Um diálogo com a sociologia

Um diálogo com a sociologia

* Onde? - em que lugar, em qual lugar;

* Quando? - tempo, ocasião;

* Por quê? - razão, motivo;

* Como? - na qualidade de, com caráter de, na posição de;

* Pra quê? - define objetivo, alvo, onde você quer chegar.

As perguntas acima servem como norteadoras para expandir a nossa compreensão de pensamentos de outras pessoas. Essas perguntas também são feitas pela polícia para desvendar crimes. Ao usa-lás podemos “dialogar” com os autores Auguste Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim, entre outros, para conseguir entender melhor suas posições e concepções de mundo e realidade social.

Tese, antítese e síntese

O filósofo Hegel criou um sistema analítico “infinito” que ficou conhecido como dialética, que é um processo espiral sobre o conhecimento, tendo o seu princípio chamado de tese ou ideia principal, essa seguida de uma que se colocaria contra ela com outra ideia, essa é chamada de antítese e no fim, na conclusão a síntase, essa passa a ser uma nova tese, por isso, espiral, algo que não tem fim. Quando se chega ao final, a pessoa ou as pessoas podem voltar questionando tudo novamente por várias e várias vezes. Por isso “infinita”.

* Tese: a tese é a afirmação, o ponto de partida, tema central do debate;

* Antítese: negação da tese. Tudo o que a tese não é;

* Síntase: negação da negação ou negação da antítese.

Em outras palavras:

Tese é a ideia central. A antítese é a negação da ideia central e a síntase é a negação da antítese ou uma nova ideia.