A leptina é um hormônio peptídico produzido pelas células adiposas com estrutura semelhante às citocinas. A leptina tem sua concentração aumentada na obesidade e animais que não produzem este hormônio tendem à obesidade.
Este hormônio age no controle de apetite; mas também age no controle de massa corporal, na reprodução, cicatrização, angiogênese e imunidade.
Sua ação é controlada pela insulina, glicocorticóides e citocinas pró inflamatórias....suas concentrações plasmáticas são sempre relacionadas à massa de células adiposas.
Alem disso, situações estressantes como jejum prolongado, fumo e exposição prolongada ao calor e frio intenso podem inibir sua secreção.
A leptina age reduzindo o apetite, aumentando a saciedade e portanto regulando a ingestão de alimentos; essa é sua função principal. Mulheres produzem proporcionalmente mais leptina do que homens, o que ao mesmo tempo justifica e explica porque mulheres come normalmente menos do que homens.
Também a leptina age na determinação da menarca de forma inversamente proporcional, qto maior o nível de peltina, menor a idade em que ocorre a menarca e baixas concentrações deste hormônio provocam desregulação do sistema reprodutor (sobretudo feminino).
Uma maior concentração de leptina no sangue promove efeitos oxidativos, pró inflamatórios, pró trombóticos e proliferativos de células, além de aumentar a pressão arterial. Deste modo, concentrações altas deste hormônio podem impedir a angiogenese e a cicatrização adequada de feridas. Este mecanismo metabólico justifica os problemas cardiovasculares de diabéticos; por exemplo.