Olá, Gleysson.
Primeiramente é importante que lembremos de uma das consequências da Lei da Gravitação de Newton: a atração de qualquer corpo extenso é numericamente equivalente à atração que se daria pelo centro de massa. Se inicialmente a trajetória é circular, quer dizer que o centro de massa, em relação ao receptor deste sinal descreve uma trajetória circular.
Após a colisão, o satélite passa a girar em torno de si mesmo. Aqui é necessário sabermos duas coisas: a colisão foi elástica ou inelástica (o objeto que colidiu com o satélite ficou grudado no satélite ou não?)? Sem este dado é difícil responder a pergunta. Vou supor que a colisão foi elástica já que, caso fosse inelástica, há quatro respostas possíveis!
Supondo então que o objeto não ficou grudado no satélite e este passou a girar em torno de seu próprio centro de massa, temos duas respostas possíveis:
1 - Se o emissor estava anteriormente no centro de massa do satélite, ele foi deslocado. Digo isto pois, se ele continuasse no centro de massa, a o sinal não faria esta "onda", já que o centro de massa não roda em torno de si mesmo)
2 - Se o emissor estava anteriormente fora do centro de massa do satélite ele pode ter sido deslocado ou não. Sendo ou não deslocado, ele poderia continuar fazendo a "onda".
Vê-se que esta questão não está muito "definida" abrindo brechas para diversas interpretações. Mesmo assim, o raciocínio que eu acredito que seu professor tomou é:
Colisão elástica, emissor inicialmente no centro de massa e emissor com massa desprezível (se a massa dele não for desprezível seu deslocamento mudaria a posição do centro de massa). Está é a única forma de termos uma única resposta que é a de que o emissor FOI DESLOCADO.