Crase antes de nome geográficos

Português Crase

Bem-vindo a Atlântida ou Bem-vindo à Atlântida?

 

grata,

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Mayara perguntou há 5 meses

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Professor Miguel R.
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Respondeu há 5 meses
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Mayara, veja:

Vou a Atlântida. Volto de Atlântida.

Mas: 

Vou à Atlântida de minha infância.

Volto da Atlântida de minha infância.

Quando há artigo "a", determina-se o nome, portanto há sentido específico. Caso contrário, o sentido é genérico.

Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.

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Professora Luíza S.
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Respondeu há 5 meses

Para saber, uma dica que pode auxiliar é a substituição do substantivo feminino pelo masculino.

Ex: Bem vindo AO Catar. 
  Ao trocar o substantivo feminino pelo masculino obtém-se AO, então a variação no feminino deverá ser craseada. Então, o correto é "Bem-vindo à Atlântida".

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Professor Guilherme B.
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Respondeu há 5 meses
Nesse caso, Mayara, “bem vindo à Atlantida”. “Bem vindo AO clube”. “Bem vindo A São Paulo.” “Bem vindo AO Rio de Janeiro.” “Bem vindo à capital.” Sempre dependerá do caso. A ocorrência de Crase será analisada no caso de haver o verbo “ir”, o que não é o caso, mas importante entender: “Vou a Atlantida”. Ou “Vou à Atlantida.”? Um segredo para não errar é pensar junto com o verbo “voltar”. Ex.: Se vou À Bahia e volto DA Bahia, há crase. Ex.: Se vou A São Paulo e volto DE São Paulo, não há crase. No caso apresentado, volto DE Atlantida soa mais agradável aos ouvidos. Logo, “vou a Atlantida”. Espero ter ajudado! At.te, Guilherme Barbosa.
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Professora Aniele S.
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Respondeu há 5 meses
se vou a e volto da, crase há!

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Professora Luíza S.
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Respondeu há 5 meses

Para saber, uma dica que pode auxiliar é a substituição do substantivo feminino pelo masculino.

Ex: Bem vindo AO Catar. 
  Ao trocar o substantivo feminino pelo masculino obtém-se AO, então a variação no feminino deverá ser craseada. Então, o correto é "Bem-vindo à Atlântida".

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Professor José G.
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Respondeu há 5 meses
 

Os dicionaristas Aurélio, Houaiss e Sacconi são unânimes em registrar que o topônimo Atlântida aceita o artigo (vide verbete atlante). Se Atlântida não repele o artigo a (segundo elemento da crase) e o nome bem-vindo exige a preposição a (primeiro elemento da crase), tem-se que a forma correta (respondendo à sua pergunta) é:

Bem-vindo à Atlântida (a + a = à).

Veja bem: o emprego do acento indicativo de crase [o acento grave (`)] antes de topônimos (nomes de lugares) femininos depende de esses nomes aceitarem ou não o artigo definido a.

Em relação aos nomes de lugares (topônimos), sabe-se que uns aceitam artigo e outros não. Assim sendo, o emprego do artigo antes desses nomes e, por conseguinte, o acento grave, não pode ser indiscriminado. Por exemplo, Fortaleza, Brasília e Roma, não aceitam artigo (a menos que estejam acompanhados de determinantes). Assim sendo, antes deles não pode haver crase (a não ser que estejam, como dissemos, acompanhados de determinantes). Já os topônimos BahiaParaíba, por exemplo, exigem o artigo, podendo haver crase antes deles, se for o caso.

Para se saber se um topônimo aceita ou não artigo, há duas formas de se testar:

A primeira é construir uma frase em que esse nome figure como sujeito, a exemplo de: ”Fortaleza é a capital do Estado do Ceará”, ”Brasília é a capital do Brasil”, ”São Paulo é o maior estado brasileiro”; “A Bahia e a Paraíba são Estados do Nordeste; e o Rio de Janeiro, do Sudeste”.

Viu-se que antes dos três primeiros nomes não há artigo (a/o), ao contrário dos três últimos.

A segunda forma de saber consiste em se construírem frases com esses nomes utilizando os verbos “ir”, “vir”, “morar”, “passar”:

  • Eu vou para Brasília/Fortaleza/Roma
  • Eu venho de Brasília/Fortaleza/Roma.
  • Eu moro em Brasília/Fortaleza/Roma.
  • Eu passo por Brasília/Fortaleza/Roma.

 

Veja que em nenhum desses casos se utilizou o artigo, mas tão somente a preposição pura (para, de, em, por). Por outro lado, nos próximos exemplos verifica-se a presença do artigo:

  • Eu vou para a Bahia/Paraíba.
  • Eu venho da (de+a) Bahia/Paraíba.
  • Eu moro na (em+a) Bahia/Paraíba.
  • Eu passo pela (por+a) Bahia/Paraíba.

 

O topônimo aceitar ou não artigo é fator determinante para a existência ou não de crase antes deleSenão vejamos:

1) Em “Vou a Fortaleza” e “Vou a Brasília” não há crase porque tais nomes não aceitam artigo, a não ser que estejam determinados: Vou à bela Fortaleza. Dirigiu-se à Brasília de Juscelino Kubitschek.

2) Em “Vou à Bahia” e “Vou à Paraíba” há crase, porquanto tais nomes exigem o artigo “a”, e o verbo “ir” requer a preposição “a” (a + a = à).

 

EM RESUMO:

Crase

(à = a + a)

 

Se vou A e volto DA, crase há.

Mas se vou A e volto DE (), crase pra quê?

 

Vou à Bahia. Volto da Bahia.

Vou Fortaleza. Volto de Fortaleza.

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