Estética tomista

Professor Marcos O.

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Respondeu há 3 anos

Olá, bem a princípio o tema relacionado a estética na idade média estava sempre relacionado sobre o prisma teológico, portanto tudo irá passar de uma especulação para uma verdade originária das escrituras. Com Tomás de Aquino, essa influente perspectiva só sofreu alguma “ruptura”, principalmente quando o Belo e o Bem são por este retirado da esfera ideal para a esfera dos sentidos, a estética segundo Aquino impulsiona as perspectivas posteriores, onde o Belo é objeto não da contemplação passiva, comum ao período medieval, mas, da sensibilidade. Deixando de ser um fenômeno “metafísico” para fazer parte da especulação das experiências vividas. No período medieval o Belo estava ligado à existência e só existia por conta do Bem (Deus) de onde procedia a simetria, a luz. O Belo não era visto sob a perspectiva de Hegel, representação artística, mas, como “emanações” da beleza divina. O Belo segundo o pensamento de Tomás é o fruto do conhecimento do intelecto que, no movimento de conhecer se une ao Bom, fruto da vontade. Em resumo: Na linguagem de Aquino “quando o Belo é conhecido à vontade atinge seu repouso”. A razão e a vontade humana são instrumentos para a compreensão estética da realidade. Quando Aquino desvincula o Belo do Bom e por sua vez os interpreta dentro das faculdades intelecto e vontade humana surge o impulso para a estética do renascimento; a busca racional do sentido, e ao mesmo tempo inclui os pressupostos de conhecimento intelectual e vontade logo, a estética tomista tem sua origem na participação de uma interpretação racional e não de uma inspiração puramente divina. Espero ter contribuído um pouco!!! Qualquer dúvida estou a disposição.

Professora Angélica I.

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Respondeu há 3 anos

Para Bayer (1993) que analisa São Tomás de Aquino quanto ao que toca a estética, afirma que o mesmo considera a arte como uma virtude.

Para os escolásticos a arte é uma virtude formada por pensamentos e ações voltados a criar atos e objetos que tornariam a vida melhor. Nesse ponto, podemos afirmar que o belo para o monge é aquilo que se adequa para cumprir sua finalidade. E, para que haja beleza na arte é preciso três características essenciais: a integridade ou perfeição, harmonia ou justa proporção e a claridade. (LOIDE NUNES, OLIVEIRA 2012)