Os teores de cloreto foram determinados em triplicatas em duas amostras de soro fisiológico, A e B, cujo teor máximo permitido pela ANVISA é 0,9% m/V. Para isso, 5,00 mL da amostra foram transferidos para erlenmeyer de 125 mL contendo cerca de 25mL de água com 10 gotas de sol. K2Cr2O7 a 5%, m/V, em seguida a solução resultante foi titulada com solução de AgNO3 0,1015 mol/L. A triplicata da amostra A consumiu 12,05 mL, 12,45 mL e 10,00 mL e da B 11,75 mL, 10,90 mL e 10,25. Determine o teor médio de cloreto em cada amostra.
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Oi Agata, tudo bom?
Vou demonstrar o raciocínio para a amostra A e você pode repetir para a amostra B, ok?
O primeiro passo é escrever e balancear a reação entre os reagentes:
AgNO3 + NaCl ? AgCl + NaNO3
Como temos o volume gasto de solução de nitrato de prata em triplicata, basta fazer uma média:
12,05 mL +12,45 mL + 10,00 mL / 3 = 11,5 mL
Como a concentração da solução de AgNO3 é 0,1015 mol/L podemos obter o número de mols de nitrato contidos do volume gasto de solução:
0,1015 mol de AgNO3 ______ 1000 mL de solução
nAgNO3 ______ 11,5 mL
nAgNO3 = 0,00116725 mol
A partir da estequiometria da reação, temos uma relação de 1:1 entre o cloreto e o nitrato, portanto a amostra A de soro contém 0,0116725 mol de NaCl em 5 mL. Em 100 mL, temos:
0,00116725 mol de NaCl ______ 5 mL
nNaCl ______ 100 mL
nNaCl = 0,023345 mol
Como a massa molar do cloreto é 58,44 g/mol, convertendo:
1 mol de NaCl ______ 58,44 g
0,023345 mol ______ mNaCl
mNaCl = 1,3642818 g > 1,4% m/v
Logo, o teor está acima do máximo permitido.
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