipográfica. Essa invenção dava suporte aos acontecimentos vigentes da época, ainda que poucos privilegiados sabiam ler, isso favoreceu os acontecimentos com pesos significantes. As artes, obras cientifícas, filosóficas, todas essas áreas atingiam um número maior de pessoas.

A mentalidade racionalista foi a precursora para lançar as bases do desenvolvimento cientifíco do século XVIII. “Toda” mudança e transformação gera resistência(s), e a nova forma de pensar sendo opositora ao pensamento medieval, sofreram perseguições, opreções e até mortes. Foi feita uma lista de livros proibidos para leitura conhecidos como Index. Aqui surge o tribunal da inquisição católica que surge matando ditos hereges por se oporem a fé e aos ensinamentos que não poderiam ser questionados.

A inquisição foi criada em 1232 pelo Papa Gregório IX, e se espalhou por regiões da europa como Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha. Esta no início ganhou força e depois de alguns anos foi “necessário” o (julgamento da igreja) voltar a tona com o movimento protestante no século XVI.

Nesse novo campo cientifíco vai aparecer um sacerdote e astrônomo polonês por nome de Nicolau Copérnico (1473-1543) com a teoria heliocêntrica. A igreja católica acreditava que pelo ser humano ser a coroa da criação de Deus, tudo deveria girar ao seu redor. Com a tese de Copérnico isso muda, pois seu método mostra que tudo girava ao redor do sol e não da terra. O novo pensamento baseado na observação e matemática ameaçavam os dogmas.

 

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Graduação: Teologia (Faculdade Entre Rios do Piauí)
Sou professor de teologia há mais de oito anos. vamos aprender vários assuntos e disciplinas essenciais nessa área. estude conosco. Se aventure.
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