Dentre os diversos fatores que causam a inflação, destaco o aumento de impostos. Por consequência do aumento dos impostos,

Economia
o preço dos produtos e serviços ao consumidor final se elevam. Como já sabido, o governo utiliza os juros para conter a inflação. Tal metodologia tem como princípio a oferta e demanda, pois com os juros altos, diminui o poder de compra do consumidor, logo, irá haver mais oferta do que demanda e por consequência os preços são reduzidos para que o mercado não pare. A dúvida é, como o mercado normalmente reage na "Queda de braço, entre a Inflação e a Selic" ?
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Rodolpho perguntou há 9 anos

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Professor Marcos F.
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Respondeu há 9 anos
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Olá Rodolpho.
Creio ser mas efetivo dividir o "mercado" entre quatro grandes segmentos:

1. setor produtivo: reagem muito mal. As altas taxas de juros tornam o setor de intermediação financeira muito mais atraente. O que vale mais à pena: investir uma determinada quantia em um negócio de alto risco com remuneração média do capital de 20% aa (podendo oscilar de -30% até +25% ou ganhar 14,15% aa com risco praticamente nulo ?

2. bancos e financeiras: bem, a principal receita dele vem dos juros

3. bolsas de valores e fundos de renda variável: mal, a taxa de juros compete pelos aplicadores de recursos

4. Investidores ( Pessoas Físicas, Institucionais, Empresas em geral, Estrangeiros
Outros: aguardam pragmaticamente. Se a inflação realmente ceder, os juros reais vão ser mais consistentes e eles tenderão a migrar para renda fica baseada nos títulos do governo, ampliando a tendência de desmonte do setor produtivo e de fortalecimento do mercado financeiro não especulativo . Caso a inflação não caia, a possibilidade de caos econômico e político aumenta, afastando qualquer investidor de qualquer aplicação no mercado brasileiro. Aplicações no exterior se torna uma opção bastante convidativa

Se ajudou, fique à vontade para curtir e escolher esta como a melhor resposta.

Obrigado.

prof. Marcos

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Professor William P.
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Respondeu há 9 anos
Uma leitura mais simples associa a inflação com a quantidade de moeda em circulação. Quanto mais moeda, menor o seu valor, pois ela se comporta como uma mercadoria, neste sentido a subida de tributação pode não ser o fator preponderante, depende de como o Estado decide realizar este recurso. Se este recurso é colocado em circulação a inflação tende a aumentar. Se o Estado mantém este valor em algum tipo de poupança, longe da circulação isso é uma pressão antinflacionaria. A taxa e juros por sua vez mostrará a tendência deste mercado a produção ou a especulação. Altas taxas de juros tendem a concentrar moedas nos bancos, retirando-as de circulação, sendo uma pressão antinflacionaria e são convidativas ao capital externo, ao mesmo tempo que minam o Estado. Por sua vez baixas taxas de juros levam a uma tendência de consumo, aquecimento do mercado produtivo leva a mais produção, mais salários ou seja mais inflação. A nível geral países do BRIC'S são bastante sensíveis ao mercado financeiro e a queda de taxa de juros é acompanhada com fuga de capitais em alguma escala. Enquanto as altas taxas tendem a trazer capitais externos mas como sabemos, no mercado de capitais a abundância é a falta, ou seja muitos capitais com alto juro, significa a muitos juros a serem pagos, a quebra gradual do Estado se configura.

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Doutorado: Educação (Universidade Estadual Paulista - UNESP )
Professora de humanidades. Pesquisadora, há 10 anos atuando na educação.