Exercício: ''Um salão foi dividido para comportar três seções
eleitorais. Para organizar o espaço, uma pessoa que entendia um
pouco de matemática, utilizando o metro como unidade de
medida de comprimento, traçou um sistema de coordenadas
cartesianas ortogonais a partir do centro do salão e, em seguida,
marcou os pontos correspondentes aos afixos dos números
complexos raízes da equação z^6
= −729i. Cada uma das três urnas
ficará em um desses pontos, de forma alternada: o ponto entre
duas urnas ficará desocupado. A área de cada uma das três seções
é determinada pelo quadrilátero de vértices na origem do sistema,
no ponto da respectiva urna e nos dois pontos adjacentes a este
e sem urna
A distância entre duas urnas e a área de cada seção eleitoral
serão, respectivamente, iguais a
a) e
b) e
c) e
d) e "
GABARITO: B
Poderia resolver?
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Boa tarde,
Em primeiro, tendo em vista que usaremos o plano complexo, escrevamos o número complexo na forma de coordenadas. Assim, sabendo que , temos que:
.
Como , temos de obter as seis raízes do número complexo w de forma a encontrar as coordenadas de seus afixos no plano complexo.
Sabemos, pela Fórmula de Moivre, que cada raiz é , para k natural .
Sabemos, por w estar contido na parte negativa do eixo imaginário do plano complexo, que .
Também sabemos que e, portanto, .
Assim, temos que cada uma das seis raízes para é:
.
Uma forma mais simples de imaginar no plano complexo é, sabendo-se que um afixo tem como norma a distância de seu ponto à origem e que as seis raízes tem o mesmo módulo (3), então as seis raízes têm afixos posicionados em uma circunferência de origem no centro do sistema cartesiano e de raio 3.
Além disso, como a diferença de ângulos entre afixos é a mesma (), então tratam-se de seis pontos sobre uma circunferência angularmente igualmente espaçados. Ou seja, temos um hexágono (seis vértices) regular inscrito numa circunferência de raio 3.
Assim, para conhecer a distância entre dois pontos alternados quaisquer, basta tomarmos um triângulo e calcularmos o seu lado oposto à origem.
Em sendo o ângulo no vértice da origem do sistema o dobro da diferença angular entre dois afixos, visto que estamos tomando duas diferenças angulares entre afixos, temos que . Por se tratar de um triângulo isósceles (há dois lados iguais a 3), temos dois ângulos também equivalentes (os opostos à origem). Assim, temos que os ângulos nos afixos do triângulo tomado são, por serem suplementares a :
.
Pela lei dos senos, temos que:
.
Para o cálculo da área, tomemos dois triângulos formados pela origem e dois afixos sucessivos (não alternados), que compõem o quadrilátero em que estamos interessados. Façamos isso para facilitar os cálculos.
Sabemos que o ângulo na origem desse triângulo é (diferença angular entre afixos sucessivos), bem como sabemos que seus lados adjacentes são 3. Assim, pela fórmula da área do triângulo , obtemos que:
Como queremos a área de dois triângulos desses, temos que a área é .
Em sendo a distância e área, respectivamente, e , a alternativa deve ser B.
Como é mais difícil imaginar sem desenhos a solução de um problema que na verdade é mais geométrico do algébrico, coloco-me à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.
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Ocorre que devemos ter z = a+ib, com a=0
Daí,
Devemos ter k = 2 de modo que
Donde torna-se que b = 3.
E inicialmente, devemos ter
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