Olá Brenda.
Os assuntos mencionados são amplos. Seria interessante você especificar algumas dúvidas, e assim, creio que serão mais úteis as explicações.
De qualquer forma:
FUNÇÃO POLINOMIAL
Toda função na forma P(x) = Anx^n + An-1x^(n-1) + ... + A2x^2 + A1x + A0 é considerada uma função polinomial, onde p(x) está em função do valor de x. A cada valor atribuído a x existe um valor em y, pois x: domínio da função e y: imagem.
O grau de um polinômio é expresso através do maior expoente natural entre os monômios que o formam. Veja:
g(x) = 4x^4 + 10x2 – 5x + 2: polinômio grau 4.
f(x) = -9x^6 + 12x3 - 23x2 + 9x – 6: polinômio grau 6.
h(x) = -3x^3 + 9x2 – 5x + 6: polinômio grau 3.
Em uma função polinomial, à medida que os valores de x são atribuídos descobrimos os respectivos valores em y [p(x)], construindo o par ordenado (x,y) usado nas representações gráficas no plano cartesiano. Observe:
Dada a função polinomial p(x) = 2x3 + 2x2 – 5x + 1. Determine os pares ordenados quando:
x = 0
p(x) = 2x3 + 2x2 – 5x + 1
p(0) = 2*03 + 2*02 – 5*0 + 1
p(0) = 0 + 0 – 0 + 1
p(0) = 1
par ordenado (0,1)
x = 1
p(1) = 2*13 + 2*12 – 5*1 + 1
p(1) = 2 + 2 – 5 + 1
p(1) = 0
par ordenado (1,0)
x = 2
p(2) = 2*23 + 2*22 – 5*2 + 1
p(2) = 2*8 + 2*4 – 10 + 1
p(2) = 16 + 8 – 10 + 1
p(2) = 15
par ordenado (2,15)
Polinômio nulo
Dizemos que um polinômio é nulo quando todos os seus coeficientes forem iguais a zero. P(x) = 0.
Identidade entre polinômios
Dois polinômios são idênticos quando todos os seus coeficientes são números iguais. Observe:
ax2 + (b+3)x +(c–7) ? –2x2 + 6x – 9
Para que esses polinômios sejam idênticos os coeficientes de mesmo grau precisam ser iguais, então:
a = – 2
b + 3 = 6 b = 6 – 3 b = 3
c – 7 = – 9 c = – 9 + 7 c = – 2
(a+2)x3 + (b-26)x2 + (c+6)x +(d-7) ? 2x3 + 5x2 + 2x - 9
a+2 = 2 a = 2-2 a = 0
b-26 = 5 b = 5+26 b = 31
c+6 = 2 c = 2-6 c = -4
d-7 = - 9 d = -9+7 d = -2
Fonte: PROF. Marcos Noé http://brasilescola.uol.com.br/matematica/funcao-polinomial.htm
INTERVALOS REAIS
Vou apresentar um estudo de sinais de uma função de 3º grau como forma de exemplificar o estudo de intervalos reais diante de uma função.
Uma equação do terceiro grau é uma função polinomial com 3 raízes. É preciso encontrar as três raízes, que é o lugar onde a função toca o eixo x (pode existir duas, uma ou nenhuma raíz).
Depois disso, é muito bom esboçar o gráfico da derivada dessa função (embora não seja preciso), pois ele te garante em quais valores a função do 3º grau está crescendo e em quais ela está decrescendo. (Em valores positivos da derivada, a função está crescendo, em valores negativos, decrescendo).
Exemplo:
Seja a inequação :
x³ - 2x² - x + 1 > -1
x³ - 2x² - x + 2 > 0
x²(x - 2) - (x - 2) > 0
(x² - 1)(x - 2) > 0
(x + 1)(x - 1)(x - 2) > 0
Sabemos que as raízes são -1 ; 1 ; 2, mas não sabemos em quais intervalos a função é positiva ou negativa. Ao invés de olhar a derivada, façamos algo mais lógico:
O primeiro dos números (seguindo a ordem do plano cartesiano) que zera a função é o x = -1. Antes dele, observamos que as funções possuíam valores negativos, pois (x + 1) era negativo, (x - 1) também e (x - 2) também (- - - = -). Agora, depois de x = -1, teremos:
+ - - = +
Até que cheguemos em x = 1, onde a situação se torna:
+ + - = -
Até atingirmos x = 2, onde teremos:
+ + + = +
Portanto, podemos afirmar:
(-Infinito ; -1) --> Negativa
(-1 ; 1) --> Positiva
(1 ; 2) ---> Negativa
(2 ; Infinito) ---> Positiva
Dessa forma, fica simples definir o conjunto solução:
S = {x pertencente aos Reais | (-1 < x < 1)ou(x>2)}
Fonte: Prof. Guill http://www.ajudamatematica.com/viewtopic.php?f=116&t=8178#p28736
Bons estudos,
Prof. Marcos Fattibene