Não vês, Nise, este vento desabrido,
Que arranca os duros troncos? Não vês esta,
Que vem cobrindo o Céu, sombra funesta,
Entre o horror de um relâmpago incendido?
Não vês a cada instante o ar partido
Dessas linhas de fogo? Tudo cresta,
Tudo consome, tudo arrasa e infesta,
O raio a cada instante despedido.
Ah! não temas o estrago que ameaça
A tormenta fatal, que o Céu destina.
Vejas mais feia, mais cruel desgraça;
Rasga o meu peito, já que és tão ferina;
Verás a tempestade, que em mim passa;
Conhecerás então, o que é ruina.
No soneto de Cláudio Manuel da Costa, percebe-se um eu lírico que
A) se vê envolvido por uma mulher sensível e bondosa
B) aceita a indiferença da mulher amada sem julgamentos
C) revela que o Céu é um refúgio para que ele e Nise vivam o amor
D) se realiza no sofrimento que a ausência da mulher amada provoca
E) recorre a elementos da natureza para revelar o tormento de seu espírito
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