A globalização e o estado

Sociologia
Precisou fazer um trabalho com o tema globalização e o estado, mas não consigo entender . me ajuda por favooor e ainda dps trm prova pra fazer desse assunto
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Beatriz perguntou há 6 anos

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Professora Ligia
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Respondeu há 6 anos
não tem como... vc tem que abrir teu livro e ler.... assim, a globalização meio que pode tornar tudo meio igual, sem a diferenciação local, tipo imagina que em vez de cada estado ter sua comida típica, todos comessem apenas o mac lache feliz... tipo nada contra as lanchonetes mas elas são iguais em todo lugar.... agora imagina a ONU querendo definir as leis que os países devem seguir sem respeitar as leis do estado brasileiro por exemplo.... poderia ter efeitos positivos e negativos, não acha? só vai estudando... tem um cara que fala sobre isso é o Milton Santos.

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Professor João R.
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Respondeu há 5 anos
Reposto a mesma resposta que formulei para uma aluna com a mesma pergunta: A preocupação com governabilidade e papel do Estado adquire centralidade com o fim do acordo de Bretton Woods, firmado pelos países do bloco capitalista no pós-Segunda Guerra. Temos que entender de um lado a faceta POLÍTICA e do outro ECONÔMICO de forma separada para melhor compreensão. Vamos fazer uma breve retrospectiva: A resposta à crise de 1929 foi a criação de um Estado de Bem-Estar Social ou Welfare State (configurado de forma desigual entre os países) que conciliava o desenvolvimento do capitalismo com interferência do Estado em políticas sociais. Por exemplo, na provisão de direito à habitação, educação pública, melhores condições de salário, etc. Com o fim da Segunda Guerra e o início da chamada Guerra Fria, o mundo se divide em bloco capitalista, bloco socialista e os não-alinhados. Para manter sua zona de influência, os países que lideraram ambos blocos realizaram medidas de ajuda econômica para os países membros. Entre essas medidas encontramos a criação do FMI (Fundo Monetário Internacional), BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) e o Banco Mundial, que foram criados nos acordos de Bretton Woods, em 1944, nos EUA. Para participar do bloco capitalista, e continuar emitindo crédito das instituições financeiras, os países que solicitam ajuda financeira para produzir obras de infra-estrutura, estrutura, entre outros. Além disso, o dólar ganhou status de moeda mundial, o que acabou transformando o Tesouro estadunidense em uma espécie de Banco Central do mundo capitalista, e este dinheiro seria lastreado em um valor material, no caso, o ouro. Com isso, podemos agora aprofundar sobre o tema. O fenômeno da globalização, ou "mundialização do capital" para o economista François Chesnais, é o que melhor caracteriza a economia internacional desde os anos 1970, isto é, desde a crise do Estado de Bem-Estar Social. A partir da iniciativa dos países líderes do bloco capitalista - EUA e Inglaterra - reunidas em uma série de medidas liberalizantes que marcará o período "neoliberal" que substituirá o Estado de Bem-Estar social. Estas medidas foram inauguradas no Consenso de Washington que eliminou o Acordo de Bretton Woods. Mais especificamente, retirava a premissa de que o dólar deveria ser lastreado em um ouro. Estabelecia assim a desregulamentação da economia, privatizações e liberalização do mercado financeiro e de trabalho. Para continuar usufruindo dos créditos cedidos pelas instituições financeiras, uma série de acordos e metas são estabelecidos em forma de cortes de gastos do Estado, austeridade fiscal, reforma da previdência/trabalhista e privatização de empresas estatais. Com isso, vemos que o Estado será reformado em uma nova roupagem, redesenhando a sua arquitetura institucional. Enquanto as políticas sociais são drasticamente reduzidas dando lugar ao maior protagonismo do mercado, impondo assim aos cidadãos supressão de direitos sociais e trabalhistas e austeridade fiscal (redução do gasto estatal com serviços públicos como saúde e educação). Isto é, assume o papel de estimulador do mercado. A globalização também requer a redução de barreiras alfandegárias em nome da competição internacional, esta medida tem como efeito o barateamento dos produtos importados, e após um determinado tempo, leva à quebra das empresas nacionais que produziam esses produtos. Lembremos ainda que a inserção dos países na economia globalizada se realiza de forma desigual e excludente, enquanto países como o Brasil possui uma enorme vulnerabilidade externa (probabilidade de pressões e choques da economia internacional) na medida em que apenas exporta uma pequena variação de commodities (como minério de ferro e soja, por exemplo) e importa capitais e bens de consumo de alto valor agregado. Estas medidas resultam em uma reprimarização da economia nacional, isto é, as indústrias nacionais perdem espaço para as importações e o agronegócio passa a ter maior poder na economia, na medida em que suas exportações equilibram a balança comercial (a diferença que há entre o total de exportações menos o total das importações). Um exemplo simples da importância desta balança comercial: o Brasil precisa extrair 13 toneladas de ferro (U$ 650,00) da natureza para comprar um único celular tipo iPhone (U$ 650,00). Mas o que o Estado tem a ver com isso? Ora, com a piora no cenário externo, a balança de pagamentos pode facilmente, entrar em déficit (devido à nossa vulnerabilidade externa), e este déficit é coberto com a emissão de dívidas públicas pelo Estado. A mesma dívida que é preconizada por uma série de medidas de redução dos gastos sociais, reforma previdenciária/trabalhista, etc. Isto leva à muitos estudiosos a caracterizarem a globalização como uma inclusão-excludente entre países centrais e periféricos no seio da economia capitalista.

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