Tenho uma dúvida em relação ao emprego da próclise ou da ênclise depois da conjunção "como".
Por exemplo: ' Não há como fazer ele feliz ' -> ' Não há como fazê-lo/o fazer feliz '
' Não há como soltar você daqui ' -> ' Não há como soltá-lo/o soltar daqui '
' Não sei como pagar você ' -> ' Não sei como pagá-lo/o pagar '
Se vocês puderem me ajudar, ficaria muito grato !
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Hélio, veja:
Emprega-se a próclise "quando antes do verbo há palavras que exercem atração sobre ele, como: conjunções subordinativas (quando, se, como, porque, que, enquanto, embora, logo que, etc):
Enquanto se maquiava, chorava tristemente.
Quando nos viu, afastou-se." (jurisway)
As "conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto". (normaculta)
No entanto, em seus exemplos, como o verbo está no infinitivo impessoal, emprega-se a ênclise.
Não há [como fazê-lo feliz]. - or. sub. subst. objetiva direta; feliz -> predicativo do objeto "lo"; fazer = infinit. impessoal
Não há [como soltá-lo daqui]. - idem; daqui -> adj. adverbial; soltar = infinit. impessoal
(eu) Não sei [como pagá-lo]. - idem; "lo" -> obj. direto de "pagar"; pagar = infinit. impessoal
Espero tê-lo ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.
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