Dúvida nessas questões sobre nietzsche

Professor Nelson R.

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Respondeu há 3 anos

As forças apolínias e dionisíacas em Nietzsche se compreende como forças criadoras tanto âmbito cósmico como biológico. Se trata de conceitos do início de sua fase filosófica.

A moral do escravo é a moral do ressentido com a vida, prefere a compaixão e outros sentimentos que ele considerava como elementos contra a vontade de poder.

Nietzsche criticava o platonismo por causa do seu caráter niilista. 

Professor Matheus C.

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Respondeu há 3 anos

Oi, Leandra! Tudo bem?

Vamos lá. Em primeiro lugar é preciso que Nietzsche explora essas ideias no contexto da arte; mais especificamente, na criação da arte. Assim, todo artista possuiria, em algum grau, essas duas forças, que são opostas. Para compreender a natureza dessas forças basta entender a origem dos nomes a elas dados: a mitologia grega e, especificamente, os deuses Apolo e Dionísio. A força apolínea, inspirada pelas características de Apolo, é uma força comedida, racional e estruturada. Já a força dionisíaca, pela mesma razão, é uma força as emoções descontroladas, a busca pelos prazeres, a 'embriaguez'.
Como é possível perceber, essas duas ideias são aplicáveis a muitos contextos, visto que todos os indivíduos, em diversas circunstâncias, precisam equilibrar ou harmonizar essas duas tendências.

Nietzsche compreendia que existem duas concepções morais disponíveis: a do escravo e a do senhor. A primeira é aquela mansa, pautada em carinho, respeito e empatia. Por conta disso, ele acreditava que essa seria a moral das pessoas 'fracas', aquelas que podem ser escravizadas. A moral do senhor, por outro lado, é pautada pela ânsia de poder e o orgulho, ou seja, pessoas dessa moral teriam a tendência de serem dominadoras.

A principal crítica de Nietzsche a Sócrates é justamente a tentativa do grego de promover uma 'moral do escravo'.

É isso, querida! Qualquer dúvida é só chamar!