EXISTE BALANÇA PARA PESAR ÁTOMOS ?
em 02 de Junho de 2018
Foi Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) quem descobriu e batizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história. Isto ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes.
Estes raios são produzidos por um tubo no qual os elétrons são liberados, acelerados e induzidos a colidirem com uma substância adequada na qual será produzida a radiação X.
Este tubo é constituído por um ânodo e um cátodo envoltos por um invólucro de vidro no qual é feito vácuo. O cátodo consiste de um filamento de tungstênio que quando aquecido libera elétrons. Se fizermos o ânodo positivo com respeito ao filamento, esses elétrons serão atraídos ao ânodo e constituirão uma corrente de elétrons ao redor do circuito. Os elétrons adquirem altas velocidades, devido ao fato de não colidirem com moléculas de gás na sua trajetória. Ao colidirem com o ânodo formado por tungstênio e rênio, metais de alta dureza, raios X são emitidos.
Para as voltagens utilizadas em radiografias diagnósticas, menos de 1% da energia carregada pelos elétrons é convertida em raios X e mais de 99% aparece em forma de calor e deve ser removida do ânodo.
Os raios X são emissões eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível. Seu comprimento de onda vai de 0,05 ângstrom (5pm) até centenas de angströns (1 nm).
A identificação do número atômico.
Moseley descobriu que as freqüências dos raios-X produzidas pelo tubo dependiam do material usado no ânodo. Assim, cada elemento da tabela periódica produzia o seu próprio espectro de raio X característico.
Analisando as freqüências desses raios X, Moseley descobriu que elas podiam ser relacionadas com a localização dos elementos na tabela periódica. Ele foi capaz de atribuir um número inteiro para representar cada átomo – o número atômico (Z).
Rutherford e suas experiências permitiram a Moseley concluir que este número atômico representava o número de prótons no núcleo.