Prezados, podem me tirar uma dúvida?
Preciso confirmar se a construção das frases seguintes é opcional ou não.
Qual forma está correta 1, 2 ou as duas?
1) Para imaginar, não extiste limites.
2) Para imaginar, não extistem limites.
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Carol, a construção correta e existem limites, pois o verbo tem que concordar com o sujeito.
Note que o sujeito da oração é a palavra "limites". Então o verbo "existir" é obrigado a se flexionar para o plural a fim de concordar com o sujeito.
Carol, não confunda o verbo "existir" com o verbo "haver". Lembre-se que o verbo "haver" quando está no sentido de existir nunca irá para o plural. Porém o próprio verbo "existir" tem que ir para o plural.
Assim, se na citada oração, você usasse o verbo haver, ficaria assim: Para imaginar, não há limites. (o verbo haver não pode ir para o plural)
Mas se no lugar do verbo haver, você colocar o verbo existir, a oração correta é assim: Para imaginar, não existem limites. (o verbo existir concorda com limites).
Espero que eu tenha sido claro. Qualquer dúvida, estou à disposição. Pode me chamar no endereço eletrônico abaixo.
Wagner L. Goes (dgwlopes@gmail.com)
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Carol, veja:
Para imaginar, não existem limites. - os limites não existem: verbo concorda normalmente com o sujeito no plural; registro informal.
Para imaginar, não há limites. - verbo impessoal, na 3a. p. singular, não importando o tempo verbal: havia / houve / haverá etc.; neste caso: suj. inexistente + verbo + obj. direto - há o quê? limites; registro formal
Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.
Carol,
A forma correta (e única construção possível com esse verbo) é a segunda, ou seja, com o verbo existir no plural, concordando com limites, que é o sujeito: "Para imaginar, não existem limites". É sabido de todos que para encontrar o sujeito basta fazer ao verbo a pergunta o que (para coisa) ou quem (para pessoa): O que não existe? - Limites. Não existem limites para a imaginação. Para a imaginação não existem limites.
Temos aí um caso de corcordância verbal, cuja regra geral estabelece: o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Não há que se confundir com o verbo haver - que é impessoal (sem sujeito) quando sinônimo de existir, ocorrer, acontecer - sendo utilizado apenas, neste caso, no singular. Exemplos:
...
Nos exemplos acima, vários acidentes e pessoas não são sujeitos, mas objetos diretos de houve e há, que são, nestes casos, verbo impessoal. E verbo impessoal não tem plural. Já o verbo existir é pessoal, isto é, tem sujeito, com o qual deve concordar, obrigatoriamente, em gênero e número.
"Não existem limites'
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