O que foi a teoria do branqueamento, desenvolvida no final do século XIX.
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Então, por volta do início do século XX começaram a surgir pelo mundo todo teses eugenistas e que acreditavam no suposto Darwinismo Social. A eugenia seria a ideia de um estudo que defenderia certas qualidades que eram positivas no ser humano e valeriam a pena serem passadas para as futuras gerações, assim como haveriam caracteristicas negativas que "empobreciam" os genes e, portanto, os seres humanos com essas características "ruins" não deveriam se reproduzir para não darem continuidade a seus "defeitos. Ja o Darwinismo Social foi a teoria que aplicava os estudos de Charles Darwin da seleção natural e da evolução das espécies em seres humanos e sociedades, constatando que existiriam pessoas mais evoluidas que outras, indivíduos e sociedades "civilizadas" e outras "bárbaras" e que faria sentido que as mais "evoluidas" eliminassem o resto que não conseguiriam sobreviver no mesmo meio, em prol da "sobrevivencia dos mais fortes". Essas duas teorias estão altamente ligadas e já da para perceber que elas incentivavam e aprovavam divrsos tipos de preconceitos, sendo justificativas para o imperialismo, neoimperalismo e racismo.
Vamos lá então, sobre o racismo, mais especificamente, os eugenistas defendiam a ideia de que o homem branco europeu tinha o padrão da melhor saúde, da mais civilizado em comparação às demais “raças”, como a “amarela” (asiáticos), a “vermelha” (povos indígenas) e a negra (africana), sendo em todos os quesitos "superior". Assim, eles, com esses preceitos, defendiam o branqueamento racial, a ideia de que por meio da miscigenação seria possivel aos poucos ir branqueando a população, até que restasse apenas a etnia branca. Pensa assim, quando uma mulher negra e um homem branco (ou vice-versa) tem um filho, há a possibilidade desse filho nascer "mais branco" que a mãe, assim, se esse filho tiver um filho com outra pessoa branca, a criança vai nascer mais branca ainda e assim sucessivamente até que a maior parte da população fosse branca e que o sangue superior tenha "clareado" as demais raças. Nesse período, alguns intelectuais brasileiros incorporaram essas teses sendo o principal deles o antropólogo e médico carioca João Baptista de Lacerda. As teses racialistas, de modo geral, só foram desacreditadas, de fato, após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo por meio de congressos fomentados por organismos internacionais, como a ONU (Organização das Nações Unidas).
Como consequencia, no Brasil, a raça hoje é percebida de modo diferente do restante do mundo. As raças no Brasil podem ser definidas com as pessoas que estão na parte superior do sistema de classes como brancos e aqueles que se encontram na parte inferior da classe do sistema como pretos, podendo haver mobilidade quando se sobe na estrutura social, tal fenômeno só acontece no país, devido ao alto grau de miscigenação e ao fato do homem branco ser visto como o topo da hierarquia social.
Espero que tenha eu possa ter ajudado! Caso queira entender melhor ou precise de alguma outra ajuda nas matérias de humanas é só marcar uma aula comigo! A gente vai entendendo tudo juntos! Um beijo e bons estudos
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