Modelo 1: Molde-se, nem tudo é para sempre, nem mesmo você.
Modelo2: Molde-se, nem tudo é para sempre nem mesmo você.
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Olá, tudo bem?
O primeiro modelo encontra-se correto: "Molde-se, nem tudo é para sempre, nem mesmo você".
Primeiro porque temos uma ordem [imperativo] na primeira oração. Depois, quando temos termos paralelos [paralelismo sintático], no caso, "nem..., nem...", deve-se separá-los por vírgulas.
Logo, nessa situação, temos, obrigatoriamente, de usar as vírgulas [gramaticalmente falando, claro].
Um fato interessante é o uso da zeugma [elipse de um termo - ou expressão - já dito anteriormente]: "[...] nem tudo é para sempre, nem mesmo você (é para sempre)]
Abraços,
Prof. Carlos Araújo.
Cara Fabiana,
Relativamente ainda à pontuação, seria mais adequado (mas não obrigatório, evidentemente) que depois de Molde-se fossem empregados os dois-pontos* no lugar da vírgula.
Molde-se: nem tudo é para sempre, nem mesmo você.
Os dois-pontos, além de introduzir uma citação ou enumeração, são utilizados antes de um esclarecimento ou explicação. Precedem também uma síntese do que foi dito antes. Exemplos:
No período por você apresentado - Molde-se, nem tudo é para sempre, nem mesmo você – foi omitida (está subentendida) uma conjunção explicativa (pois, porque...)**: Molde-se, pois nem tudo é para sempre, nem mesmo você. Ao se omitir a conjunção, o sinal de pontuação mais adequado para manter ou preservar a entonação apropriada são os dois-pontos. Vejamos abaixo exemplos:
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( * ) - Os dois-pontos correspondem, na escrita, a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação geralmente descendente, e cuja função é preceder uma fala direta, uma citação, uma enumeração, um esclarecimento ou uma síntese do que foi dito antes.
( ** ) - As conjunções explicativas (pois, porque) relacionam orações de tal sorte que a segunda encerra o motivo ou explicação (razão, justificativa) do que se declara na primeira.
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